A descida de Carlos Magno para a península italiana no sec.VIII - colaboração da dinastia franco-borgonhesa dos Condes de Hesbaye (Wido). O surgimento dos Cavalcanti
Ensaio sobre as dinastias francas em descida
Este ensaio apresenta as conclusões finais de
nossos vários trabalhos sobre a descida de dinastias francas para a península
italiana no sec. VIII, acompanhando a marcha de Carlos Magno. Entre estes inúmeros trabalhos com todas as
fontes citamos: “As tradições de origem no centro franco das famílias
Cavalcanti e Monaldeschi”, publicado na revista InComunidade do Porto Ed, 57 de
julho de 2017, “As famílias Cavalcanti, Monaldeschi e Malavolti e suas origens
no reino franco, Colônia, sec.VIII”, “Propriedades da antiga família Cavalcanti
na Toscana”, “Os Bernardenga”, publicados no nosso blog em 2018; ainda o resumo
“A Dinastia Wido e os Cavalcanti” publicado na revista Athena, do Porto, maio
de 2019. Referimos ainda os trabalhos inéditos: “Dinastias francas em descida”,
“A Genealogia Wido a partir de S. Warim”, e “Personalidades em descida do
centro franco” - já abertos para pesquisadores.
A
Preparação da Descida
A linhagem
dinástica franco–borgonhesa denominada wido
surge localizada em região próxima da cidade de Colônia, no condado de Hesbaye.
Tendo seus membros cristianizados e muito religiosos servido à dinastia dominante
merovíngia, ela passara a atuar, entretanto, desde o tempo de Pepino I para os
carolíngios e acabara por favorecer a descida de Carlos Magno em direção à
península italiana. De inicio os wido
colaboraram abrindo espaço e caminho, diplomáticamente visando controlar os ímpetos
lombardos sobre o papado em Roma (1).
Essa lenta
preparação diplomática iniciada junto ao papado em meados do século VIII contou com o concurso da dinastia dos Condes
de Hesbaye – pelo bispo de Metz, Chrodogangus; o “missus” Robert I; o religioso Wilchario;
ainda o cônego Forald (Fulrad) - todos enviados à península para contornar ou
controlar a situação conflituosa entre o papado e os lombardos – o processo sofrendo
avanços e naturais recuos (2).
Em pesquisas anteriores haviamos observado que os condes de Herbaye, tidos como muito bons cristãos, haviam sido ligados por laços estreitos às antigas dinastias merovíngias então dominantes entre os francos. Entretanto, nos primeiros momentos da ascendência carolíngia, o capostipide da familia S. Warin havia sido mesmo martirizado por motivos políticos (c. 676). Outros membros da familia sofrido também penosos castigos. Após a queda definitiva dos merovíngios, os de Hesbaye haviam perdido grande parte de seu prestigio e foram praticamente afastados do centro de poder - “exilados” pelos reis carolíngios em direção ao sul do Imperio, de inicio em missões apenas diplomáticas, mas por fim em missões militares de alto risco. A descida franca à peninsula realizada desde logo atravez o ramo de Lampert II de Hesbaye por seu filho, o missus Roberto I de Herbaye (c. 697 - f. 764), que havia sido até mesmo dux em Hesbaye, e depois por seu filho o conte Warin II de Hesbaye e Altdorf (c. 723 - f.772) - este enviado diretamente para dar combate aos sarracenos ao sul da França, em Narbone. Os francos sempre muito ciosos da sua liberdade mais uma vez defendiam-se, enquanto ampliavam os domínios do seu Imperio. O conde Warin II acreditamos tenha sido criado na região dos alamanni de Aldorf, nas proximidades do lago Constance, e foi casado, cerca de 744, com moça da casa do chefe lombardo Ildebrando de Spoleto – este chefe lombardo, Ildebrando, oportunamente tornado aliado franco. Já a descendência de Warin II levada a mobilizar-se militarmente pelas bordas do Império, ocupando postos de defesa nas regiões de Narbonne, Toulouse, Corsega, Barcelona, ainda próximo aos Alpes, na Raecia, Friul, Itria e Lucca - estas tres ultimas regiões na peninsula italiana.
Os “Annales Laurissenses” registram que tudo acertado para a descida e enfrentamento aos lombardos na península, o rei Carlos Magno chegou à " Corbonaeum villam "em 771 acompanhado especialmente, notamos, por cavaleiros religiosos da familia de Hesbaye, agora já tornados seus parentes colaterais por seu avô Carlos Martel (3) – Carlos Magno documentadamente na ocasião acompanhado por “Wilcharius archiepiscopus, Folradus capellanus, Warinus et Adalhardus comites” - este ultimo seu primo, filho de seu tio Bernardo, também neto de Carlos Martel.
Por várias fontes genealógicas e
documentos comprovamos que estes cavaleiros
acompanhantes de Carlos Magno e membros da dinastia de Hesbaye foram muito
religiosos – o arcebispo Wilcharius, os
condes Warinus e Forald (capelão) e mesmo Adalhardus. Pelas datas o
conde Warinus indicado neste
documento e ocasião só poderia ser o filho do citado acima conde Warin II de Herbaye e Altdorf, Warin III, neto
do missus Robert I (4). Warin II de Hesbaye e Altdorf já nesta
ocasião idoso, sem condições derealizar esta dura jornada, falecido no ano seguinte em 772,
ainda em Narbonne. Seu filho Warinus III pelas essas datas deve ter, portanto,
apoiado Carlos Magno em sua marcha e foi depois, junto com sua esposa, beneficiado
com terras em Fulda (5).
Finalmente, no verão de 773 Carlos Magno descerá com suas tropas através as montanhas gelados dos Alpes pelo vale do Susa. Passava por Mont Cenis na companhia de seu tio Bernardo, de seu primo Adhalardus e ainda de sua nova e jovem esposa politicamente muito conveniente, Hildegarde de Wizingau - ela parente colateral dos de Hesbaye pelos Wizungau – o irmão de Hildegarde, o muito poderoso e capaz Gerold II de Wizingau, encarregado de controlar e dominar os vizinhos ávaros na marca na Panônia, povos árabes nômades (6).
Pelo fim do ano Carlos Magno preparou-se para atravessar o passo do Gran San Bernardo e enfrentar o chefe lombardo, Desidério, na cidade de Pávia.
No começo de 774 a forças de Carlos Magno cercaram Pavia. Depois de dez meses cai a cidade (7).
Após a vitória
Estabelecida a vitória, seus homens foram distribuídos em pontos chaves. E Carlos Magno entregou ao seu primo Adalardus, como vimos seu companheiro na descida, o posto de regente da Itália até a maioridade de seu filho Pepino. Mas com a morte de Pepino I, Carlos Magno nomeia agora seu neto, o jovem Bernardo, rei da Itália (810 a 818).
Nesta ocasião o descendente dos condes de
Hesbaye, Hunfrid I, casado com Hitta uma uldaricher,
estabelece um novo ramo da família de Hesbaye - a linhagem dos hunfridings ao norte da península
italiana, e continua também a atuar contra ávaros e magiares em Friul e na
marca da Recia, onde morre um dos seus quatro filhos, Adalberto, em maio
de 841. Também haviam falecido na mesma região combatendo os ávaros na virada
do século os colaterais de Hesbaye, os geroldings,
por Gerold II margrafe da Panônia e seu sobrinho Eric (799) (8).
Sabemos
que após a morte de Carlos Magno o jovem rei Bernardo da Itália,já nascido
em Milão (n. 797) foi
logo questionado por sua ascendência materna, tida como ilegítima. Temendo
perder o poder, Bernardo ainda tentou se precaver de um possível ataque do novo
imperador Luis, o Pio, sucessor de Carlos Magno, sob influência de sua
esposa Emengada - ela da própria dinastia de Hesbaye, desejosa de manter
o poder na Itália para sua família. Família que já vinha há muito em luta de
conquistas, até mesmo na península. E, por uma ação militar apenas preventiva,
o jovem Bernardo foi por fim acusado de traição.
Mesmo que Emengarda de Hesbaye ainda
tenha tentado intervir em favor e pela vida
de Bernardo, este foi punido pelo rei - cegado, logo falecendo em 818 dos ferimentos, com grandes sentimentos
de culpa por parte de Luis o Pio (9). Enfim, a peninsula italiana fora
submetida e mantida sobre o
controle franco da nova geração
carolíngia.
Além dos condes de Hesbaye, naturalmente outras
dinastias francas também exerceram cargos e benefícios junto á dinastia carolíngia na peninsula,
entre as quais desde o inicio a
linhagem austrasiana dos manfredings
- descidos desde o seculo VI e favorecidos com diversas regiões de
importância (10).
Sabemos que outras linhagens
como de origem franco-bávara haviam
participado da descida e logo obtiveram postos de importãncia e controle em Lucca (11). Carlos
Magno tentou após a sua viuvez, a que tudo
indica, estabelecer uma união com concubina bávara com quem tivra filhos - ela provavelmente filha do cavaleiro bávaro Richbald que teria acompanhado a descida e que fora privilegiado em Lucca, onde tem desenvolvimento a dinastia dos ricos bonifácios
na Toscana (12).
Cavaleiros
de Hesbaye que já se haviam localizado
na região angevina e que também
haviam descido com Carlos Magno foram desde
logo localizadas em Orveito e Siena, como constatamos ao pesquisar a origem da familia Monaldeschi e Orlandi/Malavolti (13). Mais
adiante a linha dos de Hesbaye - agora pelo
ramo de Lampert de Hornbach, ramo de Nantes, defensores da marca da
Bretanha - mesmo a contragosto também descem
à Italia para colaborar na dominação de Spoleto
(14).
Por volta de 850 os dominadores francos ainda convocam para defesa na península italiana, agora frente
a uma invasão moura, o
conde de palácio Hucbaldt de Hainacq, por nós calculado nascido c. 830
em Ostrevant, corte ao norte da França, falecido antes de 1 de março de
893. Hucbaldt tornado líder da marca da
Toscana foi casado com Andaberta de Bolonha (de origem
franco-bávara), formando na Toscana a nova
linhagem dos ucpoldings. Constatamos que Hucbaldt por linha materna era também desta
mesma origem em Hesbaye, que já nesta ocasião desenvolvia em descida as dinastias hunfrings e guelfa (15).
A antiga dinastia dos admari (“os de alto mar”)
por um Hadhemarus conde em Narbona entre 790 e 817 também participou nesta descida para o sul lutando inicialmente
contra sarracenos em Córdoba. Adiante os admari
ja na península casam-se com os vencidos lombardos, adotando até mesmo nomes e sobrenomes de dinastias
lombardas, com dominio em vária regiões italianas - a familia mais tarde com seu nome já em aberto, Admari, nominados em
Capua, Spoleto e mesmo na Toscana (16).
Se o
prestígio da dinastia franco-borgonhesa de Herbaye no centro do reino
franco havia sido abalado no seculo VII
pela queda dos merovíngios, seus descendentes a dinastia de Hesbaye havia
conseguido reaver relativo poder periférico
na Itália. Assim os membros descendentes da familia wido oriunda do condado de
Hesbaye foram os maiores
“beneficiados” pelo carolíngios do poder na península italiana, durante quase
dois seculos e meio.
Os descendentes das dinastia de Herbaye
haviam realmente conseguido obter preeminência e privilegios em relação ao
governo da península italiana, exercendo grande poder na Italia, fato em parte explicado
por haverem eles cedido em colocações politicas e por fim, de forma maleável, se
ajustado à dinastia dominante carolíngia, componto e mesmo mesclando-
se por linhas femininas. Figuras femininas originárias da contagem Herbaye, ainda
parentes agilofings colaterais da vizinha região de Wizingou, tornadas rainhas francas: Rotrud, filha de São Leuwinus de
Hesbaye, casada em 705 por seu irmão com
Carlos Martel, tornada duquesa de Austrasia; sua colateral Hildegarda de Vintzgau (757 ou
758-783/784), neta de um agilofings e de
mãe alamanni, casada em 771 com o
prórpio Carlos Magno (ver nota 7); ainda
Ermengarde de Hesbaye (n. 778, em Hesbaye — 3 Outubro 818, em Angers)
casada antes de 795 com Luis o Pio,
o proprio filho de Carlos Magno –
Ermengarde tornada Imperatriz do Santo
Império Romano a partir de 813.
Acrescentamos que os descendentes dos Condes
Herbaye, não só pelo ramo de Lampert II de Hesbaye, ramo que participou desde o início em luta
na descida por seus filhos e netos - também o ramo de Lampert de Hornbach, chamada
linhagem de Nantes, mais adiante participaram
como membros muito ativos na defesa,
dominação e governo da Italia.
Recordemos
que a linha inicial de Warin II, neto de
Lampert II de Hesbaye e filho de Robert
I, em meados do sec. VIII havia aberto espaço para a descida franca inicialmente
a partir de Narbonne, onde ocorre seu
casamento com senhora da casa do lombardo de Spoleto, Hildebrando. E sua descendência havia lutado em várias regiões ao sul do reino franco, não
só em Narbonne, mas também em Barcelona,
Corsega e mesmo nas próximidade dos Alpes, na Raecia e em Friul através dos descendentes hunfriding
- mais tarde ainda pela dinastia dos ucpoldings.
No sec. IX esta família franco–borgonhesa oriunda do condado
de Hesbaye próximo de Colonia já se havia espalhado e era numerosa na Europa,
ao sul do Reino e ainda na marca da Bretanha. O novo ramo dos Hornbach, linha de Nantes, mesmo à
contragosto fora também levado a entrar em ação na peninsula italiana por Lampert I de Nantes, a partir de
831 (17).
Mesmo que afastados do centro de influência franca, o ramo wido descendente de Lambert I de Nantes, chamada linha da
Lombardia, ramo da mesma cepa proveniente de Herbaye, ao participar em
enfretamentos na península, acabaram especialmente por adquirir relevância e influência - tecendo casamentos não só com os carolíngios, também com os da antiga
elite lombarda agora dominada de Spoleto e Benevente. Ita,
senhora lombada da elite de Benevento foi casada com o filho de Lampert
I, Guido I de Spoleto, este defensor de
Roma dos árabes em 846. Atravez deste Guido I de Spoleto e de Guido II , o terceiro do título Guido III chega mesmo a alcançar postos de muito
relevo na região. Guido III da linha da Lombardia chega a rei da Italia e Imperador, como seu filho - outro Lampert, cedo falecido por uma queda de
cavalo (18).
Mas voltamos a reafirmar - não só a linhagem dos
condes de Hesbaye havia participado desta descida a partir do fim do sec. VIII. Haviam também atuado em luta na ocupação da
peninsula, como vimos, as dinastias dos manfredings,
suponidas, admari, os
bonifacius (franco-bávaros), além dos do ramo wido bretão - os angevinos Monaldeschi, Orlandi/Malavolti - linhas familiares
com presença na Toscana comentadas em nossos vários trabalhos. A linha
dinastica dos suponidas tivera breve
presença em Spoleto. Porém, com a descida do
conde de palacio Hucbald, saído do
reino franco em cerca de 850 para reforço militar, forma-se agora na marca da
Toscana a linhagem dos ucpoldings, em congraçamento com os de origem bávara, bonifácios ou adalberti. Passando então esses hucpolding a exercer nos
meados do seculo IX grande influência na elite local, assim miscegenada.
Crise dinástica no centro franco e o surgimento dos Cavalcanti
Pelos seculos IX e especialmente no sec. X , com a crise dinástica geracional ocorrida no centro franco pela mudança de poder da dinastia franca carolíngia para a otoniana de origem germãnica, esta alteração dinástica passa a repercutir de maneiradisfuncional na marca Hispanica e mesmo na Toscana, ainda adjacências. Ocorrem no período grandes mudanças políticas e mesmo conflitos locais. Neste sentido no século X as lutas pelo poder entre dinastias na Toscana tornam-se também acessas (19).
E, é nesta ocasião de grande mudança dinastica no centro franco que sugem os Cavalcanti como familia na toscana - documentados no ano 1045 em Florença. Surgem os Cavalcanti subitamente já muito poderosos, em um contexto de grande insatisfação da nobreza na Itália - insatisfação que chegará a mobilizar até mesmo a população local contra as novas elites germânicas - fato hoje tido pela historiografia como os primeiros sinais do nacionalismo italiano.
Observamos então que um Bernardo, descendnete de Hucbaldt de Hainacq, sugerimos neto de Bonifácio I e bisneto do margrafe Ucbald (c.845 – f 909), filho de um Ademar, segundo indicação da fonte Repetti, teria sido destituído pelo imperador germanico Otto III do cargo de conde de Pávia em 999, acusado de cumplicidade com o rebelde rei Arduíno. Bernardo então casado com Rotlinde, filha ilegítima do ex-rei Ugo. Conhecido documento registra o castigo de Bernardo de Pávia: em 999 Otto III “...rimasse dela carica Bernardo conte di Pávia desde 985 com Arduíno, conte del Sacro Palazzo, accusati di complicità con il ribelle re Arduino”. É possível que este Bernardo, por ser filho de um Admari, mantivesse ligação dinástica com os Arduíno, que aparecem em listagens francesas dos guilhermidas (20).
Este Bernardo que havia sido conde de Pávia faleceu pouco depois, em 1001, deixando a esposa Rotlinde e quatro filhos pequenos - filhos ainda não “nominadas” por documento – filhos certamente crianças, e na ocasião ainda não identificados.
Bernardo e Rotlinde por pesquisa constatamos tiveram um dos filhos, Umberto, citado por seu prenome em documento posterior. Porém os nomes dos outros três filhos pequenos, não nominados, tivemos alguma dificuldades ainda em identificar. Por indicações genealógicas e documentos de doações citados pelas fontes NI e Med/Italy, mesmo local e datas, estas crianças pouco a pouco foram sendo por nós identificadas em vários outros documentos - um Ildebrando, um Alberto, e sugerimos também Domenico Cavalcanti – que aparece nesta mesma ocasião documentado na mesma região, com esta denominação ou títulação, no ano 1045 - a familia Cavalcanti logo surgindo já muito poderosa (21).
Resumindo - conforme a fonte Repetti (em G.E.O.), Bernardo seria filho de um Adimari, neto de Bonifácio I de Spoleto e bisneto do margrave Ucbald.
Observamos também que os prenomes Bernardo, Hildebrando, Adimari e Guido (Wido) aparecem repetidamente nas primeiras listagens genealógicas da família Cavalcanti - nomes por certo provenientes do antigo Bernhardt, “O Urso Forte”, antiga origem dos berandeschi; Hyldebrando proveniente do lombardo “Fogo Célebre”, capostipide dos hildebrandeschi ou aldobrandeschi - ainda o nome e prenome Adimari (do alto mar ) nome repetido por várias gerações associado aos Cavalcanti. O prenome Guido (Warin, Wido) mantido até hoje nesta família, tanto na Itália quando no Brasil.
Especialmente o prenome Bernardo aparece citado no topo de um documento do seculo XVI - uma listagem da família que registra a origem dos Cavalcanti – documento arquivado na Biblioteca Nacional de Florença (BNCF), manuscrito de Scipione Ammirato (sec.VII) anotado por Andrea di Lorenzo Cavalcanti - documento fotografado recentemente em alta definição pelo pesquisador Marcelo Bezerra Cavalcanti.
Conclusivamente - neste amplo contexto histórico e genealógico surgem subitamente os Cavalcanti assim nominados na Toscana próximo ao ano de 1000 – estabelecidos na região, denominados e titulados, oficialmente documentados pela primeira vez por Domenico Cavalcanti. Apresentam-se logo em seguida, como nos indicam vários documentos citados pela fonte Repetti - documentos fundiários, doações e mesmo testamentos – reconhecidos donos de bens, terras e castelos na região de Val de Grève (Strinche), Val de Pesa (MonteCalvi), Capraia, Val de Sieve (Ascianello), ainda com Palazzo e casas em Florença - aparentados colaterais das familias Admari, Guidechi, Aldobrandeschi, Ubaldinis, Gherardini, Guido (Wido) de Modiana e Guido de Davedola, entre outas famílias – e mesmo estabelecidos como consules em Florença (22).
Sugerimos a possibilidade de uma artimanha política neste período conturbado e pré-nacionalista pela adoção oportuna de novo nome para esta linhagem Cavalcanti - artimanha que será empregada mais tarde, novamente, quando a família já nos seculos XIII e XIV foi proibida pela severa Republica de participação política em Florença, por serem ainda nesta época muito poderosos “magnati” (23).
A partir desta apresentação da descida franca por suas grandes linhas genealogógicas, pensamos que nossos leitores possam acompanhar, agora com mais facilidade, as notas biográficas detalhadas que disponibilizamos – valorizando pesquisas e fontes documentais obtidas de um tempo tão distante, levantadas por muitas gerações de estudiosos.
Notas
(1) Sobre a origem da dinastia franco-borgonhesa wido - dinastia muito religiosa cristã estabelecida no condado de Hesbaye, próximo da cidade de Colônia, centro franco no sec.VII - já realizamos inúmeros trabalhos, com todas as fontes citadas. Recomendamos para o melhor conhecimento da origem desta família a leitura de nossos artigos: “As tradições de origem no centro franco das famílias Cavalcanti e Monaldeschi”, “A família Orlandi-Malavolti”, publicados em nosso blog http://rosasampaiotorres. blogspot.com/ “As famílias Cavalcanti, Monaldeschi e Malavolti e suas origens no reino franco, Colônia, sec.VIII”, publicado na revista InComunidade do Porto Ed, 57 de julho de 2017, “Propriedades da antiga família Cavalcanti na Toscana”, “Os Bernardenga”, estes dois publicados também no nosso blog em 2018; o resumo “A Dinastia wido e os Cavalcanti” publicado na revista Athena, do Porto, numero de maio de 2019. Ainda os trabalhos inéditos: “Dinastias francas em descida”, “A Genealogia Wido a partir de S. Warin”, “Personalidades em descida do centro franco” – estes já abertos para pesquisadores.
(2) Vários membros da família de Hesbaye colaboraram na fase inicial e diplomática da descida franca, por nós identificados. Citamos: Chrodogangus, filho do franco Sigramus e de Lalandra de Hesbaye, depois santificado - secretário particular, chanceler e em 737 primeiro-ministro de Carlos Martel. Em 742 foi nomeado bispo de Metz, mas logo após a queda do último rei merovíngio, Childerico III em 751, Chrodogangus em 753 foi enviado em missão à península italiana, ao Papa Estevão II, para assegurar-lhe a simpatia franca contra as incursões violentas do lombardo Aistulf.
Em 757, após a queda defintiva do rei merovíngio Childerico III, também Robert I, dux de Hesbaye e filho de Lampert ll sofre queda de prestígio junto aos carolíngios e é enviado pelo rei Pepino como “Missi Dominici” (“régio patroa”) à Itália - sabendo-se que este rei já em 754 e 756 concordara em prestar ajuda ao papa na Itália para derrotar os lombardos. A intervenção de Robert I como “missus” é muito documentada, sendo comentado que na sua companhia levava o seu próprio primo - o abade Fulrad (Folradus, Frodoald) de Saint-Denis - intervenção atestada no início do ano 757 nas negociações da época entre o Papa Estêvão II e o dux Desidério. Em missão posterior no ano de 758 o Papa Paulo I envia mesmo para rei franco, Pepino, uma simbólica espada através este seu embaixador Roberto.
Também o religioso Wilcharius desta mesma família de Hesbaye teria atuado em missões à península italiana junto ao papado, pois missões de toda confiança observamos já eram atribuídas aos da família de Hesbaye, varões sempre muito religiosos. Estes preparativos são comentados por nós especialmente em artigos ainda não publicados, mas aberto a pesquisas: “Personalidades em descida” (com a biografia de Wilcharius e Forald), “A Linhagem de S Warin”. “Dinastias Francas em Descida” (estes com notas biográficas de Robert I, Foral e Wilkarius).
(3) O parentesco de Carlos Magno com os de Hesbaye é establecido pelo casamente de sua avó, Routrude de Hesbaye - filha de São Lewinus, casada com o seu avô, Carlos Martel visando à pacificação das familias de Hesbaye e a dinastia caroligia em 705. Lembrando que Leudwinus (St Liutwin), Bispo ou Arcebispo de Trier e Bispo de Laon, era filho ou neto do capostipide da familia de Hesbaye, S. Warin, e por sua grande religiosidade foi também santificado.Ele havia sido casado com Willigard (Guilgarda) da Baviera, uma agilolfing filha do dux Teodoro II da Bavaria, que tem sua vida já bem estudada e balizada. A filha Rotrud do casal possivelmente para composição política da familia aproximada por seu irmão Milo, bipo de Trier,e casada com o então Prefeito da Austrásia, Carlos Martel - o grande vencedor muçulmanos em Poitiers no ano de 732. Os filhos de S.Leutwinus e de Willigard (Guilgarda) tiveram, portanto, alem de descendência franco-borgonhesa também descendêcia agilofing, e os netos estiveram entremeados à dinastia carolíngia. Por composição de várias listas genealógicas, temos como filhos de Lewinus e Willigard em listagem provisória: - Willigardis de Trier ; [ ? ] de Thurgovie ; Chrodbert antes de 670, Austrasia, França; - Milo, Conde de Triers (f. 761/62) foi bispo de Trier e Reims, sucessor do pai procurou defender os bens familiares; Guy (Wido) Conde de Trier e Hornbach - ainda Rotrude (Chrotrude) de Triers e de Poitier (c. 695 † 724) que em 705 teria se casado com o prefeito da Austrasia, depois grande guerreiro estrategista contra os muçulmanos, líder franco da dinastia carolingea, Carlos Martel 717 a 741 - ela tornada duquesa de Austrasia. Pepino o Breve foi filho de Rotrude e Carlos Martel, pai de Carlos Magno.
Ver nossos trabalhos “As tradições de origem no centro franco das famílias Cavalcanti e Monaldeschi”, publicado na revista InComunidade Ed, 57 de julho de 2017; “As Famílias Cavalcanti, Monaldeschi e Malavolti e suas origens no reino franco, Colônia, sec.VIII, pubicado no blog; ainda o artigo “As dinastias francas em descida”, inédito ou “Os maiis antigos Cavalcanti - Lista de Hesbaye”,
(4) Sobre Robert I, acima ver nota 2. Sobre seu neto Warin III ver abaixo nota 5.
(5) Documento de época confirma a doação em Fulda a Warin, certamente o III. Refere a fonte Franks: “M Frederuna, filha de --- (-after 2 Sep 786)”... "Carolus ... imperator augustus" confirmou a doação de "Warinus vem e uxor eius Friderun" da propriedade "em pago Moyngowz ... Biberbah" para Fulda por carta de 2 de setembro de 786”.
Ainda referido pela fonte Franks documento anterior do ano 762: 91. “WARIN (- a partir de 2 de Setembro de 786). “Pippinus rex Francorum" doou apropriedade para fundar Kloster Prüm por carta datada de 13 de Agosto de 762 que nomeia " coniux mea Bertrada ... genitor suus Heribertus " e foi subscrita por (primeira coluna) " Droconi comitis, Waritis comitis, Comitis, Rachulfi comitis " e (segunda coluna)" Chrodardi comitis, Welitis comitis, comitis de Gerhardi, comitis de Waltarii, comitis de Gunberti, comitis de Warini " [849] Supõe-se que isso indica que havia dois diferentes Waritis comitis" . fonte FRANKS, CAROLINGIAN NOBILITY (Franks) http://fmg.ac/Projects/MedLands/FRANKISH%20NOBILITY.htm#Ermentrudisdied869 (coleções de fontes documentais de época, mantidas as numerações refentes à bibliografia pertinente)
Nosso comentários: Acreditamos que o primeiro documento citado refere Warin III, filho de Warinus II de Aldorf - nominado no segundo documento “contis Warinus” da contagem de Herbaye - condes Warin, como o capostipide São Warin, martirizado pelo prefeito carolingio Eboim em meados do seculo anterior, por ocasião da subida dos carolingios ao poder. Sabemos que pelo menos dois Warins eram já adultos adultos por ocasião da descida de Carlos Magno - Warinus II, já idoso, e Warinus III já então adulto; muito jovemainda o Warin da linha Hornbach, Warin (Guy, Guerin) de Nantes (n. c.(750 – f. 818), responsável depois de 785 pela marca da Bretanha com a morte do herói Rolando. É natural que os genealogista e os estudiosos de genealogia tenham dificuldade em identificar estes vários condes Warin. Sobre Warin III e sua biografia consultar “Os 4 cavaleiros apoiadores de Carlos Magno em sua marcha à Itália século VIII: Warin III de Thurgau, o capelão Foraldus, Adalard e o arcebispo Wilkarius” publicado no blog e “Dinstias francas em descida” com todas as fontes, ainda inédito, mas aberto a consultas.
(1) Sobre a origem da dinastia franco-borgonhesa wido - dinastia muito religiosa cristã estabelecida no condado de Hesbaye, próximo da cidade de Colônia, centro franco no sec.VII - já realizamos inúmeros trabalhos, com todas as fontes citadas. Recomendamos para o melhor conhecimento da origem desta família a leitura de nossos artigos: “As tradições de origem no centro franco das famílias Cavalcanti e Monaldeschi”, “A família Orlandi-Malavolti”, publicados em nosso blog http://rosasampaiotorres. blogspot.com/ “As famílias Cavalcanti, Monaldeschi e Malavolti e suas origens no reino franco, Colônia, sec.VIII”, publicado na revista InComunidade do Porto Ed, 57 de julho de 2017, “Propriedades da antiga família Cavalcanti na Toscana”, “Os Bernardenga”, estes dois publicados também no nosso blog em 2018; o resumo “A Dinastia wido e os Cavalcanti” publicado na revista Athena, do Porto, numero de maio de 2019. Ainda os trabalhos inéditos: “Dinastias francas em descida”, “A Genealogia Wido a partir de S. Warin”, “Personalidades em descida do centro franco” – estes já abertos para pesquisadores.
(2) Vários membros da família de Hesbaye colaboraram na fase inicial e diplomática da descida franca, por nós identificados. Citamos: Chrodogangus, filho do franco Sigramus e de Lalandra de Hesbaye, depois santificado - secretário particular, chanceler e em 737 primeiro-ministro de Carlos Martel. Em 742 foi nomeado bispo de Metz, mas logo após a queda do último rei merovíngio, Childerico III em 751, Chrodogangus em 753 foi enviado em missão à península italiana, ao Papa Estevão II, para assegurar-lhe a simpatia franca contra as incursões violentas do lombardo Aistulf.
Em 757, após a queda defintiva do rei merovíngio Childerico III, também Robert I, dux de Hesbaye e filho de Lampert ll sofre queda de prestígio junto aos carolíngios e é enviado pelo rei Pepino como “Missi Dominici” (“régio patroa”) à Itália - sabendo-se que este rei já em 754 e 756 concordara em prestar ajuda ao papa na Itália para derrotar os lombardos. A intervenção de Robert I como “missus” é muito documentada, sendo comentado que na sua companhia levava o seu próprio primo - o abade Fulrad (Folradus, Frodoald) de Saint-Denis - intervenção atestada no início do ano 757 nas negociações da época entre o Papa Estêvão II e o dux Desidério. Em missão posterior no ano de 758 o Papa Paulo I envia mesmo para rei franco, Pepino, uma simbólica espada através este seu embaixador Roberto.
Também o religioso Wilcharius desta mesma família de Hesbaye teria atuado em missões à península italiana junto ao papado, pois missões de toda confiança observamos já eram atribuídas aos da família de Hesbaye, varões sempre muito religiosos. Estes preparativos são comentados por nós especialmente em artigos ainda não publicados, mas aberto a pesquisas: “Personalidades em descida” (com a biografia de Wilcharius e Forald), “A Linhagem de S Warin”. “Dinastias Francas em Descida” (estes com notas biográficas de Robert I, Foral e Wilkarius).
(3) O parentesco de Carlos Magno com os de Hesbaye é establecido pelo casamente de sua avó, Routrude de Hesbaye - filha de São Lewinus, casada com o seu avô, Carlos Martel visando à pacificação das familias de Hesbaye e a dinastia caroligia em 705. Lembrando que Leudwinus (St Liutwin), Bispo ou Arcebispo de Trier e Bispo de Laon, era filho ou neto do capostipide da familia de Hesbaye, S. Warin, e por sua grande religiosidade foi também santificado.Ele havia sido casado com Willigard (Guilgarda) da Baviera, uma agilolfing filha do dux Teodoro II da Bavaria, que tem sua vida já bem estudada e balizada. A filha Rotrud do casal possivelmente para composição política da familia aproximada por seu irmão Milo, bipo de Trier,e casada com o então Prefeito da Austrásia, Carlos Martel - o grande vencedor muçulmanos em Poitiers no ano de 732. Os filhos de S.Leutwinus e de Willigard (Guilgarda) tiveram, portanto, alem de descendência franco-borgonhesa também descendêcia agilofing, e os netos estiveram entremeados à dinastia carolíngia. Por composição de várias listas genealógicas, temos como filhos de Lewinus e Willigard em listagem provisória: - Willigardis de Trier ; [ ? ] de Thurgovie ; Chrodbert antes de 670, Austrasia, França; - Milo, Conde de Triers (f. 761/62) foi bispo de Trier e Reims, sucessor do pai procurou defender os bens familiares; Guy (Wido) Conde de Trier e Hornbach - ainda Rotrude (Chrotrude) de Triers e de Poitier (c. 695 † 724) que em 705 teria se casado com o prefeito da Austrasia, depois grande guerreiro estrategista contra os muçulmanos, líder franco da dinastia carolingea, Carlos Martel 717 a 741 - ela tornada duquesa de Austrasia. Pepino o Breve foi filho de Rotrude e Carlos Martel, pai de Carlos Magno.
Ver nossos trabalhos “As tradições de origem no centro franco das famílias Cavalcanti e Monaldeschi”, publicado na revista InComunidade Ed, 57 de julho de 2017; “As Famílias Cavalcanti, Monaldeschi e Malavolti e suas origens no reino franco, Colônia, sec.VIII, pubicado no blog; ainda o artigo “As dinastias francas em descida”, inédito ou “Os maiis antigos Cavalcanti - Lista de Hesbaye”,
(4) Sobre Robert I, acima ver nota 2. Sobre seu neto Warin III ver abaixo nota 5.
(5) Documento de época confirma a doação em Fulda a Warin, certamente o III. Refere a fonte Franks: “M Frederuna, filha de --- (-after 2 Sep 786)”... "Carolus ... imperator augustus" confirmou a doação de "Warinus vem e uxor eius Friderun" da propriedade "em pago Moyngowz ... Biberbah" para Fulda por carta de 2 de setembro de 786”.
Ainda referido pela fonte Franks documento anterior do ano 762: 91. “WARIN (- a partir de 2 de Setembro de 786). “Pippinus rex Francorum" doou apropriedade para fundar Kloster Prüm por carta datada de 13 de Agosto de 762 que nomeia " coniux mea Bertrada ... genitor suus Heribertus " e foi subscrita por (primeira coluna) " Droconi comitis, Waritis comitis, Comitis, Rachulfi comitis " e (segunda coluna)" Chrodardi comitis, Welitis comitis, comitis de Gerhardi, comitis de Waltarii, comitis de Gunberti, comitis de Warini " [849] Supõe-se que isso indica que havia dois diferentes Waritis comitis" . fonte FRANKS, CAROLINGIAN NOBILITY (Franks) http://fmg.ac/Projects/MedLands/FRANKISH%20NOBILITY.htm#Ermentrudisdied869 (coleções de fontes documentais de época, mantidas as numerações refentes à bibliografia pertinente)
Nosso comentários: Acreditamos que o primeiro documento citado refere Warin III, filho de Warinus II de Aldorf - nominado no segundo documento “contis Warinus” da contagem de Herbaye - condes Warin, como o capostipide São Warin, martirizado pelo prefeito carolingio Eboim em meados do seculo anterior, por ocasião da subida dos carolingios ao poder. Sabemos que pelo menos dois Warins eram já adultos adultos por ocasião da descida de Carlos Magno - Warinus II, já idoso, e Warinus III já então adulto; muito jovemainda o Warin da linha Hornbach, Warin (Guy, Guerin) de Nantes (n. c.(750 – f. 818), responsável depois de 785 pela marca da Bretanha com a morte do herói Rolando. É natural que os genealogista e os estudiosos de genealogia tenham dificuldade em identificar estes vários condes Warin. Sobre Warin III e sua biografia consultar “Os 4 cavaleiros apoiadores de Carlos Magno em sua marcha à Itália século VIII: Warin III de Thurgau, o capelão Foraldus, Adalard e o arcebispo Wilkarius” publicado no blog e “Dinstias francas em descida” com todas as fontes, ainda inédito, mas aberto a consultas.
(6) Gerold II, Jüngere" (Júnior) - filho do muito rico Gerold I e de Emma dos Alemaniens - jovem de família colateral ao condado de Hesbaye (ver também nota abaixo 7, Gerold II tido como figura historicamente muito importante, tendo em vista o processo que possibilitou de assimilação entre as várias culturas em confronto em sua época.
Constatamos que Gerold II por sua origem materna tido como um alamaniano (teria sido muito alto, forte e louro) prefeito da Baviera - e no der Baar por onde passou documentado nos anos 786 e 790. Demonstrando grande bravura e capacidade administrativa durante a descida de Carlos Magno foi marca da Panônia (Margrafe) - morto em batalha contra os ávaros cerca de 799 - ocasião tambem em que que seu sobrinho Heric (Heirichus, Ehericus, Érico, Margave em Albgau) foi morto quando tentava tomar Friul e a partir desta região o norte da Itália.
Gerold II na verdade teve múltiplas influências genéticas e culturais. Sua avó paterna Heresvinda era uma agilofing da nobreza bávara, proveniente do condado de Herbaye, irmã de Willigard (Guilgarda) da Baviera casada com S.Lewinus de Hesbaye , ambas filhas do dux Teodoro II da Bavaria; seu avô Agiulf da dinastia agilofing de Winzgouw. Pela parte materna sua mãe Emma era descendnete da elite alemanni. Assim, beneficiava-se pelo menos de três ou quatro proveniências familiares próximas de nível cultural muito elevado na época, que lhe permitiram exercer um papel de liderança no mundo tão conturbado da época (ver mais detalhes desse parentesco na nota 8)
Gerold II era em especial irmão de Hildegard de Winzgouw, (757 ou 758 -783/784) a jovem esposa de Carlos Magno, mãe adiante de seus vários fihos entre outros Luis, o Piedoso (814-840). Gerold II, filho do rico Gerold I da diranstia gerolding era ainda irmão de Adriano von Suábia d´ Orleans e de Emertrude da Suábia, ainda mais outros nove irmãos.
Gerold, o Junior, portanto, muito bem relacionado - tanto pela dinastia agilofing, classe dominante da Baviera, quanto pela parte da família missigenada aos alamanni , ainda casada entre os carolíngios. Por este fato, Gerold, depois do afastamento dos merovíngios e a tentativa de neutralização da aristocrata agilofing, por sua aparência etnica de origem alamana teria trabalhado, e mesmo favorecido, a própria continuidade das leis agilofing bávaras, bem como condições favoráveis para integrar os bávaros no âmbito mais vasto do reino franco unido. Segundo fontes históricas - como um enérgico campeão militar, um lutador cavaleiro da mais piedosa cristandade Gerold II deixou legados para à Igreja, e atrás de si a tradição de cristãos francos ricos realizarem generosas doações para a Igreja.
Constatamos que Gerold II por sua origem materna tido como um alamaniano (teria sido muito alto, forte e louro) prefeito da Baviera - e no der Baar por onde passou documentado nos anos 786 e 790. Demonstrando grande bravura e capacidade administrativa durante a descida de Carlos Magno foi marca da Panônia (Margrafe) - morto em batalha contra os ávaros cerca de 799 - ocasião tambem em que que seu sobrinho Heric (Heirichus, Ehericus, Érico, Margave em Albgau) foi morto quando tentava tomar Friul e a partir desta região o norte da Itália.
Gerold II na verdade teve múltiplas influências genéticas e culturais. Sua avó paterna Heresvinda era uma agilofing da nobreza bávara, proveniente do condado de Herbaye, irmã de Willigard (Guilgarda) da Baviera casada com S.Lewinus de Hesbaye , ambas filhas do dux Teodoro II da Bavaria; seu avô Agiulf da dinastia agilofing de Winzgouw. Pela parte materna sua mãe Emma era descendnete da elite alemanni. Assim, beneficiava-se pelo menos de três ou quatro proveniências familiares próximas de nível cultural muito elevado na época, que lhe permitiram exercer um papel de liderança no mundo tão conturbado da época (ver mais detalhes desse parentesco na nota 8)
Gerold II era em especial irmão de Hildegard de Winzgouw, (757 ou 758 -783/784) a jovem esposa de Carlos Magno, mãe adiante de seus vários fihos entre outros Luis, o Piedoso (814-840). Gerold II, filho do rico Gerold I da diranstia gerolding era ainda irmão de Adriano von Suábia d´ Orleans e de Emertrude da Suábia, ainda mais outros nove irmãos.
Gerold, o Junior, portanto, muito bem relacionado - tanto pela dinastia agilofing, classe dominante da Baviera, quanto pela parte da família missigenada aos alamanni , ainda casada entre os carolíngios. Por este fato, Gerold, depois do afastamento dos merovíngios e a tentativa de neutralização da aristocrata agilofing, por sua aparência etnica de origem alamana teria trabalhado, e mesmo favorecido, a própria continuidade das leis agilofing bávaras, bem como condições favoráveis para integrar os bávaros no âmbito mais vasto do reino franco unido. Segundo fontes históricas - como um enérgico campeão militar, um lutador cavaleiro da mais piedosa cristandade Gerold II deixou legados para à Igreja, e atrás de si a tradição de cristãos francos ricos realizarem generosas doações para a Igreja.
(7) Carlos Magno com um exército de cerca 20-40 mil homens atravessou os Alpes durante o verão de 773. Este exército fora dividido, ficando a outra metade dirigida por seu tio Bernardo. E, enquanto ele descia pelo vale do Susa, seu tio dirigia-se para atravessá-lo pelo passo do Gran S. Bernardo. No começo de 774 cercaram a cidade de Pavia. Depois de dez meses a cidade caiu pela fome e doenças. Assim sendo, Carlos Magno facilmente ocupou o resto do Reino Lombardo. Fonte citada Bachrach, B. Charlemagne’s Early Campaigns (768–777): A Diplomatic and Military Analysis. Leiden: Brill Publishers (2013).
“Carolingian cavalry. Illustration of psalm 60 in the Golden Psalter of St. Gallen, c. 890” -“Cavalaria carolíngia. Ilustração do salmo 60 no Saltério Dourado de São Galo, c. 890 ”
(8) Um dos filhos de Warin II, Isembart l, foi comandante da marca de Friul no Veneto, e seu neto Hunfrid I (c.780 - f. d. 804) denominou-se hunfridings, “os Livres”. Hanfrid I como Gerold II tinha também parte alemanni pela avó materna, Emma dos Alemaniens - a filha do herzog Nabi, casada com o muito rico Gerold I. Hunfrid I foi margrave da Istria durante a descida franca, dux em Friul entre 799 e 804. A marca de Friul correspondia à região do Veneto e à incipiente localidade de Floruit, do início do século IX – a marca do Friul maior do que o Friul moderno, pois cobria parte do Veneto e a Província de Brescia na Lombardia. Os quatro filhos de Hunfrid I netos, portanto, de Warin II de Hesbaye, foram denominados hunfridings - filhos tidos com Hitta (neta de Gerold I e filha de Uldarich I de Winzingou, capostipide dos udalricher). Esses filhos de Hunfrid I são mencionados pelo genealogista Jackman, e por documentação: Adalphret morto em batalha na Raecia em 13 maio 841, dando sequência por seu filho do mesmo nome à dinastia dos adalbertos ou bonifácios; já Hunfrid II dará seqüência à dinastia dos hunfridings; Uldarich II dará seqüência não só à dinastia dos udalrichings, atuante ainda na marca da Gotia, mas seqüência ainda a dinastia dos bernardenga na Itália; e Liutsind, que temos como provável conde da Istria leva nome típico às antigas dinastias francas de Sundgau. (A fonte Medieval/Suabia indica: “HUNFRID [II] (- f. 824 ou após). Jackman cita o livro Memorial de Reichenau que lista (em ordem): “Hunfridus, Hitta, Adelpreht, Odalrih, Hunfrid, Liutsind, Hitta, Imma, Aba”, que ele identifica como Hunfried, sua esposa, seus quatro filhos e possíveis três filhas [609]). Também fonte Medieval/Suabia refere “ADALBERT [I] morto em batalha Retiense 13 maio 841”).
Esta nota está baseada no texto de nosso artigo “Os Bernardenga” editado no blog e em “As Dinastias Francas em descida”, ainda não editado.
(9) A genealogia do jovem rei Bernardo e sua história problemática já foi bem estudada com todas as fontes em nosso artigo “Os Berardenga”, publicado em nosso blog, que recomendamos para consultas.
(10) Sabemos que também os manfredings desde o século VI esteveram em descida para a Itália. Os manfredings de origem franca antiga descidos para à Italia bem antes da descida de Carlos Magno. Referido o primeiro Manfredo descido à Italia no séquito do rei austrasiano Teodeberto, falecido em 539 em Gagliano. Segundo outros autores o capotipide da familia na Italia teria sido Manfredo III, dito o Cego, conde da Lombardia no século VIII. Descenderia ele de Pepino I de Vermandois, filho do jovem rei Bernado e de Cunegunda, fato que entretanto não pudemos confirmar. Assunto ja discutido no nosso artigo “Os Bernardenga”, editado no blog.
(11) O aparente desprestigio da nobreza de origem bávara na ocasião devia-se às suas origens ligadas aos agilofings e aos antigos poderosos merovíngios – esta estirpe definitivamente decaída e vencida em 751. No conselho de Frankfurt no ano de 794 Carlos Magno fizera Tassilo III, dux bávaro, renunciar de forma humilhante a todo o poder na Baviera, mesmo sendo seu próprio parente pelo avô Carlos Martel - a região violentamente, e com muitas mortes, então anexada ao reino franco.
(12) Sobre Richbald e seus descendentes da linha dos bonifácios ou adalberti, consultar nosso trabalho “Personalidades em descida” , trabalho inedito mas aberto a pesquisas . O segundo casamento do carolíngio Luís o Pio com Judite da Suábia, filha de Guelf I d´Aldorf (775-824), conde da Baviera, neto de Warin II, havia sido realizado, certamente, para amenizar a situação desta dominação violenta sobre os bávaros em 794 (ver nota acima) e mesmo permitir melhor governabilidade aos carolíngios. Guelf da Baviera, pai da imperatriz Judith, era filho de Isembart I, neto de Warin II de Hesbaye e Aldorf, da linha wido de Herbaye casado com Emertrude da Suábia, esta neta do herzog Nabi, da elite alamanni ou sueva, etnia barbara também vencida e reprimida em anos anteriores. (Emertrude da Suábia - filha de Gerold I de Wizingau e Ema da Alemania, esta filha do herzog alemanni, Nabi) - Os alamannii ou suevos derrotados com muita repressão em meados de 746 por Carlomano, irmão de Carlos Magno. Afirmam fontes enciclopédicas: “Em 746, Carlomano acabou com um levante alamano executando sumariamente toda a nobreza alamana em Cannstatt, e por todo o século seguinte a Alamânia foi governada por duques francos” . Ver sobre os bávaros, nossos artigos Os Bernardengas” “Propriedades...”, “Personalidades em descida “ “Dinastias francas...” etc.
(13) Sobre as familias Monaldeschi e Orlandi/Malavolti ver nossos trabalhos “Os Bernardengas”, “Propriedades dos antigos Cavalcanti na Toscana”, “A família Orlandi-Malavolti”, e ainda os mais antigos: “As tradições de origem no centro franco das famílias Cavalcanti e Monaldeschi”, publicado na revista InComunidade Ed, 57 de julho de 2017, ainda “As famílias Cavalcanti, Monaldeschi e Malavolti e suas origens no reino franco, Colônia, sec.VIII”, pubicado nos blog. Também “Dinastias francas em descida” e “Personalidades em Descida” ainda inéditos.
(14) Saído do mesmo tronco dos condes de Hesbaye, a nossa própria lista do ramo Hornbach não está ainda totalmente concluída, faltando comprovar e identificar em definitivo a filiação do célebre cavaleiro Rolando, membro da guarda de Carlos Magno falecido na batalha de Roncevallles, que sabemos membro desta linha proveniente de Hesbaye .Ver ainda continuação nota abaixo 17 e 18. Em todo caso sugerimos:
Lista do ramo Hornbach, igualmente proveniente da cepa de Hesbaye:
O S. Leuwinus, Arcebispo de Treves (Trier) e Bispo de Laon de família franco-borgonhesa establecida em Hesbaye, casado com Willigard da Baviera, uma agilolfing filha do dux Teodoro II da Bavária. Pais de :
I
Guy (Wido), Conde de Treves e Hornbach (e de Fontanelles?) o também chamado Wido dos Francos, conde de Treves Von Hornbach (c. 670 ? - ? ). Irmão de Willigardis de Treves; [ N ] de Thurgovie; Chrodbert, antes de 670, da Austrasia de onde sai a linhagem de Lampert II e Robert I ; de Milo, Conde de Treves (f. 761/62) bispo de Treves e Reims, sucessor do pai que procurou defender os bens familiares; ainda de Rotrude (Chrotrude) de Treves e de Poitier (c. 695- 724), casada com Carlos Martel. Guy teria sido a nosso ver pai de:
I I
Hruodland (o celebre Rolando ?, c. 730 m.758 ?), e de Lampert (Lando) conde de Hornbach, da Bretanha (n. Bretagne 720-785, fonte Geni n .735, França - f. c.783)- Lantbert "Graf Vogt of Kloster Hornbach and Kloster Mettlach", Nantes. Na fonte Geni referido seu 1° casamento com Theuteberga da Austrásia, Nantes. Pela fonte My Heritage foi casado a segunda vez com Gerberga de Laon (c.732), seus filhos: Guido (Guido) von Hornbach (Guy de Nantes, abaixo), Guibour (ou Witburg, Guiboar, Cuningunda (born Von Hornbach) de Gellone c.760, casada com Guilherme "Saint Guillaume" Gellone de Toulouse; e ainda Waldrata (Hornbach) Jutland, 770 - 824, casada com Adrien D'Orleans (mãe de Oto e Waltrud de Worms- esta matriarca da linha robertina). Lampert foi casado uma 3 ° vez com Deotbric de Tréves, Prussia. Teve um filho referido como Warnário na fonte Werinheri bei Genealogie Mittelalter (seria o arcebispo de Viena ?) A fonte Med/land parece confirmar este venerável Warnário entre os filhos de Lampert (Lando) “Carolus… rex Francorum et Langobardorum" issued judgment in favour of Kloster Mettlach by charter dated to [782] which records privileges granted to "Karolus quondam maiorem domus Miloni" and by King Pepin to "Miloni", names "Leudonius quondam episcopus genitor Miloni et Widoni", specifying that Milo succeeded Leudonius as bishop, and details the dispute between "Wicberto misso et filios Lantberti, Widoni et Hrodoldo vel Warnariom"); Lampert ainda pai de Hrodoald (Froaldo de Saint Denis, conde de Vannes)
I
Guy I de Nantes (Guy de Nantes von Hornbach), (n. Germany c.750 – 818 ou Germany 759 – 814, Aachen, fonte Geni). Marca da Bretanha em 799 em substituição ao seu parente (tio ?) Hruodland /Rolando, missus imperial em 802. Na fonte Geni este filho de Lampert aparece como Werner de Hesbaye (732-814) assassinado ?, casado com Hildsnot (doc.), pai de Gunterland de Hesbaye – dados o que nos parecem equívocados, parte das informações provavelmente correspondendo ao seu neto abaixo Werner II de Hornbach. [The Royal Frankish Annals record that Wido was installed as prefect of the march of Brittany "comes ac praefectus Britanni limites" in 799 by Charles I King of the Franks, subdued the Bretons in 799 and brought the Breton chief's weapons, engraved with his name, to the king at Worms [278]. The Annales Laurissenses Continuatio records that "Wido comes" was appointed to "marca Brittaniæ" in 799[279]. Imperial missus in 802[280]. "Wido comite" is referred to in an 814 document of Kloster Redon [281]. m ---. The name of Wido's wife is not known. Wido & his wife had two children:]
I I
Lampert I de Nantes e Spoleto e Wido de Vannes (Widechowo? de Hornsbach) 809 - f. 834/35, morto em batalha, pai de Werner II, senhor de Hornbach e ainda de Waldrat von Hornbach (fonte Geni). [Fonte Medievalands refere este Wido de Vannes: WIDO (-killed in battle 834). The primary source which confirms the parentage of Wido has not yet been identified. Comte de Vannes. "Wido" supported Emperor Louis I during the rebellion of the latter's sons and in 834 was sent to Brittany to drive out "Mathfrid, Lambert [presumably Wido's brother, although this is not specified] and all the others of Lothar's party" but was killed [282]. The Annales Xantenses record that "Mahtfrdum atque Landbertum, principes Lotharii consules" were captured and killed in 834 [283], "Landbertum" presumably being an error for "Widonem" as Wido's brother Lambert was killed in Italy. The Chronica Rainaldi records that "Odo comes Aureli anensium, Willelmus frater eius comes Blesensium, Guido comes Cenomanensium" died in battle fighting "Lambertum" in 835 [284]. Também WARNER (-before 834). Emperor Louis I confirmed the donation to "Duserensi monasterio" made by "Warnarius quondam comes… villam Masteces… in pago Tricastinensi… cum uxore… Hildisnota… defuncta" by charter dated 834[297]. m HILDISNOT, daughter of --- (-before 834). Emperor Louis I confirmed the donation to "Duserensi monasterio" made by "Warnarius quondam comes… villam Masteces… in pago Tricastinensi… cum uxore… Hildisnota… defuncta" by charter dated 834[298]. http://fmg.ac/Projects/MedLands/FRANKISH%20NOBILITY.htm#LambertIdied836A.] Este Wido de Vannes teria tido uma esposa Hidisnot e um filho Gunterland de Hesbaye, como refere à fonte Geni equivocadamente - seus dados misturados entre os dados de seu avô?
(15) Hucbaldt de Hainacq por linha materna era descendente dos condes de Hesbaye mas seria um econide pela linha paterna (Ver sua linhagem detalhada e com fontes no nosso artigo “Propriedades dos antigos cavalcanti na Toscana ...”, com gráfico da listagem). Capostipide dos hucbalding na Tosacana casado com Andaberta dos degli Adalberti (ela de certa origem bávara). Hucbaldus de Hainacq foi conde de palacio e por lado paterno era dos importantes Fazensac na época. Por nós calculado nascido c. 830 - falecido antes de 1 de março de 893. Por documento teria descido do reino franco, do Reno, em meados do século com ordens para defender Wintiola e Casalias, tornando-se marca na Toscana (fonte Northenitaly) casado com Andaberta de Bolonha – Por esta mesma fonte do arquivo Northenitaly, o capostipide Hucbaldo teria “falecido antes de 01 de março 893. De origem franca da região do Reno instalou- se na Toscana como marca . Palatino do imperador Louis II [393] Karolus ... imperator Augustus “ordenou Hubaldo vem” para proteger Wintiola e Casalias, doou aos cânones da igreja de St Antonin & Victor em Piacenza, por um donativo sem data, inserido na compilação entre cartas datadas de 881 [394] marido de ANDABERTA“]
Pela fonte genalogica moderna, Geneanete, Hucbald é indicado como Hucbald d'Ostrevant, nascido cerca de 845 - falecido cerca de 890, casado em 873 [em segundas núpcias] com Heilwide de Friul [839 - 895 ou 826-913, por outras fontes]. Entretanto a data de nascimento de Hucbald fornecida por esta fonte em 845 (845 também em Geni) não nos parece conveniente e não se encaixa com as datas de seus filhos. Preferimos calcular seu nascimento em cerca de 830 (cálculo - nascido c. 830 e casado próximo dos 25 anos, já que sua filha Ingelrada com cerca de 15 anos foi casada em 870). Sua filha Ingelrada casada antes de 14 de dezembro 870 com o dux Martinus de Ravenna, de origem lombarda.
Por várias fontes (geneanet, Geni, e https://www.genealogieonline.nl/) Hucbald seria filho de Girard II de Fézensac (n.c. 815 - f. em 877), conde de Fézensac, Conde de Vienne (815-866), conde de Paris (861-874), conde de Roussillon, conde de Burbant e de Tournai (870-877), duc de Bourgogne, casado com Ava ou Eva (ou Abba) de Auxerre ou de Tours (sol. d´Alsace) c.819 – 871. Por seu pai Hucbaldus seria, portanto, dos condes de Paris e Fazensac.
Seu tetravô materno por fonte genealógica (geneanet) teria sido o capostipide Ethicon, duque da Alsacia (673-692). Por sua mãe Eva de Auxerre, Hucbald seria ainda ligado à linha wido de Herbaye e bávara, neto do notório contestador bávaro em 858 Conrad I - este já tido como guelfo (fonte geneanet confirmada por outras genealógicas), linha que retroagindo chega à S. Warin - Warin II, seu tetra-avô. Sua avó materna casada com Conrad I foi Adélaïde, dos antigos Sundgau da Alsácia das mais antigas e tradicionais dinastias francas.
Seu pai Girard II de Fazensac, como vimos muito titulado, fora homem forte de Luis o Pio e seu filho Lotário, possuindo já com vasta historiografia. Entretanto em 868 Girard opõe-se ao rei Carlos, o Calvo, a propósito da herança do condado de Bourges e de suas abadias. Em agosto de 869, após a morte de Lotário e com o tratado de Meerssen, Girard II de Fazensac em 870 recusa-se a compartilhar Lyon e Vienne e entra em rebelião contra este Imperador, posteriormente acomodando-se.
Hucbald foi, portanto, irmão de Bertha de Paris, casada com Herbert de Vermendois e também irmão de Adelaide de Paris – esta casada com o rei da França Luis II, o Gago – filho do rei e Imperador Carlos, O Calvo – de onde um dos motivos do prestígio de Hucbald como Conde Palatino.
A análise de sua ascendência pela esta fonte Geneanet, muito detalhada, demonstra ser Hucbaldus de Hainacq o elo entre a genealogia de Herbaye - Warin II e seu filho Isembat I von Thurgau, lll da Saxônia (n.750 - falecido 806), seu tri-avô materno - e a linha propriamente hucpolding que a partir dele se desenvolve na Toscana.
Confirmamos seu segundo casamento com Heilwide de Friul (839 - 895 ou 826-913), filha do famoso cavaleiro, conde, e mais tarde santo Ebehardt com quem atuou, e do qual teve ainda importante e titulada descendência no centro franco. Trecho biográfico do nosso próprio trabalho, com fontes, em “Personalidades em descida” e “Dinastias francas ”. inéditos.
(16) Tentaremos resumir nossa própria pesquisa relativa à presença dos Admari na peninsula italiana utilizando trechos retirados do nosso artigo “Dinastias francas em descida”, onde foram usadas variadas fontes e documentaçõe, pesquisa longa e ainda inédita.
A que tudo indica, a muito antiga dinastia dos Admari (“do alto mar”) se faz presente na periferia do reino franco.no sec. IX por um Hadhemarus falecido após 817 e que participou da luta em Narbonne. Hadhemarus foi conde em Narbone entre 790 e 817, substituindo o filho de Warin II de Herbaye, Milo, também citado na lista histórica de condes da cidade. Hadhemarus atuou na marca da Gotia (região ocupada pelos visigodos na atual França) em companhia de S. Guilherme de Toulouse, defensor desta marca (capostipide dos guilhermida) e de Isembart ll, o neto de Warin ll de Hesbaye – [Fonte franks, em Vita Hludowici, indica: “Hadhemarus lutou contra os sarracenos em Córdoba, cerca de 801”. O Vita Hludowici Imperatoris também nomeia "Isembardum, Hudemarum, Beram, Burellum" como aqueles que lideram a campanha contra Toulouse em 809. Na fonte MedievalLands: Comte de Toulouse, Marquis de Septimania. The Vita Hludowici Imperatoris records that "Willelmus primus, signifier Hadhemarus" fought the Saracens in Córdoba [in 801]. ]
A fonte Franks já refere também um Ademari documentado em abril de 806 como Conte de Verona. [fonte Frank “Ademari vem e Rataldus episcopus" confirmou possessões do abade de San Zeno” finibus Veronensis " por carta datada de abril de 806).]
A familia de S. Guilherme de Toulouse, capostipide da linhagem guilhermida dos condes de Angoulème aparecerá em meados do século na Itália, desenvolvendo a linhagem bernardesca. Um Ademar aparece na listagem desses guilhermidas como filho do conde Emenon de Poitiers que, em 866, morto seu pai, foi adotado junto com seu irmão Adelmo pelo conde Wulgrino de Angouleme. Este Admar consegue retomar seu cargo em Poitiers e mesmo casar com uma filha deste Wulgrino, mas aparentemente não deixará descendentes, bem como seu irmão Adelmo, falecido em 930. Por pesquisa concluímos ser este o conde Wulgrino ou Wuningi foi o mesmo que esteve na Itália por volta de 866/ 68 certamente por seus filhos dando prosseguimento a dinastia berardenga. Ver nosso trabalho “Os Berardega”. Mas sugerimos também que algum ramo da familia Ademar, Ademari, Adémar tenha permanecido ainda na França, pois os Ademar ou Ademari são também citados como pertencnetes a uma Maison no Auvergne. (Consultar Histoire Genealogique de La Maison de Auvergne – Etienne Baluze, 1708, Auvergne, France. Trabalho ainda não utilizado).
Na peninsula por volta de 850 esta linha Admari (Hademarius) estará associada à chamada linha wido da Lombardia ou guidechi por Lampert I de Nantes e Spoleto (ver a respeito nota a seguir). Um Adhemar (ou Ademar, Ademarius) filho de um Petrus (autoridade da região não identificado) governante de Salerno em 853 foi tido pelos lombardos como um usurpador, acusado da morte do jovem herdeiro lombardo Sicon, mesmo tendo sido reconhecido c0mo governante pelo imperador Luíz o Pio. Em 858 este Admari chamou em seu auxilio o filho de Lampert, Guido I de Spoleto, casado com Ita, a filha do príncipe lombardo Sicon I. Mesmo reconhecido por Luiz o Pio, em 861 uma revolta popular derrubou Ademar e o aprisionou, pois os lombardos não teriam aceitado as suas regras (suas leis sálicas?). Ademar (Ademarius) foi extremamente torturado e posteriormente cegado. A apartir desta ocasião tentamos prosseguir o histórico desta linhagem, mas não conseguimos muitos progressos em sua genealogia e atuação, em virtude mesmo de suas já íntimas ligações de casamento com os próprios lombardos - até mesmo tomando nome e prenome de dinastias lombardas. Algumas hipóteses de linhagens lombardas foram levantadas, mas os resultados inconclusivos. Consultar detalhes em “Dinatias francas em descida”, inédito mas aberto a pesquisas. A que tudo indica, além de Benevento e Salerno outros condados como o de Venafio, Alife, e Amalfi conheceram a atuação da familia dos Admari nos anos 955, 965, e um Ademaro Borello é citado no ano 1035. Em Cápua um Admari assim claramente nominado aparece no ano 1000. E indicamos que alguma linha Admari teria entrado na família dos hucpolding na Toscana pela linhagem guilhermida e já berardesca. Ver nosso trabalho no blog “Os Bernardenga”, ainda sequência na nota 20.
(17) A descida franca será também realizada pelos condes de Hesbaye através o ramo descendente de Lampert de Hornbach (França 735 - f. depois de 783), por Guy (Wido) de Nantes (c.750 – 818) responsável pela marca da Bretanha após a morte de Rolando do mesmo ramo, o grande herói morto em Rocevalles. O filho de Guy (Wido) de Nantes foi Lampert I de Nantes e Spoleto - ramo a partir daí chamado ramo de Nantes (ver nota acima 14).
A descida a Itália por este ramo de Hesbaye já denominado Hornbach possivelemnte tem inicio por volta de 831, quando Lampert I de Nantes (795-836/37) juntou-se em 831 à rebelião de Lotário I contra o pai, o imperador Louis, o Pio, e por este motivo teria sido exilado. Como filho de Guy (Wido) de Nantes da marca da Bretanha, Lampert I de Nantes havia anteriormente ocupado o prestígioso posto de seu pai na Bretanha. Entretanto, por ocasião da rebelão tendo tomado partido de Lotário I, possivelmente seu sogro, sendo desonrado pelo Imperador , no começo de 831 desceu para a Itália - diz a fonte “exilado através dos Alpes” - mas ainda a ele concedido o ducado de Spoleto em 834.
Lampert I de Nantes possivelmente teria sido antecedido em Spoleto por seu tio Alard, dito de Spoleto (n. c. 690, fonte Geni) - este do ramo original de Hesbaye, filho de Lampert Il de Hesbaye, constatado genealogicamente irmão de Robert I. Observado ainda na lista dos dux de Spoleto, um outro Adalard que desceu posteriormente de Palácio em 824 e que teria por muito poucos meses enfrentado a competição dinástica suponida pelo domínio da região de Spoleto..Pela fonte Franks indicado este ultimo Adalardo nomeado duque de Spoleto em março de 824.” (Os Annales de Einhard registram a nomeação de "Adalhardus vem palatii, qui iunior vocabatur " após a morte de " Suppo dux Spolitinus " e que ele morreu depois de 5 meses. O assunto do parentesco entre os dois Adalart é discutido pela fonte Franks. Acreditamos que fosse um filho do outro, mais novo, Junior).
Lambert I de Nantes teria sido casado uma primeira vez com a princesa lombarda Itta (filha do dux lombardo Siccon - do mesmo nome depois de sua futura nora ? assunto não discutido), e que foi mãe de seu sucessor em Nantes, Lambert II. Em seguida, casou-se com Adelaide da Lombardia, filha mais velha de Pepino I da Itália, o filho mais velho de Carlos Magno. Adelaide lhe deu outro filho, Guy, que o sucederia no ducado de Spoleto.
(18) Estes ramo dos wido da mesma linhagem de Hesbaye, não por Warin II - o historiador Giovanni Cavalcanti menciona de passagem ao comentar “....& in questi medesimi tempi vennono quegli da Grigniano com più altri della Magnia Ythalia”, assim certamente os diferenciando da linhagem mais direta wido por Warin II.
Descendentes de Lampert I de Nantes - linha wido de Nantes ou da Lombardia, também chamados guidechi.
Guido I - chamado Guidone de Spoleto (fal. 860) - filho de Lampert I de Nantes, capostipide da linha dos wido da Lombardia, já de metade lombarda e ainda casado com a princesa lombarda Ita (?) de Benevento. Em 846 Guidone toma Roma aos sarracenos, sendo ele pai de Lamperto I de Spoleto .
Guido II – filho de Guido I. Margrave de Spoleto, uniu Spoleto a Camerino. Seu filho Alerán em sucessão foi duque de Spoleto.
Guy III de Spoleto era descendente de Charlos Magno pela esposa de Lambert I de Nantes, Adelaide da Lombardia, a filha mais velha de Pepino I da Itália - assim em 899 foi coroado com todo direito Imperador Romano. Informação genealógica pela fonte Med/Italy:
Guido III – (n. c. 855) filho de Guido I, nascido em Spoleto (Perugia, Umbria, Itália) casado com Agetrude de Benevento, princesa filha do lombardo Adelchi - ela mãe de Lamberto. Guido sucede seu sobrinho Aderán como Guido III em Spoleto. Foi conde de Camerino (876) e dux de Spoleto de 883 -891, com o título de Guido III. Em 885 derrotou os sarracenos em Garigliano e depois em 889 a Berengario, da marca de Friuli. Segundo fonte abaixo foi eleito GUIDO I, em Pavia em 12 Fev. 889 Rei da Itália, em oposição ao mesmo Berengario di Friul – governou até 894 - sétimo Imperador do Santo Império Romano entre 891-892. É possível que tenha influído na queda do rei da França, o carolíngeo Carlos, o Gordo em 888. Seu filho Lamperto também foi feito Imperador - entretanto sem herdeiros logo falecido em 898 de uma queda de cavalo. [Fonte med/Italy: - GUIDO di Spoleto, filho de GUIDO II Duque e Conde de Spoleto e sua esposa Ita de Benevento (855 – Rio Taro 12 de dezembro de 894, bur Catedral de Parma). Ele se tornou Duque de Camerino em 876, e sucedeu seu sobrinho em [882/83] como GUIDO III Duque de Spoleto [674]. Foi chamado para a França por nobres opostos ao imperador Carlos III "o Gordo ", consagrado rei de França em Langres pelo Bispo Gilon em [Jan / Fev] 888. Ele retornou à Itália após a eleição de Eudes como rei da França, 29 Fev 888. Foi eleito GUIDO I, Rei da Itália em Pavia 12 Feb 889, em oposição ao Berengario, Marchese di Friulia. Durante este tempo transferiu o ducado de Spoleto para seu sobrinho, o duque Guido IV. Coroado Imperador em Roma, 21 de fevereiro 891 pelo Papa Estevão V [675]. Morreu depois de uma hemorragia (ver também para mais detalhes Jörg Jarnut, Storia dei Longobardi, Torino, Einaudi, 2002.) Seu filho Lampert também foi sagrado Imperador, mas cedo faleceu de uma queda de cavalo]
(19) Por volta de 858 os descendentes de Warin II de Hesbaye, que na descida pela Raecia e por Friul haviam passado a se denominar hunfridings (“os Livres”), em especial o Hunfrid II e Isambart II eram tidos na Itália ainda como família franco-bávara, mas haviam perdido possessões familiares no condado de Chalon. Este momento corresponde à insubordinação súbita do lendário e provável filho de Alerán, Hunfrid III - na ocasião muito atuante na frente de luta em Barcelona, momento que teria sido registrado um uma famosa lenda catalã, a Gesta Comitum Barcinonensium. Estes fatos coincidem no ano de 858 com o questionamento por parte do guelfo Conrado I da Baviera por suas honras bávaras frente ao rei Luis, o Germânico - Em consequência das insatisfações por benfícios do rei em territórios também ou Hunfrid III (Wilfrid) em 858, e Isambart II em 888, sobem para terras de leis (regras) apenas germânicas. Conclusão de nosso trabalho “ Propriedades dos antigos Cavalcanti na Toscana” e a “A Genealogia de S. Warin”, este inédito. Já como imperador germanico, Oto I pouco depois descerá também à Itália para resolver os problemas da nobreza local. Esta sua interferência pessoal, entretanto, não irá mais acalmar a nobreza na Itália neste fim do século, já que ele ainda irá tentar interferir e colocar no ostracismo as antigas e tradicionais dinastias e substituí-las por outras dinastias mais confiáveis - amigos e parentes apoiadores da sua nova dinastia germânica otoniana de que ele era o capostipide.
Com a participação e a morte do filho do margrave Ubaldo, Teobaldo I, na portentosa batalha dos franco contra os magiares de Lechfeld no ano de 955 - Teobaldo também um descendente de dinastia wido, guelfa e hucpolding - notamos que adiante Oto I doa o feudo de Modiana na Toscana para Gísia, também ela filha do margrave Ubaldo, mas no mesmo ano o rei pune por desobediência Ranieri, o filho dela, neto do próprio margrave, em abril de 967. Fonte Trecani informa que Ranieri, filho de Gísia, neto portanto de Ubaldo, foi punido mesmo à sua revelia pelo Imperador Oto I por questões de abuso religioso – acreditamos por uma possível desavença com seu tio-avô Pedro, o arcebispo de Ravenna, por questões de herança - desavença ocorrida neste mesmo ano em que seus pais recebem Modiana como feudo (ver mais a respeito em nossos comentários em chamada biográfica de “Dinastias francas em descida”, inédito mas aberto a pesquisas).
E quando Hugo, o Grande (c. 950 Pistoia - 1001), herdeiro da marca da Toscana, já bisneto do margrave Ubaldo, filho de Hugo da Toscana e de Willa (a grande proprietária de terrenos em Florença, benemérita fundadora da abadia de Florença) acrescentou aos seus domínios a região de Spoleto - região que já havia sido de seu pai - o imperador Otto III temeu o poder do marques e o despossuiu do seu ducado, concedendo o mesmo a Conrado de Urslingen - este tornado capostipide na região da dinastia dos conradinos.
(20) Ver nosso trabalho “Os Bernardenga” editado no blog para melhor entender as vicissitudes da linhagem bernardengui na Italia - linhagem proveniente do jovem rei Bernado que havia sido punido e cegado por Luiz o Pio. Acreditamos pelas datas e local, que este Adhemar referido na genealogia dos Cavalcanti seria possivelemente duque de Spoleto em 998, príncipe de Capua no ano 1000, tido como filho (genro ou adotado) de Bonifácio I da Toscana. Protegido de Otto II, este Admari teria sido educado na corte, ao lado do futuro imperador Otto III. Por algumas diferenças políticas ou familiares (possivelmente estas proximidades com os otonianos alemãs) este Admari tenha sido por algum tempo omitido em informações genealógicas tradicionais, apenas citado na fonte Repetti que o teria recentemente redescoberto por informações fundiárias (Emanuele Repetti cita esta genealogia em “Dizionario geografico físico storico della Toscana”, Volume 3, Firenze 1833 — 1845, pg. 307 e 309, autor que usa documentação fundiária e original, também reproduzida na mesma obra “Dizionario geografico físico storico della Toscana”, Volume 3, página 106, registro geográfico e documental de Val de Greve.) – a notar que este nome dinástico Adimari aparece depois frequentemente nas listagens familiares dos Cavalcanti. Adimari - filho, genro ou filho adotivo - de Bonifácio e Waltrude teria tido ainda um filho Bernardo, igualmente percebido pela mesma fonte Repetti. Temos que este seu filho Bernardo fosse o conde de Pavia (n. 976 - f.1001) comentado no texto abaixo, com filhos ainda não nominados na época de seu falecimento.
(21) A documentação relativa aos filhos de Bernardo e Rotlinde identificadas nas fontes NI e Franks estão já apresentadas com detalhes no nosso trabalho “Propriedades da Antiga família Cavalcanti na Toscana”, editado em nosso blog com o gráfico da listagem familiar. Seus endereços:
NORTHERNITALY (NI), endereço: northernitaly - Archive.is ou http://archive.is/VpMLj (coleções de fontes documentais de época, mantidas as numerações refentes à bibliografia)
FRANKS, CAROLINGIAN NOBILITY (Franks)
http://fmg.ac/Projects/MedLands/FRANKISH%20NOBILITY.htm#Ermentrudisdied869 (coleções de fontes documentais de época, mantidas as numerações refentes à bibliografia pertinente)
(22) Sobre as propriedades dos Cavalcanti e as linhas colaterais de parentesco, ver especialmente nossos trabalhos recentes publicados em nosso blog “Propriedades..., ainda “Guias das Capelas Cavalcanti na Toscana” “Guia das Casas Cavalcanti na Toscana “. As fontes Repetti utilizadas são referidas na nota acima 20.
(23) A este respeito ver especialmente nossos inumeros trabalhos sobre os Cavalcanti italianos dos séculos XII ao XVI publicados em nosso blog http://rosasampaiotorres.blogspot.com/
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