Ramo Cavalcanti Albuquerque de Lacerda no Rio de Janeiro

 

Ramo Cavalcanti Albuquerque [de Lacerda] no Rio de Janeiro, proveniente da 

Paraíba no século XIX.


INTRODUÇÃO


Esta listagem foi criada a partir de informações de fontes orais familiares do membro da família Cavalcanti de Albuquerque, Benedicto Cavalcanti de Albuquerque Lacerda, morador no Rio de Janeiro; também informações de membros da família Suassuna: Raimundo Suassuna em seu trabalho “Os Suassunas”, pdf., e nesta geração de Rachel Bezerra Suassuna, por e-mail á autora. 

Consultadas fontes genealógicas tradicionais e outras na mídia: Geni, Myheritage, sempre cruzadas e comparadas pelas datas. 

Fontes históricas: Dias Martins, Pe - Os Martires Pernambucanos - Typ. de F. C. de Lemos e Silva – PE; Cabral de Mello, Evaldo - A Fronda dos Mazombos, Cia. das Letras, 1995; Cabal de Mello, E. - O Nome e o Sangue, Cia. das Letras, S.P., 1989; Farias Braga, Hugo Paz de - “Campina Grande no Império”; dissertação na pós-graduação de Historia da UFCG. O blog http://www.ihgp.net/rau_ferreira/Relatos_de_Campina_Grande.pdf.

Citados nossos artigos: “Ideais Republicanos no Brasil Colônia”, “Os Suassuna, ramo dos Cavalcanti de Albuquerque” e “1817”, publicados no blog http://rosasampaiotorres.blogspot.com/

Fotos de nosso arquivo pessoal e da internet. Mais informações na bibliografia


Informações orais de Benedicto Cavalcanti de Albuquerque Lacerda à autora:

“O meu avô chamava-se João Alfredo Cavalcanti de Albuquerque e veio de Campina Grande para o Rio, mas quando não sei. Só sei que era o filho mais velho e brigou lá na Paraíba, pois era contra o tratamento que davam aos trabalhadores dos canaviais. Foi dentista, mas nunca cobrou por seus serviços e funcionário do Ministério de Educação e Cultura onde fez carreira e chegou a ser a segunda pessoa no Ministério. Era amigo de Villa-Lobos, por quem minha mãe tinha muita admiração, pois foi professor dela de música e canto. Ele trouxe os irmãos para cá também. Como te disse ele casou-se com minha avó Carolina Xavier e seus dois irmãos casaram-se com as irmãs dela”... “Meu avô era um homem alto 1,85m para época era muito elegante e culto. Eu cheguei a conhecer um pouco de sua grande biblioteca, ele e minha vó falavam francês, assim como minha mãe com quem aprendi também o amor pela França” (depoimento de Benedicto Cavalcanti de Albuquerque Lacerda à autora em 2019).

Com estas informações do amigo Benedicto sobre a saída de seu avó da Paraíba  tentamos localizar  um ramo de Cavalcanti de Albuquerque que tivesses saído do Recife e se estabelecido  em  Campina Grande, na Paraíba. Logo localizamos  os irmãos Alexandrino Cavalcanti de Albuquerque (f. 1894)  e  Francisco Cavalcanti de Albuquerque (f.1864), conhecidos como comerciantes de gado e escravos, produtores de açucar no engenho “Conceição”.  Alexandrino com duas filhas conhecidas em Campina Grande, Elvira e Hortência, possuiu grande escravaria e foi do partido Conservador, segundo a tese acadêmica de Hugo Braga e  blog nordestino  referido. 

  

   Ao estudarmos a listagem os principais ramos nativistas dos  Cavalcanti de Albuquerue haviamos observado que o prenome Alexandrino se repetia com frequênciaentre eles. Leonardo Bezerra Cavalcanti (III) (1737 - 1831) fora casado em sua primeira união com Catarina Alexandrina Pessoa Cavalcanti (1749 - 1809 ou 1760), filha de Manuel Camello Pessoa de Sá (1730) e de Luíza Lins da Rocha Wanderlay, da familia Lins Wanderlay – filha de Adriana Wanderlay (c.1648). 

    O nome Alexandrina ou Alexandrino continuou  a aparecer com frequência   no   ramo descendente de  Catarina Alexandrina. Nos  Lins Cavalcanti do engenho  Taipu, Paraíba, também uma Ana Alexandrino Lins de Albuquerque no começo do sec. XIX e, no Rio Grande do Norte curiosamente Alexandrino Felício Cav. de Albuquerque (fal. 1906)  oriundo do eng. Suassuna -  família muito ativa na Revolução de 1817.  Alexandre Felício foi bisavô do famoso escritor  Ariano Suassuna. Este  ramo Suassuna que em parte não foi enobrecido manteve  na descendência ainda vários Alexandrinos e Alexandrinas.  

Mariana Feliciana Correia de Albuquerque + Raymundo Francisco Salles [Suassuna]  

                                                                                           [Cavalcanti de Albuquerque]      

                                                        teve como filho                                           

                                          Alexandrino Felício Suassuna (1824-1906), casado com    

                            Joana Francisca Pessoa de Vasconcellos [Suassuna]

Esta senhora Mariana Feliciana Correia de Albuquerque (1) seria aparentada da matriarca do engenho Suassuna, Felipa Cavalcanti de Albuquerque, cuja mãe teria se chamado Luíza Bernarda de Melo, filha do mártir André Vieira de Melo, exilado em 1710 para Portugal (2).  Pelas datas acreditamos que Mariana Feliciana Correia de Albuquerque fosse aparentada dessa matriarca dos Suassuna, Felipa, possivelmente ligada ao engenho Suassuna pelo lado Correia, dos antigos donos deste  engenho (3). O parentesco Cavalcanti de Albuquerque pelo lado de seu esposo (4). 

 Assim ficamos surpresos pela coicidência da origem dessas duas personalidades, dois Alexandrinos economicamente potentes no sec. XIX, relizando as mesmas atividades com grandes negócios de transporte de gado. 

   E logo constamos, por uma tese acadêmica, que o dono de engenho “Conceição” na paríba, Alexandrino Cavalcanti de Albuquerque,  teria mantido relações de amizade com um parente -  outro Alexandrino  - Pedro Alexandrino de Barros Cavalcanti (5), filho do revoltoso desde 1817, José de Barros  Falcão Lacerda. 


DESENVOLVIMENTO

     

    Com estas constatações voltamos às propostas iniciais deste trabalho. Encontrar a linha Cavalcanti de Albuquerque [Lacerda] de nosso amigo Benedicto. 

     

   Segundo as informações orais de Benedicto seu ramo Cavalcanti de Albuquerque estabelecido no Rio de Janeiro seria oriundo da Paraíba no século passado por João Alfredo Cavalcanti de Albuquerque - um Cavalcanti de Albuquerque “sdegnoso” que deixou sua região por incompatibilidade com os seus, em virtude de maus tratos sofridos pelos empregados no canavial de propriedade paterna.

       Veio para o Rio no fim do sec. XIX, depois trazendo vários irmãos.

       Preparado e culto, falando francês, João Alfredo foi dentista sem nada cobrar, e como funcionário do Ministério de Educação e Cultura fez carreira chegando a ser a segunda pessoa no Ministério.  Amigo do famoso músico Villa-Lobos que foi professor de uma sua filha (12º filho de 13). Esta filha, Emilia Julia, também admiradora da cultura francesa foi casada com o celebrado compositor popular Benedicto Lacerda, mãe do nosso hoje informante Benedicto Cavalcanti de Albuquerque Lacerda da atual geração.

Com estas informações reforçadas pela tese acadêmica tentamos aproximar o núcleo familiar ao senhor de engenho da Paraíba, Alexandrino Cavalcanti de Albuquerque, que conseguimos localizar dono de engenho “Imaculada Conceição” em Campina Grande, na Paraíba.  Alexandrino Cavalcanti de Albuquerque (f.1894?) dono de engenho “Imaculada Conceição” em Campina Grande tinha como companheiro de atividades no negocio de transporte e venda de gado seu próprio irmão, falecido bem antes dele, Francisco Cavalcanti de Albuquerque (f. 1864).

   E hipoteticamente admitimos que este Alexandrino poderia ser o já conhecido Alexandrino Felício [Cavalcanti de Albuquerque] Suassuna, patriarca da família Suassuna não nobilitada, que também grande fora negociador gado, possuidor de inúmeras fazendas e teria sido denominado Sussuna por sua mãe Mariana num rompante de entusiasmo independentista, tida como sobrinha da matriarca dos Suassuna depois nobilitados, Felícia.

 

   Sabíamos que os pais desta matriarca do clã Suassuna, Gonçalo Francisco Xavier Ferreira de Sousa, falecido em 1783, casado com Luísa Bernarda de Mello (6), ela também de tradição nativista e republicana - filha do herói André Vieira de Melo, neta de Bernardo Vieira de Mello – pai e filho rebeldes que em 1710 haviam sido exilados e enviados presos em galés para Portugal, por lá falecidos (7).

 

    Assim sendo, informações de Geni e Myheritage cruzadas, outros perfis sempre comparados por suas datas, eis que na geração seguinte nos aparece uma segunda Bernarda - Bernarda Cavalcanti Albuquerque de Lacerda casada com José de Barros Falcão de Lacerda - que sabíamos agora ativo revolucionário de 1817 até 21 e 24. Essa Bernarda prima da matriarca dos revolucionários Suassuna, Felipa.

 

             Esta segunda Bernarda no sec. XVIII poderia ser a origem do ramo Lacerda dos nosso “João Alfredo” - ascendentes de nosso amigo Benedito Cavalcanti de Albuquerque Lacerda - ela filha de um irmão de Gonçalo, Nicolau Coelho Albuquerque de Lacerda, Sr Engenho de Santa Anna, casado com Maria Francisca da Conceição Vieira de Lacerda.

 

    E, neste caso Bernarda Cavalcanti de Albuquerque [Lacerda] por ser casada com José Barros Falcão de Lacerda poderia ser também relacionada ou parente do dono de engenho na Paraíba, Alexandrino Cavalcanti de Albuquerque, pois o filho dela, Pedro, levou também este nome Alexandrino e sabemos, por nossa fonte acadêmica, que manteve relações com este parente (8). Nossa fonte afirma que o dono de engenho Alexandrino Cavalcanti  de Albuquerque  manteve contato de negócio e proteção ou apadrinhamento com Pedro Alexandrino de Barros Cavalcanti, contato na corte  com este seu parente conferente da Alfândega do Rio de Janeiro

    

   A partir da identificação de Pedro Alexandrino de Barros Cavalcanti tornou-se relativamente fácil por fontes genealógicas chegar à linha Cavalcanti de Albuquerque “dos João Alfredo”, ascendentes  do nosso amigo Benedito.

 

      Manteve-se, entretanto, a dúvida inicial: seria Alexandrino Cavalcanti de Albuquerque, dono de engenho na Paraíba, o mesmo Alexandrino Felício [Cavalcanti de Albuquerque] Suassuna (1824-1906), filho da sra. Mariana, tida como sobrinha de Felícia? Pela família Suassuna atual temos mais algumas informações sobre Alexandrino Felício Suassuna, que também possuiu várias fazendas na Paraíba, inclusive “Fortuna” (RG) “Marcelina” e “Volta” (PB), na qual morava e faleceu, bem como tres casas -  inclusive uma casa-grande no Catolé do Rocha onde foi enterrado (norte da PB).

O próprio Raymundo Suassuna, primo do escritor Ariano, afirma:

 

...“Mais ou menos à mesma época, RAYMUNDO FRANCISCO DE SALLES SUASSUNA, homem dos bofes quentes, casou-se com MARIANA FELÍCIA SUASSUNA, nascida em Martins-RN. Era muito bonita, de estatura baixa, pele alva e corada, tinha cabelos lisos, castanhos claros, tão compridos que quase chegavam a arrastar no chão. Dessa união, houve 3 filhos: Alexandrino Felício Suassuna, Francisca e Maria Perpétua de Jesus (Bizinha). Alexandrino nasceu em Martins-RN, em 03/09/1824 e faleceu em 05/03/1906, morreu em uma de suas fazendas, a VOLTA. Foi sepultado em Catolé do Rocha. Ele possuía três fazendas. Marcelina, Fortuna (que Mãe Joaninha recebeu de herança do Padre Felipe, seu avô) e Volta (onde morava). A Fortuna ficava no Rio Grande do Norte e a Marcelina e Volta, na Paraíba. Na cidade de Catolé do Rocha, ele tinha três casas, uma delas, conhecida como Casa Grande. Era um homem próspero, mas meio esquisito: Muito católico, quando sentiu que ia morrer, confessou-se comungou e fechou os olhos, passando assim, dezoito dias, até a hora em que faleceu, dizia que não queria mais ver o mundo. Carinhosamente, seus netos, como eu, chamavam-no “Papai Didido”. Era de estatura mediana, alvo, nariz afilado, cabelos loiros"....

      Teria sido Alexandrino Felício Suassuna (f.1906), o mesmo Alexandrino Cavalcanti de Albuquerque (falecido segundo seu comentador em 1894?), dono de engenho “Imaculada Conceição” em Campina Grande? cujo companheiro de atividades profissionais era seu irmão Francisco Cavalcanti de Albuquerque (f. 1864)? – lembramos que ambos trabalharam nas mesmas atividades de longo transporte de gado e sua comercialização com sucesso, viveram na mesma época - se bem as datas de seus falecimentos, como vemos acima, não batessem exatamente.

    Porém, por fim, soubemos (por LEWIN - 1993) com auxílio de jornais da época (Gazeta do Sertão, 4 de janeiro de 1889 e 7 de junho de 1889) que o Alexandrino dono do “Conceição” estaria vivo pelo menos até depois da proclamação da Republica - ele e seu partido Conservador resistindo pelo menos até 1891.

    Acreditamos que pesquisas mais aprofundadas, com exame de documentação e inventários possam sanar a dúvida quanto à data real desses falecimentos - e neste caso, explicar o motivo de uma vida dupla para o mesmo personagem.

    

         Relembrando, apresentamos abaixo a tabela por nós construída:


   Acompanhamos esta tabela com mais algumas informações nos nomes com asteriscos:

 

*Cristian Luritzen – foi comerciante dinamarquês que chegou de fora e entre 1870/80, casou com uma filha de Alexandrino Cavalcanti de Albuquerque, Elvira. Foi prefeito de Campina Grande até 1920. Líder conservador de expressão em Campina Grande, em especial depois de dez anos da Republica. Notícias e foto sua em http://www.ihgp.net/rau_ferreira/Relatos_de_Campina_Grande.pdf e Lewin, Linda  pg.169.

 

* José Falcão Barros de Lacerda Cavalcanti (Recife, 23 de dezembro de 1775 — Recife, 22 de julho de 1851), esposo da 2ª Bernarda, Bernarda Caval. de Alb. [Lacerda]. Foi comprometido na Revolução de 1817 e punido com quatro anos de prisão na Bahia. Evaldo Cabral de Melo em A Outra Independência, (Editora 34, pag 68) cita o morgado Francisco Paes Barreto ainda atuando mais tarde com José de Barros Falcão de Lacerda, encarregados, inicialmente a partir de Salvador, do levante de Goiana em 1821-  presos e embarcados para Portugal depois do atentado ao governador português. Cabral usa como fonte “Folhas esparsas” redigidas por seu filho Pedro Alexandrino de Barros Cavalcanti de Lacerda (IAHGP). Sua biografia na mídia eletrônica o refere ainda participando de 1824 na Revolução do Equador  (Ver nota 5).

 

*Emília Guilhermina Xavier Veloso - filha de Uberta e Matias Carneiro Leão (o João Adolfo mais idoso (1851-1911), referido na lista da fonte genealógica Geni, neto materno de Uberta Arcângela Xavier Veloso (portuguesa de Lisboa) e do cirurgião Matias Carneiro Leão (português de Lisboa).

 

   Desta família de Bernarda certamente descendeu o rebelde João Alfredo Cavalcanti de Albuquerque migrado e falecido em 1946 no Rio de Janeiro, filho mais velho de outro João Alfredo do mesmo nome, que é referido pela fonte Geni. O João Alfredo Cav. de. Alb. mais velho, por esta fonte estimado é indicado como casado com Carolina Xavier Cavalcanti de Albuquerque.

  

    Seriam esses “Alfredos” também descendentes de Alexandrino Cavalcanti de Albuquerque, que identificamos como senhor de engenho em Campina Grande, Paraíba, em meados do sec. XIX ? Não pudemos confirmar este fato, nem que este fosse o mesmo Alexandrino Suassuna, da mesma época e negócios aproximados.

 

   O mais velho João Alfredo seria neto do cirurgião Matias Souza Leão. Note-se que o  mais moço João Alfredo também foi preparado possivelmente para dentista prático (cirurgião dentista na época ), mas  tornou-se adiante funcionário do Ministério da Educação -  por fonte oral da família, seu neto Benedito, indicado casado com (outra?) Carolina Xavier Cavalcanti de Albuquerque, como informa.

 

 

 *Adolfo de Barros Cavalcanti de Lacerda (1834-1905) foi presidente das províncias do Amazonas de 7 de abril de 1864 a 24 de agosto de 1865, Santa Catarina,  e de Pernambuco, de 20 de maio de 1878 a 18 de setembro de 1879,  casado com  Francisca Carolina Paranhos da Rocha Portela – era  filho de Emília Guilhermina Xavier Veloso e de Pedro Alexandrino de Barros Cavalcanti, primeiro conferente da alfândega da Corte, filho de Falcão  de Lacerda. Eram seus irmãos: Pedro, Alfredo e Henrique de Barros Cavalcanti de Lacerda; Adolfo ainda informado pai (melhor parente) de Felix Cavalcanti de Albuquerque Lacerda (1880-1936) que, já na Republica foi embaixador e ministro das Relações Exteriores. Adolfo era neto materno de Uberta Arcângela Xavier Veloso (portuguesa oriunda de Lisboa) e do cirurgião Matias Carneiro Leão (português de Lisboa), e foi neto paterno de Bernarda Francisca da Conceição Cavalcanti [de Lacerda] casada e José de Barros Falcão de Lacerda Cavalcanti (os Barros Falcão família sabemos no passado aliada dos Cavalcanti na guerra contra Mascates, e o nome de José de Barros Falcão aparece na lista dos comprometidos em 1817 em 21 e até mesmo 24).   Seu irmão Alfredo casado com Carolina Xavier Cavalcanti de Albuquerque.

*Félix de Barros Cavalcanti de Lacerda (Londres, 31 de agosto de 1880 — Rio de Janeiro, 8 de março de 1950) já na Republica foi embaixador e Ministro das Relações Exteriores. Filho de Adolfo de Barros Cavalcanti de Lacerda, conforme noticias na mídia eletrônica (9) ou mais provavelmente do embaixador  Henrique Cavalcanti de Albuquerque, neto do Barão de Perapema,  que estudou e casou em Londres e que foi Ministro da Legação brasileira em Santiago do Chile na última década do século XIX (Fonte Wikipédia). 




Barão de Pirapama, Manuel Inácio Cavalcanti de Lacerda e Albuquerque (1799-1882). Segundo outras fontes encontradas na mídia eletônica  Felix foi bisneto deste ministro do Supremo Tribunal de Justiça no Império, casado com D. Mariana Vitória Cavalcanti de Albuquerque (1835-1890) [sua mãe Marianna Victória da Cunha de Sá Cavalcanti]. Por Bit. opus cit .,  pag. 326,  o filho do barão de Pirapama, Marechal Frederico foi casado com Maria Amália de Lima, filha do Visconde de Magé, o general Lima e Silva. Por este filho, Francisco, Perapama foi ainda avô do vice-Almirante Pedro  Cavalcanti de Albuquerque e também do embaixador Henrique Cavalcanti de Albuquerque, que estudou e casou em Londres.

  

CONCLUSÃO

  

        Não encontramos prova conclusiva e efetiva do parentesco desses “Alfredos” com o senhor de engenho na Paraíba Alexandrino Cavalcanti de Albuquerque, nem sua identificação com o seu homônimo Alexandrino Felício [Cavalcanti de Albuquerque] Suassuna, Mais pesquisas sobre esta personalidade seriam necessárias.

    Entretanto, desde logo soubemos  que o dono de engenho “Imaculada Conceição”, mantivera contato de negócio, proteção ou apadrinhamento com Pedro Alexandrino de Barros Cavalcanti, filho de Bernarda Cavalcanti de Albuquerque [Lacerda] -  seu parente e na ocasião conferente da Alfândega do Rio de Janeiro.

   Também soubemos, por seus próprios descendentes, que Alexandrino Felício Suassuna teria sido aparentado (primo) por seus pais do conspirador José de Paula Cav. de Alb., irmão  mais velho  do clã Suassuna, filho  da matriarca do clã revolucionário em 1817, Felícia Suassuna.

 

             Concluímos, porém , com sucesso o entroncamento do ramo dos “João  Alfredo’, ramo  descendente de Bernarda Cavalcanti de [Lacerda], casada com   José Barros Falcão de Lacerda Cavalcanti  ( n.1775 - f.1851)       .                                                                                  

       Ressaltando até mesmo a semelhança física observada entre os membros da familia  nas fotos abaixo – entre nosso amigo Benedito Cavalcanti de Albuquerque Lacerda (ver as ligações na tabela) (foto1) e seu parente Felix Cavalcanti de Albuquerque Lacerda (1880-1936) (foto 2)  - a própria imagem  do nosso amigo.  



Felix Cavalcanti de Albuquerque Lacerda (1880-1936) e Benedicto Cavalcanti de Albuquerque Lacerda                                                                 

    Ressaltamos também a mesma semelhança física entre Manoel Inácio Cavalcanti de Lacerda, Barão de Pirapema (1799 -1882) (foto 3), e o descendente colateral Lacerda, quase oitenta anos depois, bisneto do independentista Manuel Cavalcanti de Albuquerque (1797 -1880) atuante na revolução pernambucana de 1817 - Antonio Cavalcanti Albuquerque de Gusmão (1876-1948) (foto 4) do ramo do engenho “Castanha Grande” nascido ainda antes da Abolição – fotos abaixo.



   Estes fatos e semelhanças físicas nos obrigam a resgatar a ligação original entre essas famílias, igualmente descendentes em comum do herói português em luta contra os holandeses, Antonio Ribeiro de Lacerda (f.1630) – herói que foi morto no assalto do convento de Santo Antonio em luta, ainda homenageado no sec. XVIII - o mesmo nome surpreendentemente se reproduzindo e aparecendo em uma lista do pai do Barão de Pirapama, como seu tio (10).

   

    Lembrando que na segunda geração o neto do florentino, Felipe Cavalcanti de Albuquerque (c.1596-1657, Ipojuca, PE), filho de Antonio Cavalcanti de Albuquerque, fidalgo da Casa Real, também combatente contra os holandeses foi casado com Maria de Lacerda, filha e herdeira deste herói Antonio Ribeiro de Lacerda morto em 24/3/1630. Felipe era irmão do bravo retirante de Goiana, Jerônimo Cavalcanti de Albuquerque, que não teria deixado descendência.

   Este neto do florentino, Felipe, dará seqüência à linha central e varonil dos Cavalcanti de Albuquerque e Lacerda em Pernambuco.  Suas filhas casadas na família Marinho Falcão e Moura Falcão deram ainda continuidade a estas linhagens, igualmente lutadoras contra a ocupação holandesa (11).


NOTAS

 

    (1)  O nome completo de Mariana - Mariana Feliciana Correia de Albuquerque - nos foi fornecido por membro da familia da atual geração, Rachel Bezerra Suassuna.

   Temos notícias locais que o engenho Suassuna teria sido invadido pelos holandeses em um dos seus assaltos à Muribeca no sec. XVII , quando então pertencia a João de Barros Correia casado com Luiza de Albuquerque, segundo MyHeritage - Family Tree Built.

   Nota-se que o prenome Mariana se repete várias vezes no clã Suassuna revolucionário  -  em uma filha de Felipa e até na filha do famoso  gen. Suassuna.

O sobrenome Correia e o prenome Mariana  aparece no perfil pela fonte fonte Geni de Pedro d`Albuquerque ,Governador  do RN, em  geração anterior .

 

Fonte Geni -Pedro d´Albuquerque Mello, Gov. do RN, Sr Eng. Bujary

Inglês (padrão): Pedro de Albuquerque de Mello, Governador do RN, Sr Eng. Bujary

[engenho quase totalmente destruído na Guerra dos Mascates e que vinha provavelmente por seu irmão João Gomes de Mello?] Português: d´Albuquerque Mello, Gov. do RN, Sr Eng. Bujary

Nomes alternativos:   “Pedro de Albuquerque de Melo"

Data de nascimento:  c. 1682

Local de nascimento: Olinda, Olinda, PE, Brazil (Brasil)

Falecimento: 

Família imediata:     

Filho de João Gomes de Mello e Albuquerque, Capitão da Capitania e Felipa Nunes de Freitas.

Marido de Maria Correia de Paiva, Sra. Eng. Bujary.

Pai de Pedro de Albuquerque de Melo, Padre; Maria Correia de Melo; Adriana de Albuquerque Melo; Francisco de Albuquerque de Melo, Padre; Antônio de Albuquerque de Melo, Sr Eng. Goiana Grande e Bujari e 8 outros

Irmão de João Gomes de Melo, Sr Eng. Bujary; Mariana de Albuquerque (?) e Jerônima de Albuquerque de Melo.

 

(2) O  episódio do matírio de André Vieira de Melo e seu pai Bernardo Vieira de Melo  é  apresentado em Cabral de Mello, E., A Fronda dos Mazombos, pg. 277-8; também em A outra independência: o federalismo pernambucano de 1817 a 1824; Dias Martins – Mártires Pernambucanos, pg. 272; Torres, Rosa Sampaio – artigo “Ideais Republicanos no Brasil Colônia”, no seu blog http://rosasampai torres. blogspot.com/  e  no livreto  “A Fronda de 1710”.   

 

    Citamos trecho deste nosso artigo “A Fronda de 1710” (Guerra dos Mascates), artigo ainda inédito: “Bernardo Vieira de Mello, fidalgo, senhor de engenho e sertanista teria sido o encarregado de propor a votação dos rebeldes para “fazer republica à moda veneziana”, idéia, entretanto, vencida pelos revoltosos que preferiram entregar o governo ao bispo D. Manoel Álvares da Costa. Foi seu voto que se declarassem em republica “ad instar dos venezianos”. Vieira de Mello senhor de engenho havia se tornado um experiente militar e sertanista, vencedor em Palmares, ambicioso do cargo de governador e disposto mesmo a uma prolongada resistência militar à metrópole”.

    Detido e preso pelos mascates no levante dos mascates de Goiana em 18 de julho de 1711 sofreu muitas humilhações (Cabral de Mello, Evaldo, A Fronda dos Mazombos, pg. 338, Dias Martins, Mártires Pernambucanos, pg. 272).


 Foi embarcado à ferros com seu filho para Lisboa e lá morreu na prisão de causas naturais, logo depois da chegada (Evaldo, A Fronda dos Mazombos, pg. 435). Data da morte 14 /4 /1715.  

   Sobre Bernardo Vieira de Mello, consultar ainda Cabral de Mello, E. - O Nome e o Sangue, pgs. 44, 45, 46; do mesmo autor A Fronda dos Mazombos, índice onomástico. O envolvimento de Bernardo na morte da nora, Cabral de Mello, E - A Fronda dos Mazombos, pag. 307).

   Seu filho André Vieira de Mello, do engenho Pindoba, acompanhou o pai e também foi embarcado à ferros com seu pai para Lisboa. Morreu na prisão em Lisboa aparentemente de causas naturais, pouco depois da morte do pai (Cabral de Mello, Evaldo – A Fronda dos Mazombos, pg. 435). Data da morte 10/5/1715. Dias Martins, Mártires Pernambucanos, pg. 271, entretanto, diz que André morreu na Índia. Tem seqüencia familiar por sua filha Luísa Bernarda de Mello.

   Filipe Bandeira de Mello, também filho de Bernardo Vieira de Mello, igualmente envolvido nas ações militares de 1710. Seus méritos de revoltoso são relatados por Dias Martins, Pe. - Mártires Pernambucanos, pg. 275, não tendo aceitado por fim o perdão real.

  

(3) O primo do escritor  Ariano Suassuna, Raimundo Suassuna, em seu texto (“Os Suassuna – uma estirpe”, pdf.  Introdução do próprio Ariano Sausssuna) refere o esposo de D. Marianna como Raymundo Francisco de Salles Suassuna, já pela adoção preferencial, como seus parentes, do apelido vulgarizado, negando o sobrenome Cavalcanti de Albuquerque. Mas  Raimundo Suassuna comenta  que Raymundo Salles seria primo de José Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque, o mais velho dos conspiradores do clã Suassuna. 

    Raimundo Suassuna acrescenta que Mariana e Raymundo teriam ido morar em Marins, Rio Grande do Norte por intervenção deste primo do seu marido, o conspirador José de Paula, que fora governador do deste mesmo Estado, e  onde teria nascido o filho deles, Alexandrino Felicio Suassuna -  tido também como um Cavalcanti de Albuquerque, em 1824 em Marins. Mais detalhes em nosso trabalho “1817” e “Os Suassuna ramo dos  Cavalcanti de Albuquerque”. 

 

(4) Para Raquel Suassuna, Raymundo Francisco de Salles [Cavalcanti de Albuquerque] seria filho do militar Luiz Xavier Bernardo [ou Bernardino] e teria herdado o sobrenome Cavalcanti de Albuquerque da sua  mãe Ana Cavalcanti -  O sobrenome  Salles, soubemos com alguma pesquisa, proveniente de Areias, Paraíba,   onde monsenhor, líder político,  ainda aparece no sec. XIX, XX com este nome. Assim temos a listagem original também dos dos Suassuna não nobilitados:

                            

                      Filippo, o florentino + Catarina Albuquerque, pais de:

                                       Antonio + Isabel de Goes, pais de:

                             Isabel + Manuel Gonçalves Cerqueira, pais de:

                          Antonio “da Guerra” + Margarida Souza, pais de:

                              Isabel Albuquerque +Jerônimo Fragoso, pais de 

                                 Jerônimo C. de A. + Florence Rocha, pais de:

                                 Paulo de Albuquerque + Ângela C. de A. pais de:

                        Antonio C. de A. + Maria Manoela de Mello, pais de:

                                        Ana Cavalcanti + Luíz Xavier Bernardo (1746)

                                                 I                                                    I                                                                                      

                Francisco Xavier C. de A. + Felipa C. de A.          Raymundo + Mariana  

 

Consultar a discussão sobre o nome do militar Luiz Xavier Bernardes em nossa “Listagem Suassuna’, ainda inédita, mas aberta às pesquisas.

 

(5) Pedro Alexandrino Falcão de Lacerda é referido por Farias Braga, Hugo Paz de - “Campina Grande no Império”, trabalho acadêmico, dissertação em pós-graduação de Historia da UFCG. Pdf na mídia eletrônica.

    José de Barros Falcão de Lacerda e seu filho Pedro Alexandrino são referidos também por Cabral de Mello, Evaldo em seu livro A outra independência: o federalismo pernambucano de 1817 a 1824, pg. 23, e outras, ver no índice onomástico.

 

(6) Informações sobre Gonçalo de Souza e Luiza Bernado de Mello na fonte Geni com acrescentamentos de Bittencourt, A. - Genealogia de Cavalcantis e Albuquerques e ainda nossos comentários.

 

Fonte Geni

"Gonçalo Francisco Xavier Ferreira de Sousa" ou "Gonçalo Francisco Xavier Cavalcanti": Senhor dos engenhos Pantorra e Pindoba.

Data de nascimento:  estimado entre 1622 e 1742

Falecimento:  31 Dezembro 1783

Família imediata:     

Filho de Matias Ferreira Ferreira de Sousa, Sr Engenhos Anjo e Pantorra; Mathias Ferreira de Sousa Xavier Ferreira de Souza e Lusía Margarida Cavalcanti – [esta teria tido um segundo casamento com Joaquim Francisco Cavalcanti de Melo – por esta Margarida ligação com Margarida de Souza, esposa de Antonio da Guerra; avó da matriarca Felipa dos Suassuna, e ainda mãe de Antonia do Monte Cavalcanti [Ver nosso trabalho “Notas da Revolta do Equador”]

Esposo de Luiza Bernarda de Melo

Pai de Pedro Cavalcanti de Albuquerque; Maria Felipa [Felícia] Ferreira de Souza Cavalcanti de Albuquerque [mãe dos irmãos Suassunas] e Ana Maria de Santa Rita [Por informações da ficha de Luiza Bernarda de Melo que ainda refere: Ana da Paz Cavalcante, I;  Gertrudes Francisca de Paula Cavalcante de Albuquerque]

Irmão de: João Cavalcanti de Albuquerque [de Mello?]; Francisco do Rêgo Barros, Sr. do Engenho de Arariba; Nicolau Coelho de Albuquerque; Lusia e Maria, [tio, portanto, de Felipa Suassuna - há também um Coelho na família de Raymundo Salles, pelo monsenhor seu parente]


Luzia Bernarda de Melo

Nomes alternativos: "Luzia Bernarda de Melo", "Luíza Bernarda de Mello; Luísa Bernarda de Mello; Luísa Bernarda de Mello "Data de nascimento: cerca 1710. Local de nascimento: Brazil Falecimento: Brazil, Família imediata:

Filha de André Vieira de Melo, Sr Eng. Pindoba Ana Teresa dos Reis, Sra. Eng. Pindoba
Esposa de Gonçalo Francisco Xavier Ferreira de Souza, Eng. Pantorra/Pindoba
Mãe de Ana da Paz Cavalcante, IPedro Cavalcante de Albuquerque, Sr Inês Pindoba de Baixo e PantorraMaria Felipa Ferreira de Souza Cavalcanti de AlbuquerqueAna Maria de Santa Rita e Gertrudes Francisca de Paula Cavalcante de Albuquerque
Irmã de Catarina José de Melo e Ana Maria de Melo

Managed by:  Maria Engracia Basto Regis Last Updated: 12 Dezembro 2020.

 

    Ainda pela fonte Bittencourt, A., opus cit. pg. 299, Felipa Cavalcanti de Albuquerque é referida como [Maria] Felipa [Ferreira] Cavalcanti de Albuquerque - filha de Gonçalo Xavier Cavalcanti de Albuquerque, senhor do engenho Pantorra, e Luíza Bandeira de Mello.

    Por informação mais completa de Bittencourt ela “seria filha de Gonçalo Xavier Cavalcanti de Albuquerque e Luiza Bandeira de Melo, neta paterna de Mateus Souza e Luíza Cavalcanti de Albuquerque. Neta materna de Antonio Cavalcanti de Albuquerque “o da Guerra” e Margarida Souza. Trineta de Arnau de Holanda Barreto e Luíza Pessoa, esta filha de João Cavalcanti de Albuquerque e Maria Pessoa”.

 

   Pela fonte Geni informações de seu pai a indicam neta de Lusia Margarida de Souza [no caso bisneta do “da Guerra”] e pelo lado paterno sua mãe Luiza Bernarda de Melo, e não Bandeira de Melo como em Bittencourt. 


(7) Rever nota 2 sobre o mártir André Vieira de Melo, exilado em 1710 para Portugal com seu pai Bernardo Vieira de Mello.

(8) Fonte acadêmica, Farias Braga, Hugo Paz de - “Campina Grande no Império”.  Dissertação em pós-graduação de Historia da UFCG.

   Alexandrino é prenome repetido na linha dos Lins e na seqüente linha Bezerra Cavalcanti. A primeira mulher de Leonardo Bezerra Cavalcanti (III) (1737 – 1831) Catarina Alexandrina Pessoa Cavalcanti, 1760 ou 1749 – 1809, lembramos filha de Manuel Camello Pessoa de Sá (1730) e Luíza Lins da Rocha Wanderley.


(9) Fonte na mídia, busca por


 “Lacerda, Félix de Barros Cavalcanti de - diplomata; min. Rel. Ext. 1880 -1934.


  Félix de Barros Cavalcanti de Lacerda nasceu em Londres no dia 31 de agosto de 1880, filho de Adolfo de Barros Cavalcanti de Lacerda, político do Império, presidente das províncias do Amazonas (1863), de Santa Catarina (1865-1868) e de Pernambuco (1878-1880). Seu avô, Manuel Inácio Cavalcanti de Lacerda e [Albuquerque], barão de Pirapama, foi ministro do Supremo Tribunal de Justiça. Como seu pai à época de seu nascimento se encontrasse em missão oficial na Europa foi considerado brasileiro por força de dispositivos constitucionais.


(10) Ficha de Bento Sebastião Cavalcanti de Lacerda na fonte genealógica Geni:

  Bento Sebastião Cavalcanti de Lacerda, nascimento estimado entre 1762 e 1798 Brazil (Brasil).  Filho de Nicolau Coelho Cavalcante de Lacerda, Sr Engenho de Santa Anna e Maria Francisca da Conceição Vieira de Lacerda. Marido de Francisca Bernarda Cavalcanti de Lacerda [filha de Liberata Francisca Cav. de Lacerda].  Pai de: Manuel Inácio Cavalcanti de Albuquerque, Barão de Pirapama.   Irmão de: Inácio Francisco Vieira Cavalcante de Lacerda, Sr Eng. Araribá de Cima; Bernarda Francisca da Conceição Cavalcante de Lacerda, Sra. Eng. da Boa Vista; Antônio Ribeiro de Lacerda, e [o cunhado] José de Barros Falcão de Lacerda, Sr Eng. da Boa Vista.

(11) Bittencourt, Alzira. - Genealogia dos Cavalcantis e Albuquerques, pg.292 apresenta as filhas de Felipe C. de A. (c.1596-1657, Ipojuca, PE), neto do florentino e filho do patriarca Antonio C. de A. (c.1564-1640) – várias delas casadas na família Falcão e Eça: 1- Isabel Cavalcanti de Moura esposa de Leão Falcão de Melo, filho de Pedro Marinho Falcão; 2- Joana Lacerda de Moura, esposa de Vasco Marinho Falcão, filho de Leandro Pacheco Falcão; 3 - Mariana Moura Lacerda casada com Francisco de Moura Falcão, filho de Leão Falcão d´Éça. A geração seguinte segue com enlaces matrimoniais entre ambas as famílias.


BIBLIOGRAFIA CITADA:

 

Barata, Carlos Eduardo e Bueno, Antonio Henrique Cunha – Dicionário da Famílias Brasileiras, Ibero –América.

 Bittencourt, Alzira - A Genealogia de Cavalcantis e Albuquerques, Rio de Janeiro. Livros de Portugal S.A., 1965;

 Cavalcanti de Lacerda, Pedro Alexandrino de Barros - “Folhas esparsas”, IAHGP, citado por Evaldo Cabral de Melo

 Cabral de Mello, Evaldo - A Fronda dos Mazombos, Cia. das Letras, 1995;

                                              O Nome e o Sangue, Cia. das Letras, S.P., 1989.

                                              A outra independência: o federalismo pernambucano de 1817 a 1824, Editora 34, 2004.


Dias Martins, Pe. Joaquim - Mártires Pernambucanos: victimas da liberdade nas duas revoluções ensaiadas em 1710 e 1817. Typ. de F. C. de Lemos e Silva. Pernambuco, 1853.

Farias Braga, Hugo Paz de - “Campina Grande no Império”.  Dissertação em pós-graduação de Historia da UFCG.

Lewin, Linda – Política e Parentela na Paraíba, Record, RJ, 1993.

Suassuna, Raimundo - “Os Suassuna – uma estirpe”, pdf. Na mídia eletrônica.  Introdução de Ariano Sausssuna.

Torres, Rosa Sampaio -     A Fronda de 1710 - livro no prelo.

Torres, Rosa Sampaio - Artigos no seu blog http://rosasampaiotorres.blogspot.com/

                                       

                                                “Ideais Republicanos no Brasil Colônia”,

 

                                                   “O ramo do engenho Castanha Grande”

 

  “1817”

 

                                                   “Os Suassuna, ramo dos Cavalcanti de Albuquerque”

 

      “Listagem Bezerra Cavalcanti”

 

        “Listagem Suassuna”, próximo no blog, já aberto à pesquisas.



FONTES ORAIS

 

Benedicto Cavalcanti de Albuquerque Lacerda

 Rachel Bezerra Suassuna.

 

 

FONTES GENEALÓGICAS

 Barata, Carlos Eduardo e Bueno, Antonio Henrique Cunha – Dicionário da Famílias Brasileiras, Ibero –América.

 Bittencourt, Alzira - A Genealogia de Cavalcantis e Albuquerques, Rio de Janeiro. Livros de Portugal S.A., 1965;

 Geni - MyHeritage - Family Tree Built, na mídia eletrônica.

  

BLOGS e JORNAIS

 

http://rosasampaiotorres.blogspot.com/

 http://www.ihgp.net/rau_ferreira/Relatos_de_Campina_Grande.pdf.

 Biografia de José Barros Falcão de Lacerda na mídia eletrônica

 “Gazeta do Sertão”, 4 de janeiro de 1889 e 7 de junho de 1889 (Referido por Linda Lewin)


FOTOS

Foto 1- Foto da internet. 

Foto 2 - Foto cedida por Benedito Cavalcanti de Albuquerque Lacerda. 

Foto 3 – Foto da internet.

Foto 4 - Foto do arquivo pessoal da autora. 








Nenhum comentário:

Postar um comentário