Família Cavalcanti em busca de sua origem

                                            Família Cavalcanti
                                                      em busca  de sua origem
 
 
             O Castello delle Stinche, antiga propriedade dos Cavalcanti na Toscana  durante a Idade Media, hoje sabemos, fica na cidade de Radda - Província de Siena (1).
 

 

 
 

       As ruinas do  Castello delle Stinche na Toscana foram  localizadas e identificadas recentemente, em 2008, por Marcelo Bezerra Cavalcanti, estudioso e pesquisador pela família.

         Lembra Bezerra: “tentei achar este castelo mas não consegui em 1997, somente agora em 2008 com a ajuda do Paolo Socci, alem de achar o local, ainda ouvi as historias do castelo pois  o Paolo é também um estudioso nesse assunto” (2).

           Aqui publicamos algumas de fotos do Marcelo  Bezerra no Strinche, fotos que marcam para nós o feliz encontro deste histórico castelo, hoje interessantes ruinas.

 

 Fotos do Stinche
 

Com Marcelo Bezerra Cavalcanti
 


     Lembramos aos nossos leitores, entretanto, que a família Cavalcanti não seria originariamente  da Toscana.

          Segundo um antigo historiador da família, os Cavalcanti seriam originários do “Castelo de San Giglio”, vindos do reino franco de Colônia para a Toscana no século VIII (3). E San Giglio, que deu o nome ao castelo, era santo muito reverenciado na região franca de Colônia, da especial devoção do rei Carlos Martel, avô de Carlos Magno.

     Assim sendo, o nosso determinado amigo Bezerra, estimulado pela famíla empreende agora nova aventura, agora em Colonia na Alemanha, tentando encontrar a origem ou possíveis traços de um outro castelo ainda que arruinado nesta região, de onde seriam originários em realidade os nossos Cavalcanti.

       Mas, logo constatamos,  a região  da cidade de Colonia é  hoje uma triplice fronteira entre os Países Baixos, Alemanha e Bélgica, possuidora de muito antigas ruinas de castelos  romanos anteriores ao século VII, ainda muitas igrejas em homenagem a São Aegidius, nome latino de são Giglio.

      Assim sendo, não temos certeza  se Marcelo terá sorte.
     Em todo caso, por nossas pesquisas, e de longe, encontramos já fotos muito interessantes destes antigos redutos romanos,  que indicamos adiante.

     Abaixo o “Binger Tor”, ruína romana na cidade de Boppard, próximo de Colônia - que sugerimos comparar com o portal do castelo de Stinche, dos Cavalcanti em Siena (logo abaixo).




O portal do  Strinche  na Toscana



Römerkastell, em Boppard
 
 

    Chamamos a atenção para o fato de Boppard ser um dos mais importantes assentamentos romanos no Reno Médio. Durch die Eroberungsfeldzüge Julius Cäsars in Germanien, gelangte auch diese Region in den Machtbereich Roms.Os celtas haviam vivido ali, e dado ao lugar o nome antigo de Baudobriga.
 
 Com as conquistas de Júlio César na Germânia no século I d.C. esta região entrou na esfera de influência de Roma. Bereits die Kelten lebten hier und gaben dem Ort den antiken Namen BAUDOBRIGA .Após o primeiro assentamento romano no topo da Mühltales, perto das Ortsrandes ocidentais, em meados do século IV é construída a fortaleza chamada Bodobrica, que deu atualmente o nome a localidade de BOPPARD.

        Em 355 d.C., o imperador romano Juliano conseguira deter a invasão germânica e garantir o Médio Reno. Seu sucessor Valentiniano I terminou o trabalho. Foi nessa época que o “castrum” romano, o Boppard Römerkastell, na estrada romana através do vale do Reno foi construído e a fundação de “Vicus Baudobriga” (também Bodobriga ou Bontobrica, denominação de origem celta) no caminho para o Mühltal (vale).

       Entretanto, já em 405 d.C, as últimas tropas romanas foram retiradas para defender a Itália. 

       Segundo fonte do ano de 643, Boppard tornou-se posteriormente propriedade real franca e centro administrativo do Reich Bopparder (o estado merovíngio).

Situado nas margens do Reno, este forte do tempo dos romanos - o Boppard RomerKastell – impressionava pelo seu tamanho. Com 308 × 154 metros formava um retângulo de cerca de 4,7 hectares. As paredes tinham uma espessura de três metros no lado da terra e dois metros e meio para a frente ribeirinha. Em forma de ferradura, 20 torres em intervalos regulares de cerca de 27 metros, protegiam o forte.

      E, hoje, em Boppard existe também uma Igreja homenageando São Aegidius, nome latino de são Giglio, como ocorre em tantas outras regiões em volta de Colônia.

        Mas esta Igreja de St. Aegidius em Boppard (Ortsbezirk Bad Salzig) não podemos indicar como existente no século VII, pois aparentemente só teria sido documentada no século XIII (4).
   Ainda devemos lembrar que na cidade de Trier, próximo à Colônia, existem também portentosas ruínas romanas.  

    Igualmente em Olbruck, localidade também de origem celta e ocupada pelos romanos, sujeita a vulcanismo, um belo e antigo castelo em ruínas teria pertencido no tempo a várias famílias.
 
     Recordemos, então, mais detalhadamente as informações que até agora temos sobre este passado dos Cavalcanti, que nos dariam a convicção de que Marcelo, indo à Colônia, estaria realmente no rumo certo. Vejamos:
 
       Segundo um antigo historiador da família, os Cavalcanti como exímios barões-cavaleiros e cristãos teriam saído do Castelo de San Giglio, “castello molto magnífico e di popolo pieníssimo”, povo muito piedoso, do reino franco de Colônia (5).

    O castelo de onde saíram era, portanto, dedicado a San Giglio, Egídio ou Gilles (640 - c. 721 ou 725) (6), santo muito reverenciado na região do reino franco de Colônia, da especial devoção do rei Carlos Martel (c. 688-741), avô de Carlos Magno. E a devoção de Carlos Martel por este santo, seu contemporâneo, se devia a motivos muito especiais.    

 No ano de 719 os sarracenos que controlavam a Espanha haviam atravessado os Pirineus e dominado grande parte da Provence, pilhando e incendiando numerosas igrejas e abadias. Segundo a tradição, o religioso Egídio ou Gilles teria ido para Orléans, no país dos Francos, onde se encontrava Carlos Martel e dele obtido a promessa de que seu monastério seria reconstruído depois da vitória sobre os sarracenos ocupantes, vitória realmente conseguida por este rei na batalha de Tours, em 721(7). O monastério de Saint Gilles du Gard, na Provence, mais especialmente no Languedoc, foi realmente reconstruído cerca daquele século e, durante a Idade Media foi o núcleo de intensa peregrinação, sendo Saint Gilles e suas relíquias ainda hoje aí veneradas (8).
     Portanto, estes barões cavaleiros vindos da região do Reino Franco, de Colônia e do Castelo de San Giglio (ou Saint Gilles), no século VIII com Carlos Magno para a península Italiana, teriam sido também devotos daquele famoso santo, e ainda hoje encontramos também numerosos vestígios da devoção a San Gilles (Aegides, em latim) na região próxima à cidade de Colônia (9). 
     Os cavaleiros-soldados “Cavalcanti”  teriam se deslocado para a  peninsula italiana  com Carlos Magno a chamado do papa Adriano I para dominar os lombardos e, em muito dura campanha teriam atravessado  os Alpes - nesta situação  suportado, segundo os cronistas da época,  muito severas   pressões do inimigo, “escalando cumes de montanhas sem trilhas, altíssimos penhascos e ásperos picos” (10).

As dificuldades enfrentadas por esta cavalaria de Carlos Magno (747-814), que se desloca para dominar os bárbaros lombardos estabelecidos na península italiana e vencidos em Pádua no ano 774, são brilhantemente relatadas por Einhard (770-840), texto de época que aqui transcrevemos:

                          “A essa altura, eu deveria descrever a difícil passagem de Carlos             [Magno] para a Itália sobre os Alpes e a opressão que os francos suportaram, escalando cumes de montanhas sem trilhas, altíssimos penhascos e ásperos picos, se não fosse meu propósito nesse trabalho recordar seu modo de vida em detrimento dos incidentes da guerra que manteve. Satisfaz dizer que essa guerra terminou com a sujeição da Itália e o banimento do rei Desidério, além da expulsão de seu filho Adalgiso da Itália e a restauração das conquistas dos reis lombardos a Adriano, mentor da Igreja romana.” (11).
 

Ao fim desta longa e dura jornada em 774, os valorosos cavaleiros-soldados Cavalcanti teriam se estabelecido na região hoje de Florença, na Toscana, a que tudo indica para dar segurança à conquista de Carlos Magno.   

Carlos Magno voltará em 780 à península para batizar o filho Pepino e fazê-lo Rei dos Lombardos. Estando em Florença, premia a fidelidade da cidade e muda seu nome de “Flurencia” para “Florentia”. A cidade havia passado, rapidamente, de 1000 para 5000 habitantes (12).

Numa segunda campanha de guerra à península para a conquista do ducado de Benevento, Carlos Magno já passa o Natal na segura Florença em 786. Nesta ocasião aí encontra um condado organizado no modelo feudal franco e com seus homens em postos de controle (13).

        E os lendários Cavali i Canti, cavaleiros cantantes (14), homens de toda confiança vindos com Carlos Magno para a península italiana no séc. VIII, agora bem seguros e estabelecidos na Toscana, nesta região se unem por laços de casamento com antigas famílias nobres e feudais como os condes Guidi, os condes de Modigliani, os Salimberi, Amidei e Adimari.

        O primeiro Cavalcanti nomeado e identificado por um documento é Domenico Cavalcanti, cerca do ano 1000 (15). E a família ocupava posições de governo como cônsules da cidade de Florença, uma Republica, desde o ano de 1115.

         Assim, nos moldes políticos republicanos os Cavalcanti moldam sua personalidade.

 
Notas
 
(1) Nos fins do séc. XII, a família Cavalcanti já numerosa na Toscana, ocupava com suas moradias e comércio as proximidades do Mercado Novo em Florença, se espalhava por ricas propriedades nas vizinhanças da cidade: o castelo de Strinche, localizado estrategicamente no ponto mais alto da antiga rota dos lombardos em val de Greve; o castelo de Montecalvi, em val de Pêra, além de propriedades agricolas em Ostino e Luco, no Valdano superior.
     Entretanto no século XIII com as lutas políticas entre famílias “guelfas”, favoráveis ao poder do papa, e “guibelinas”, favoráveis ao poder do Santo Império, se tornam muito violentas. Após numerosos e violentíssimos conflitos neste século, em 1304 os ”guelfos” Cavalcanti, já com sua zona de moradia urbana e comercio - a Calimala em fogo, terão de se refugiar nas redondezas da cidade.
        Mas aí vão se verificar mais assaltos e mesmo a destruição dos seus castelos, castelos que haviam pertencido às antigas famílias feudais aparentadas em Greve e em Val de Pesa, e mesmo de suas proriedades rurais de Ostina e Luco, no val d´Arno superior. Estes episódios de destruição foram facilitados pela incitação popular, estimulada pelo partido “dos guelfos negros”.
         Em 5 de agosto de 1304 a Comuna de Florença envia um contingente militar para tomar em assédio o castelo de Strinche aos Cavalcanti e rebeldes ainda aí resistentes.   O castelo-fortaleza, apesar da extrema defesa, é tomado e arrasado.
        Maquiavel justifica esta tomada pela força do seu já histórico castelo do Stinche aos Cavalcanti, situado na antiga rota dos Lombardos e ponto mais alto da colina, “pela necessidade do povo de Florença diminuir mesmo o poder dos Cavalcanti”.
        Os numerosos defensores cavaleiros “guelfos brancos” e mesmo “guibelinos” que haviam resistido neste castelo de Stinche, detidos, irão lotar a nova prisão construída em Florença sobre o antigo terreno da casa guibelina dos Uberti, prisão que mais tarde por este vai levar também o nome de Stinche.
        Ainda Francesco Cavalcanti, il Guercio, o Vesgo, que se havia refugiado nas propriedades rurais dos Cavalcanti no Val D´Arno morre, por fim, num assalto preparado pelos próprios aldeões de aldeia de Gaville.
       Dante na sua “Comédia” recorda e comenta também, com extremo sentimento, o marcante episódio desta insurreição social acontecida em Gaville, e refere-se ao “Vesgo” Cavalcanti como aquele por que tu, Gaville, chora (“quel che tu, Gaville piagni” - Canto XXV). Pois a aldeia de Gaville foi mais tarde também em represália, arrasada.
       Após estes episódios dramáticos na família, verifica-se grande êxodo dos Cavalcanti de Florença, já neste início do século XIV. Eles irão ainda retornar, mas seu poder na mais irá se recompor em Florença como outrora.
       Fonte básica Torres, Rosa Sampaio –“A Família Cavalcanti, Florença – século XIII - Com a Vida e obra do poeta Guido Cavalcanti”, próximo artigo no 4shared.
      Informações parciais e posteriores sobre o Castello delle Stinche reconstruído na Wike italiana, citamos como fonte Guarducci, Torquato – Guida Ilustrada della Val di Pesa, Fratelli Stianti Editori, 1904.        
(2) Paolo Socci, é proprietário da vinícula “Fattoria di Lamole ” onde se encontram as ruínas do Castello Strinche, conhecedor das histórias do castelo do Stinche  
(3) Cavalcanti, Giovanni - Istorie Fiorentine – Firenze-Tipografia All insegne di Dante, 1838, vol. II p.45, apêndice. Obra elaborada no séc. XV. Ver mais texto abaixo e nota 5. 
(4) O primeiro arcebispo de Salzig (Trier) foi Henrique II de Finstingen em Junho de 1275 e o Rei Adolf de Nassau, em 7 Januar 1294 - mencionados em documentos em janeiro de 1294. A noticia também aparece no livro, Liber, resultando em doação, Donationum, em 1290 e St. Giles indicado como santo padroeiro da capela (fonte alemã fornecida pela própria Igreja).    
(5) Cavalcanti, Giovanni - Istorie Fiorentine – Firenze-Tipografia All insegne di Dante, 1838, vol. II p.45, apêndice. Napolitano, Giovani Cavalcanti (1429-1452) escreveu sua História de Florença nos anos 1440.
      A origem dos Cavalcanti registrada por fontes familiares, heráldicas e nobiliárquicas – estas duas ultimas consideradas técnicas específicas e auxiliares do estudo da História – constituem, como sabe um prático historiador, indícios indispensáveis e muito valiosos para o estudo de um passado longínquo e para a realização de um contexto histórico. Assim sendo, nosso texto será apenas referido no condicional em partes não passíveis de documentação ou de fontes primárias ou secundárias confiáveis.   
     Desde já sugerimos, a partir do contexto realizado, a grande possibilidade dos Cavalcanti, saídos de Colônia, serem realmente de origem franca. Consultar também a este respeito Torres, Rosa Sampaio – artigo citado acima em fim de preparação sobre Guido Cavalcanti, relatando e aprofundando episódios significativos da vida florentina na Idade Media, já comentados por Dante Alighieri na “Divina Comédia” e por Nicolau Maquiavel em “História de Florença”. Artigo ainda não finalizado, mas já aberto a consultas.     
    Fontes que repetem as informações acima de Giovanni Cavalcanti, base para a realização do nosso atual contexto:
     Gamurrini, Pe. Eugenio - Istoria Genealogica delle Famiglie Nobili, Toscane et Umbre –, Firenze, 1673, pg. 57e 58. Textualmente afirma “La nobilissima famiglia de' Cavalcanti ebbe l' origne sua di Colonia Città nobile della Germania, essendo loro venuti in Italia in favore di Carlo Magno Imperatore contro Desiderio Re de' Longobardi, dove nella Città di Fiorenza facendo loro”.      
       Scipione, Ammirato - Delle Famiglie Florentine – Firenze, 1615, Biblioteca Nacional Central de Florença.        
       Estes três autores têm seus textos principais fotografados e expostos in Cavalcanti, Marcelo Bezerra - “La Famiglia Cavalcanti”, blog on line.
, Também Cavalcanti, Sylvio Umberto - Se chiamavano Cavalcanti, formato PDF, ed. eletrônica on line, citando o ano 786 repete estas informações da tradição familiar.      
(6) San Giglio, ainda Guilhaume, Guilhem ou Gil - nomes derivados nas várias línguas e nos vários países da Europa por onde se espalhou, e ainda se espalha, sua devoção.
(7) Um quadro que retrata o encontro de São Giglio com Carlos Martel, denominado “A missa de São Egídio diante de Carlos Martel”, pode ainda hoje ser apreciado na Nacional Galery, na Inglaterra.
(8) A belíssima Abadia beneditina de Saint Gilles du Gard, no Languedoc, construída do século VII, está mais precisamente localizada na Petite Camargue, entre Arles e Nimes.  
(9) Na cidade belga de Liége, próximo de Aachen, na Alemanha, onde ainda se encontra o trono de Carlos Magno, existe também uma Igreja construída no século IX em homenagem à Saint Gilles.
      Em Bruxelas, o quarteirão St. Gilles lembra, igualmente, este religioso.
      Lembramos ainda a igreja de São Aegidio, no texto citada, localizada em Boppard.
 (10) Sobre este castelo de San Giglio, referido como origem dos Cavalcanti na região central do Reino Franco no  séc. VIII, nenhuma referência concreta nos foi possível ainda encontrar, região hoje uma tríplice fronteira entre os Países Baixos, Alemanha e Bélgica.  Constata-se, porém, que um muito antigo castelo romano, o Castellum Divina, existiu realmente na cidade de Colônia, hoje em ruínas e não sabemos se, na Alta Idade Media, em algum momento, levou o nome de Saint Gilles ou San Giglio. Outros vários castelos em ruína podem ser encontrados na região, e serem o berço dos Cavalcanti, região tão devota a São Giglio (Aegidius).
(11) Descrição de Einhard (770-840), cronista e biográfo de Carlos Magno, autor de A Vida de Carlos Magno (escrita por volta de 817- 829) Trad.: Professor Luciano Vianna e Profa. Cassandra Moutinho. Rev. e notas: Prof. Dr. Ricardo da Costa (Ufes) Base da tradução: Medieval Sourcebook: Einhard: The Life of Charlemagne (translated by Samuel Epes Turner, New York: Harper & Brothers, 1880), blog www.ricardocosta.com/textos                 
Sabemos que o papa Gregório III (731-741) enfrentou Liupranto, rei dos lombardos, que investia contra o então “Ducado romano”. Já o papa Zacarias (741-752) de início tentou se reconciliar com Luitpranto com a celebração de um pacto, pacto entretanto não respeitado por Luitpranto que invadiu mesmo Ravena. O papa Zacarias procurou então aliança com os francos e seu rei, Pepino o Breve, relações que o papa Estevão II (752-757) estreitou. Por fim o papa Adriano I solicitou auxilio definitivo a Carlos Magno, agora rei dos francos para derrotar definitivamente os lombardos. Este foi direto para Puglia, libertou Roma e a Igreja Católica da invasão dos Lombardos (góticos), no ano de 760. Fonte resumida Oliveira, Ely- O Vaticano... pg. 165.
  Einhard (770-840), cronista e biógrafo de Carlos Magno autor de um relato – A Vida de Carlos Magno, Traduzida já para o português pelo Prof. Luciano Vianna e Profa. Cassandra Moutinho.
(12) Cavalcanti, Sylvio Umberto - Se chiamavano Cavalcanti, formato PDF, ano referente 780.
(13) Cavalcanti, Sylvio Umberto - Se chiamavano Cavalcanti, formato PDF, ano referente 786.
(14) Esta denominação antiga - Cavali i Canti – Cavalga e Canta é uma preciosa informação oral transmitida à autora por Antonio José Sarmento Cavalcanti de Gusmão, primeiro neto de Antonio Cavalcanti Albuquerque de Gusmão, filho do seu primogênito Messias, ramo primogênito e varonil descendente do florentino até recentemente, informação também da comunidade alagoana. Informação prestada à autora quando em visita ao engenho Castanha Grande (AL), um dos berços dos Cavalcanti de Albuquerque até hoje.
(15) Sylvio Umberto - Se chiamavano Cavalcanti, formato PDF, cerca do ano 1000, refere-se a esta documentação utilizando como fonte Gamurrine, Eugenio - Istoria genealógica delle famglie toscane e umbre, Firenze, 1673. [BNN S.C.Arald.B35]     
 Segundo http:// cavalcantis.webs.com/.genealogia.htm, a documentação original estaria no documento notário “Fiorenzo de 1045”, registrado na abadia de Monte Oliveto em Florenza, 2. 
 

3 comentários:

  1. Estou "explorando" profundamente a origem dos Cavalcanti no seu blog.

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  2. Depois de descobrir que meu trisavô veio da Itália, quero saber mais sobre meus antepassados.

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