sábado, 30 de outubro de 2010

Livreto Família Cavalcanti de Albuquerque
















O livreto pretende levantamento genealógico das famílias Albuquerque e Cavalcanti, pesquisando suas origens européias, sua miscigenação com índios tabajara no periodo colonial brasileiro, chegando aos tempos atuais. Apresenta e analisa suas caracteristicas principais. Acompanha, especialmente, o ramo descendente dos Cavalcanti Albuquerque de Gusmão, ainda hoje proprietários do Engenho Castanha Grande, em Alagoas. Teremos, na conclusão, uma grande árvore genealógica dos Cavalcanti e Albuquerque, de caracteristicas marcantes, totalmente reconstituída do sec.XI e XII até nossos dias.


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Família Cavalcanti na Europa e no Brasil

A família Cavalcanti é muito antiga, pela tradição originária de pequena nobreza cristã de barões francos, soldados-cavaleiros que lutando através os Alpes chegaram à Toscana comandados por Carlos Magno no século VIII a pedido do papa, para submeter os lombardos. (1)

A família cresceu e desenvolveu-se em Florença, família numerosa de mercadores e soldados-cavaleiros do partido “guelfo”, favorável ao papado, sempre pautando pela convivência republicana, na qual foi moldada. No século XIII, participam como cavaleiros “guelfos”, por Florença, das batalhas de Montaperti (1260) e Capaldino (1266). O cavaleiro Guido Cavalcanti destaca-se, no período, como político e um dos maiores poetas da Modernidade.
No século XVI, Bartolomeu di Mainardo Cavalcanti, militar e escritor, sincero republicano, liderou mesmo uma conspiração em Florença (1559), auxiliado por florentinos e membros dos vários ramos da família, conspiração frontalmente contra os Medici preponderantes que, neste mesmo momento, tornavam a Toscana um Grão-Ducado. Por participar desta conspiração o jovem Stolto Cavalcanti, do ramo dito “Ciampoli” da família, foi decapitado em Florença, em janeiro de 1560.(2)
A que tudo indica, o patriarca da família no Brasil, Felippo Cavalcanti, do ramo Cavalleschi que aqui chegou no mesmo ano, estaria em verdade tentando escapar às tenazes perseguições dos Medici.(3)
A família Cavalcanti no Brasil, conhecedora dos versos de Guido Cavalcanti, homenageado que foi também por seu amigo Dante Alighieri (4), aqui foi cultora de uma tradição literária e artística sempre renovada.



(1) Cavalcanti, Sylvio Umberto - Se chiamavano Cavalcanti, pg., formato PDF.
(2) Cavalcanti, Sylvio Umberto - Se chiamavano Cavalcanti, pg., formato PDF.
(3) Mello, Evaldo Cabral de - Um imenso Portugal, Ed. 34, 2002, pg.156, cap. “O
Mito de Veneza”.
(4) Alighieri Dante - Divina Comédia, Canto X.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Os Cavalcanti e sua historiografia

As descobertas recentes da historiadora de artes inglesa Cinzia Sicca (1) muito nos alegraram, pois nos auxiliaram sobremodo no esclarecimento de episódios da historia do nosso ramo Cavalcanti na Europa e das razões de sua migração para o Brasil. Para o melhor conhecimento destes episódios, certamente de importância histórica, contamos ainda com a contribuição inestimável do genealogista italiano, nosso parente, Sylvio Umberto Cavalcanti, a quem muito agradecemos. (1ª)

Entretanto, neste momento tão festivo de descobertas importantes sobre nossa família, estudiosos da família Cavalcanti, brasileiros mas facciosos, vem nos apresentar contraposições singulares.
Baseados em estudos meramente economicistas, genealogista e amadores curiosos, não profissionais em História, teimam ainda em fazer afirmações bastante equivocadas e descabidas.
A principal delas é sobre Felipe Cavalcanti, nossos patriarca, que para cá teria vindo unicamente tratar de negócios de açúcar, aqui mero latifundiário. A muito provável participação de Felipe Cavalcanti na conspiração Pucci & Cavalcanti de 1559, contra os Medici é desconsiderada, como fantasiosa. Buscam, forçando a verdade, descrever nosso ramo de Cavalcanti simplesmente como de ricos burgueses, comerciantes na Europa. Afirmações que não nos incomodariam se fossem verdadeiras, mas que se tornam inexatas e facciosas se confrontadas com a realidade que, agora, conseguimos revelar sobre eles.

Talvez estas incompreensões se iniciem com Sergio Buarque de Holanda, que não era um historiador factual. Em seu artigo “Os projetos de colonização e comércio toscanos na Brasil ao tempo do Grão-duque Fernando I (1587-1609)” (2) este autor se equivoca ao citar a conspiração Pandolfo Pucci & Cavalcanti como ocorrida em 1575, em vez de 1559, confundindo ambos os episódios conspirativos, o de 59, Conspiração Pucci & Cavaclanti, e o de 75, Conpiração Pucci & Ridolfi. Se não for logo observada, por nossos historiadores, a existência de duas diferentes conspirações, separadas por dezesseis anos contra os mesmo governantes Médici em Florença, poderá a historiografia brasileira sofres sérios riscos, já que a vinda de Felippo di Giovanni Cavalcanti para o Brasil é sugerida por Buarque de Holanda, a partir daí, por motivos meramente econômicos, o comércio de açúcar.
Para melhor entendimento do assunto, transcrevemos Buarque de Holanda textualmente:
“O interesse pelos negócios do açúcar, onde sua família se viu ocasionalmente envolvida, menos, porém do que os Affaitadi ou os Geraldi, pode sugerir uma explicação para a vinda a estas partes de Felipe Cavalcanti, patriarca do ramo que se estabelece no Brasil.....A verdade é que a celebre conjura de Pandolfo Pucci e de outros, pertencentes à gente mais nobre de Florença, que tentarão fugir, inutilmente, aliás , porque acabam caçados e presos fora da Itália, não acontece em 1558, mas em 1576, quando já Felipe deverá estar fixado de longa data no Brasil” (Os grifos são nossos.)
Na verdade, neste texto, B. de H. demonstra desconhecer as datas certas dos episódios e a existência de não uma, mas de duas conspirações, e o engano foi então definitivo para suas conclusões.
Este equivoco de B. de H. foi por nós ressaltado no artigo “Giovanni di Lorenzo Cavalcanti e seus Filhos, Felippo, Schiatta e Guido” (3), onde os interesses econômicos e as atividades do nosso ramo direto da família Cavalcanti, em Florença e na Inglaterra, são esmiuçados e não confirmam a sugestão de Buarque de Holanda da vinda de Felipe por negócios de açúcar.
Seria, simplesmente, um simples lapso, um equívoco de historiador se não tivesse tirado ele conclusões precipitadas, agora sistematicamente repetidas por curiosos do assunto.
Ao contrario do afirmado por Sergio Buarque de Holanda, com o auxilio da historiadora de arte Cinzia Sicca, fomos capazes de encontrar , surpresos, sob a capa de um comerciante de artes, o especial papel político e diplomático desempenhado por Giovanni di Lorenzo Cavalcanti, pai de Felipe, nosso patriarca, não só para o papa Leão X, mas também para o rei inglês Henrique VIII. E, especialmente, constatamos sua decidida atuação política não só agindo contra os Medici para a virada republicana de Florença em 1527, mas também seu papel de intermediário pretendendo obter o apoio do rei Henrique VIII para a causa Republica florentina. Com a derrota dos republicanos em Florença, constamos ainda seu exílio político definitivo, com mulher e filhos voltando à Inglaterra, na tentativa de escapar a certa represália dos Medici.

Também no nosso artigo “Conspiração Pucci & Cavalcanti”, todo contextualizado, com datas analisadas e devidadamente esclarecidas, constatamos ainda o engajamento desta sofisticada e culta família Cavalcanti como um todo, por seus vários ramos já exilados em vários países da Europa, no projeto de restauração republicana em Florença e contra a tirania dos Médici. Seus membros, em grau maior ou menor, estarão envolvidos na Conspiração Pucci & Cavalcanti em Florença no ano de 1559, episódio que culmina com a decapitação do muito jovem Stolto di Tomasso Cavalcanti, do ramo “Ciampoli”, por Cosimo de Médici e, ao que tudo indica, a fuga de nosso Felippo, do ramo “Cavalleschi”, em 1560, para o Brasil. ( 4)
As atividades de Bartolomeo di Mainardo Cavalcanti, do ramo “Cavallereschi’, republicano muito convicto e determinado, são percebidas por nós, agora, de modo muito detalhado, organizando e liderando a conspiração de Roma e atuando com sua filha Lucrecia exilada na corte francesa, aí dama da corte da rainha Catarina. Lucrecia nesta empreitada contava com a colaboração decidida de “foriusciti”, especialmente do seu esposo, o muito influente banqueiro florentino Del Bene, além do apoio da própria rainha francesa. O nível de engajamento de Bartolomeo no projeto ideológico republicano nos surpreendeu, mesmo, pelo seu caráter sincero e precursor. (5).
Finalmente, no nosso artigo “Medici x Cavalcanti”, (6) comprovamos ainda que a participação autenticamente republicana era um antigo anseio dos Cavalcanti e remontava pelo menos ao século anterior, século XV, participação republicana em que fora moldada a própria consciência política de nossa família.
Consciência que, na verdade suspeitamos, teria sido moldada ainda muito mais atrás, talvez lá... no século XIII, na antiga Florença republicana do nosso muito celebre poeta Guido Cavalcanti, amigo de Dante.


Mesmo assim, não levando em conta estas nossas constatações, estes estudiosos da família com finalidades estreitas ou facciosas, de que falamos acima, continuam insistindo e chegam mesmo a negar a importância das próprias fontes orais sobre a vinda de Felipe para o Brasil relacionada à conspiração Pucci & Cavalcanti, tidas estas fontes como não científicas e fantasiosas. Ignoram que, em Historia, fonte orais são preciosas e quanto mais insistentes mais se tornam significativas e dignas de crédito. Não sabemos com quais intenções pessoais, distribuem informações pelos meio eletrônicos sem nenhum critério.

Entretanto o sério historiador brasileiro, Evaldo Cabral de Mello, em seu texto “O mito de Veneza no Brasil”, publicado no jornal “Folha de São Paulo” - 1 de julho 2001- abonando as nossas fontes orais familiares, afirma textualmente:
“Felipe abandonara Florença, primeiro por Portugal, depois pelo Brasil, devido a seu envolvimento na conjura de Pandolfo Pucci contra os Médici, versão que permanecerá na tradição de seus descendentes.” (7)

A tradição oral familiar é referendada no Brasil por nossos vários ramos, inclusive a dos Cavalcanti de Gusmão. Oziel Cavalcanti de Gusmão, de ramo alagoano, em “Notas sobre os Albuquerques e Cavalcantis”, sob a orientação de sua mãe Emília Cavalcanti Albuquerque de Gusmão (1882-1971), em livreto de 1997 editado para a família, afirma textualmente: “Felipe Cavalcanti fugiu para Portugal em 1558 por ter tomado parte, em Florença, em conspiração contra o duque Cosme de Medici. Não se dando bem seguro em Portugal, rumou para Pernambuco...”. (8)
Também do ramo Cavalcanti Bittencourt, Adalzira, em seu livro “Genealogia dos Albuquerques e Cavalcantis”, (9) repete ainda a mesma versão tradicional de participação da Felipe Cavalcanti na Conjuração de Pandolfo Pucci, e transcreve artigo de Paulo Eleutério Cavalcanti de Albuquerque, publicado na Revista de Estudos Genealógicos n. 5 e 6, 1939, São Paulo.
Transcrevemos o texto de Eleutério Cavalcanti de Albuquerque: ”Apesar de Felipe ter deixado a terra fugido, por haver conspirado contra seu rei, já em Portugal pede e consegue uma certidão de sua nobreza, sendo a mesma assinada pelo próprio rei Cosme I, datada de 23 de agosto de 1559...” (10).
E, constatamos, a conspiração Pucci e Cavalcanti só ira eclodir em Florença, no mês de outubro daquele mesmo ano.

E, sobre os nossos parentes “burgueses”, do ramo do jovem decapitado Stolto, remanescentes em Florença no séc. XVI, devemos ainda esclarecer:
Tommaso di Francesco Cavalcanti, do ramo “Ciampoli”, pai do jovem Stolto decapitado por participação na conjuração de 59, foi realmente muito influente comerciante e banqueiro florentino que esteve associado ao mercador Giovanni Giraldi. Com o banqueiro Benvenuto Oliviere e outros chegou a financiar o papa Paolo III. (11) Sergio Buarque Holanda, se refere à associação de Tomasso com o banqueiro Bonvisi de Lucca, na corte de Henrique VIII, financiando este rei e chegando a ser seu principal credor em 1544. (12) É possível que Tommaso tivesse também atuado como banqueiro e financiador associado ao do nosso ramo, Giovanni di Lorenzo Cavalcanti, até 1542 ainda vivo e exilado na corte inglesa. Ainda, segundo o próprio Sérgio Buarque Holanda, Tommaso teria estado também em Antuérpia comerciando, perto do ano de 1557. (13)
Mas as aparências, às vezes, enganam. Cremos mais acertado pensar que Tommaso, experimentado Cavalcanti, comerciando bem longe de casa estivesse em verdade tentando afastar-se de Florença, pretendendo escapar das perseguições políticas e escaramuças dos Medici sobre os Cavalcanti, escaramuças que sabemos foram sempre sistemáticas sobre as famílias que a eles se antepunham. Talvez o erro de Tommaso tenha sido não levar para exílio, para fora de Florença, também seus três jovens filhos. Pois, pouco depois estará Tommaso, ele próprio, visceralmente comprometido pela conspiração Pucci & Cavalcanti de 59 em Florença, com a incriminação do seu filho Stolto. No mesmo ano da decapitação de Stolto, Tomasso virá a falecer (1560). (14) Seus bens, então, arrestados em Florença.
Os bens de Tomasso e Stolto, entretanto, foram depois devolvidos por Cosimo I, já mais cauteloso, ao filho sobrevivente Giovan Battista Cavalcanti, não provado envolvimento do jovem naquela conspiração.

Giovan Battista di Tommaso Cavalcanti perdera dramaticamente dois irmãos: um adolescente ainda, assassinado por amigos dos Médici em 1557, crime que ficara impune. O outro, indignado com estes fatos, comprometido seriamente na conspiração liderada por seu parente Bartolomeo, decapitado por Cosme I de Médici. Em seguida, Giovan havia perdido ainda o sofrido pai.
Giovan Battista Cavalcanti vai homenagear a figura paterna em 1562, criando uma rica capela na Igreja do Santo Espírito, em Florença, com mármores muito preciosos e um busto de Tommaso de autoria de Agnolo Montorsoli que, ainda hoje, lá se encontra. Irá depois viver, auto exilado, em Roma. (15)

Na verdade o rico mercador Lucas Giraldi, parente de Giovanni Giraldi, (16) é que teria associação com Giovanni Francesco Affaitadi no comércio do açúcar desde 1527, na Ilha da Madeira. Os descendentes de Lucas, associados aos Alffaitadi, é que serão muito beneficiados com o comércio das Índias e do Brasil.
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Notas

(1) Sicca, Cinzia M. – artigo “Pawns of international finance and politics: Florentine scultors at the court of Henry VIII, Renaissance Studies, vol. 20, no. 1, 2006 e também o artigo “ Consuption and trade of art between italy and England in the first half of the sixteenth century :The London house of the Bardi and Cavalcanti Company” in Renaissance Studies, vol. 16, artigo n.2, 2002.
(1a) Cavalcanti, Sylvio Umberto - Se chiamavano Cavalcanti, 2009, formato PDF, Ed.eletrônica, on-line. Também sua tabela genealógica TavolaCavalcantiFirenze pdf.
(2) Holanda, Sergio Buarque - artigo “Os projetos de colonização e comércio toscanos na Brasil ao tempo do Grão-duque Fernando I (1587-1609)” in Revista de História n. 71, 1967, pg.104, já on line.
(3) Torres, Rosa Sampaio – artigo “Giovanni di Lorenzo Cavalcanti e seus filhos, Felippo, Schiatta e Guido”, 2010 e “Felippo di Giovanni Cavalcanti”, 2011, em http://rosasampaiotorres.blogspot.com/ , com bibliografia e fontes citadas.
(4) Torres, Rosa Sampaio - artigo “Conspiração Pucci & Cavalcanti”, 2010, em http://roasasampaiotorres.blogspot.com/ , com fontes e bibliografia.
(5) Sobre as atividades de Bartolomeo di Mainardo Cavalcanti com sua filha Lucrecia e o genro, o banqueiro Del Bene, trabalhando com o apoio da corte francesa, ver nossos artigos Torres, Rosa Sampaio - “Conspiração Pucci & Cavalcanti”, 2010, http://roasasampaiotorres.blogspot.com/ , especialmente nota 12 e 22, também o artigo "Medici e Cavalcanti”, 2011, em http://4shaered/ e ainda o ultimo e específico, nos mesmos endereços eletrônicos, “Bartolomeo Cavalcanti, um lutador pela República”.
(6) Torres, Rosa Sampaio - artigo "Medici e Cavalcanti”, 2011, em http://4shaered/ trabalho longo, com todas as fontes indicadas.
(7) Evaldo Cabral de Mello reproduziu este texto, publicado em 2001 em jornal, no seu livro Um imenso Portugal, Ed. 34, 2002, pg.156, cap. “O Mito de Veneza”.
(8) Oziel Cavalcanti de Gusmão formalizava informações que estavam na família por vários ramos e por muitas gerações, repetidas ainda por sua mãe Emília, de solteira Cavalcanti de Albuquerque Mello casada no começo do século passado com seu primo e maior herdeiro do engenho “Castanha Grande” em Alagoas, Antonio Cavalcanti de Albuquerque de Gusmão.
(9) Bittencourt, Adalzira - Genealogia dos Albuquerques e Cavalcantis, Livros de Portugal, Rio de Janeiro 1965, p.52. A autora realiza ainda um exelente levantamento genealógico.
(10) Albuquerque, Paulo Eleutério Cavalcanti de - artigo in “Revista de Estudos Genealógicos”, n. 5 e seis, São Paulo, 1939.
(11)Bruscoli, Francisco Guidi – Papal Banking in Renaissance Rome: Benvenuti Oliviere and Paul III, Ashgate, 2007.
(12) Holanda - Sergio Buarque de - artigo citado, pág. 103.
(13) Holanda - Sergio Buarque de - artigo citado, pág. 104.
(14) Cavalcanti, Sylvio Humberto – Se chiamavano Cavalcanti, referido no ano1560 e sua tabela genealógica citada.
(15) Cavalcanti, Sylvio Humberto – opus cit., ano 1562.
(16) Segundo constatação do próprio Sergio Buarque de Holanda, pág. 103, citando o historiador Denucé, Jean - Inventaire des Affaitadi 1568, Antuérpia, 1934.

sábado, 16 de outubro de 2010

MEDICI X CAVALCANTI

Estou colocando a disposição do público, o artigo inédito sobre as relações conflituosas dos Cavalcanti com a família Médici prepotente em Florença, nos meados do séc. XVI. Os Médici, nestes momentos dramáticos, já não se entendiam mais nem entre si, especialmente a ala feminina da família, também, politicamente contestadora. Interessantes momentos históricos nos quais os Cavalcanti atuam com papel destacado, e cuja análise pode esclarecer mesmo o contexto político que motiva a vinda do patriarca florentino, Felippo Cavalcanti, para o Brasil. Este artigo e os demais do blog poderão também ser consultados no IHGB, e baixados no 4shared.com

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Livro de poesias “Bendita Palavra”

O livro de poesias “Bendita Palavra” , editado em 1997, foi lançado na Feira do Livro do mesmo ano, Stand do Sindicato dos Escritores e, posteriormente, em noite festiva na livraria Letras e Expressões, no Leblon.

Nesta ocasião a autora foi carinhosamente prestigiada por amigos, historiadores, artistas plásticos e poetas entre eles Carlos Henrique Escobar, Mira Angelhardt, Olga Savary, Maria Prestes, o saudoso contista Orestes Alves, Rita Moutinho, Luigard de Oliveira, Lucia Cellini, Celina Mansur, Luzia Perez, Pereira de Gusmão, Ivan Wrig, Silvia Jacintho entre muitos e muitos outros.

“Bendita Palavra”, incentivado pelo crítico de artes Guimarães Vieira e pela artista plástica Maria Lucia Boiteux foi muito bem aceito, também, pela critica literária do erudito poeta, Marcos Luchesi. Tem capa em papel reciclado de vários tons, do rosa ao vinho, numa concepção gráfica e artística generosa de Guilherme Mansur.

Últimos exemplares podem ser encontrados no sebo Cavalcanti.