Observações
Cruz Templária
(pátea)
Brasão Cavalcanti sec. XIII
(Reparar duplo efeito, figura /fundo)
Cruz agulhada
ou
floreada com “fissura à gelsomino”,
gelsomino -
jasmim, símbolo de amor divino. Brasão Cavalcanti sec. XV.
“Il gelsomino è una pianta conosciuta fin dai tempi più
antichi soprattutto nei paesi asiatici e per la tradizione araba è una pianta che simboleggia l'Amore divino”.
"Olhai os lírios do campo; eles não trabalham nem
tecem; no entanto eu vos digo:
mesmo Salomão, em toda sua glória, não se vestiu como um
deles".
(Palavras de Jesus, no Evangelho segundo São Matheus).
Aegidius, Giglio, lírio - símbolo de pureza e castidade.
em grego - Αἰγίδιος;
em latin: Ægidius; francês- Gilles; em hungaro: Egyed; polones– Idzi; em
italiano - Egidio, espanhol - Egidio, catalão – Gil. A cabra local “aigýllion”.
“O lírio sempre foi visto como o símbolo da pureza e é uma
das flores mais antigas do mundo. Pode ser encontrado em pinturas nas paredes
dos palácios da Grécia Antiga, onde era dedicado à Hera.
“O lírio é relacionado à Virgem Maria, em homenagem à sua pureza
e, talvez por esse motivo, seja muito usado em buquês de noiva e em festas
religiosas”.
Na heráldica a
flor de liz ou lírio é símbolo de poder
e soberania, assim como de pureza de corpo e alma, candura e felicidade.
Tradicionais fontes heráldicas informam que lírios foram
já usados em armas no ano de 496,
na vitória de Tolbiacum (Zulpich, Galia germânica) onde os francos do rei Clovis derrotaram os alamanos e teriam
se coroado de lírios.
Clovis, sucessor de Childerico e
casado com a princesa cristã Clotilde, depois de derrotar os alamanos
nesta Batalha convertera-se à fé cristã.
Observar:
- dinastia dos
“agilofingos”’ – Agilulf
(suevo, em 720) e Agilolf de Colônia
(†cerca de
750), Bispo de Colônia.
- Santo Aegidio ou
São Giglio (c. 650 – c. 710)
- lugar dos
“aegidi” “aigýllion”. ou Ilha de
Giglio
- “ilha das
cabras”, Capraia
- lírios nos brasões dos Anjou
Malavolta e aindaCavalcanti
Sempre lírios (giglios)
Anjou
Malavolta
Monaldeschi
Casa Lorraine -
Elbeuf
Condes Capetiens
Brasão Condes D´Anjou
Lírios e
gelsominos?
Brasão de Giovanni di Lorenzo
Brasão Filippo di
Giovanni
(Cruz semelhante à Templária substituída por gelsominos?,
acrecentados leões Platagenetas e os lírios).
Brasão de Geofrey V, conde de Anjou casado com Matilde da
Inglaterra
– dando origem aos Plantagenetas
O leão
plantageneta aparece nas armas de Giovanni e na de Filippo, bem como as flores
de liz angevinas (ver especialmente fim do texto e notas 15 e 27).
“Quanto ao
"cavali-i-canti", a história que ouvi de um amigo meu em Maceió,
estudioso dos ramos das familias alagoanas, é que a origem da familia seria
germânica. Segundo ele, cavaleiros germanos
haviam descido através do norte da Itália. Em seu trajeto, cantavam de
modo singular. Devido a isso, teriam sido chamados de "cavaliere
cantanti" (cavaleiros cantantes) ou algo de grafia parecida - daí o nome
Cavalcanti” (Carlos Alberto Sarmento Cavalcanti de Gusmão – ramo do engenho
“Castanha Grande”- AL, à autora).
Nova Carta para Marcello Bezerra
Cavalcanti
Rio
de janeiro, julho de 2013.
Bezerra
Acho que estou
ligando algumas informações recentes que me possibilitam indicar novas
hipóteses para o aprofundamento da história dos nossos Cavalcanti.
Identifiquei, na
carta anterior, várias nomes de famílias e linhagens, que se destacam
politicamente na Europa e também na Itália, aparecendo pela primeira vez
citadas nas lutas lideradas pelos francos ao acompanhar Carlos Magno.
Neste caso não
seria necessário aprofundar muito as fontes, já que estas informações são bem
estudadas por especialistas europeus. Creio necessário apenas fazer uma síntese
para o nosso entendimento e podermos situar os nossos Cavalcanti entre estas
dinastias possíveis numa tentativa de encaixa-los genealogicamente. Aí estaria
a maior dificuldade.
Estes nomes de
comandantes militares que se tornam depois patriarcas de estirpe ou dinastia
(capostipite) aparecem atuando na companhia dos reis francos, indistintamente:
na ocupação da Itália, na guerra contra os mouros na Espanha (em Saragoça, na
tomada da Catalunha e, Barcelona), ainda em lutas contra saxões, vikings e
normandos.
Lembramos que o
exército franco, liderado por Carlos Magno, especialmente quando esteve na
Espanha, é referido também como composto por várias etnias: austrásios,
burgúndios, bávaros, lombardos, provençais, bretões (1).
Mas ao observamos estes fatos mais detidamente ,
encontramos desde logo peças capazes de associar a longa tradição oral dos
Cavalcanti registrada por Giovanni no século XV, às novas informações obtidas
em pesquisas por fontes enciclopédicas modernas e informações genealógicas
atualizadas, mais completas.
Assim sendo,
penso seremos capazes agora de ampliar e de tornar mais nítida a atuação de
nossa família em época tão remota, e que já sugerimos de inequívoca
determinação cristã como as demais famílias de suporte aos francos que,
comprovadamente, se deslocaram do centro europeu para à península italiana.
Sobre estas famílias observamos:
* Em relação aos
Orlandi, tidos como ligados a um dos antigos “varões ou barões” Cavalcanti -
origem dos Malavota de Siena – desde logo nos deparamos, como citei na carta
anterior, com o nome do famoso Hrodland, “gloria de sua terra”, prefeito e
defensor da marca (insígnia ou província) da Bretanha - Hruodland em alemão,
Orlando em italiano (Roland em francês, Rolando ou Roldán em castelhano, Rotllà
ou Rottlant em catalão, Roldão em português).
Nome de um dos
chefes do exército de Carlos Magno, herói da batalha de Roncesvalles,
Hruodlandus, prefeito e líder da marca, insígnia, da Bretanha, dito
“Hruodlandus Brittannici limitis praefectus”, foi comandante da retaguarda de
Carlos Magno e um dos chefes francos mais famosos mortos nesta batalha.
Este famoso
Hrodland morreu na batalha de Roncevalles em 778 quando Carlos Magno tentava
tomar Saragoça aos mouros e vascos e, a que tudo indica, teria dado seu nome a
esta família dos Orlandi, ligada aos Malavolti, possivelmente de origem
franco-bretã (2).
O nome Orlandi
seria então forma apocopada, ou abreviada, de Roland ou Rolando, do germânico
Hruodland - certamente nome próprio transformado em sobrenome.
Explicitando mais
claramente: as informações tradicionais do longínquo século VIII registradas
por Giovanni Cavalcanti no século XV ou XVI se tornaram pelo tempo transcorrido
quase lendárias, mas relatavam que o terceiro “irmão barão” vindo com Carlos
Magno teria se estabelecido em Siena. Como
a cidade ainda não era murada, teriam construído uma fortaleza em região
chamada Malavolta, dando o nome a família Malavolta. É registrado neste mesmo
texto que teriam também como origem o sobrenome Orlandi. E a fortaleza por eles
construída teria mesmo feito parte do sistema de defesa da cidade de Siena (3).
Outras
informações, mantidas pelos dominicanos de Siena, confirmariam a existência de
um antigo castelo construído pelos Malavolti, ainda esta ordem recebido em
Siena terras doadas pela família Malavolti (4).
** Incontestavelmente, também a linha dos Wido (Widonis,
Guy, Guido, Vito, Vidoni ou Vitton) dinastia saída da nobreza franca e que
chega mesmo à Toscana sob o nome de Guidi ou Guideschi, descendia do
ancestral Guy, falecido em cerca de 819
e que se destacou nas lutas e na marca
da Bretanha, comandada por aquele mesmo Hroland ou Rolando famoso.
Os membros desta
família, denominados especialmente Guy-Garnier-Lambert, cujas raízes são muito
antigas, hoje já bem mapeadas, e cujas pretenções imperiais já analisamos na
carta anterior, passaram à Itália e aí se implantam chegando a duques de
Spoleto e reis da Itália. Esta linhagem em algum momento ligada aos Cavalcantis
que tem ainda os nomes Lambert e Guido no sec. XIII (5).
*** Lembramos também que a dinastia dos Supónidas, família
da nobreza franco-lombarda teria alcançado importância no “Reino da Italia”
(Regnun Italicum) durante o século IX, auxiliando o governo carolíngio de
maneira difusa com o auxilio dos bispos, controlando os condados de Bresser,
Parma, Cremona, Placencia, entre outros.
O nome desta família procedendo de Supo I, duque de Spoleto em 822,
conde de Brescia, Parma, Plasencia, Módena y Bérgamo en 817, citado pela
primeira vez em ”Vita Hludowici Imperatoris”, como enviado (missi) do imperador
carolíngio Ludovico Pio (6).
**** Indicamos também a presença na Itália da família
franca-holandesa ou bávara (?) dos (degli) Hucpoldingi ou Ucpoldingi, uma das
principais estirpes francas através de Hucpold, conde do Sacro Palácio de
Ludovico II, filho de Carlos Magno (7).
Esta linhagem é tida como ligada por casamento a inúmeras famílias da
península e até mesmo dos Adimari, entre outras.
Fonte genealógica
(Carnesseghi) nos informa que “os “degli Hucpoldingi” descenderiam de
Huc(Ugo)pold, (Hucbald, Ubaldo I, Ubaldo II), e
“si legheranno alle
maggiori famiglie dell' Italia Nord Centrale e potrebbero essere discesi da
loro gli Estensi, i Canossa, I marchesi di Toscana, i conti di Bologna, i conti
Guidi, i conti Alberti, gli Aleramici e gli Adimari” (8).
***** Sobre a importante linhagem dos d´Anjou, sabemos que
mais tarde irão ter papel importante na Itália e no Reino de Nápoles, ainda
participar e auxiliar os nossos Cavalcanti no fim dos anos 1200 em Florença na
luta contra os guibelinos.
Sabemos que um dos
mais importantes antepassados desta linhagem foi Robert, Le Fort.
Dele, recentemente
conseguiu-se saber, teria tido origem mesmo na aristocracia franca merovíngia,
muito provavelmente seu próprio pai ao serviço dos últimos merovíngios na
Neustria (Robert I, conte de Hesbaye e de Worms).
E em trabalho
aprofundado soubemos que seus ancestrais constituiriam grupo familiar formado
por suportes (referendaires) de Dagobert I, próximos dos primeiros carolíngios
na Austrasia por este mesmo Robert I, conde de Hesbaye e de Worms, falecido em
764 (9).
O condado de Anjou,
cuja extenção parece ter tido identica a da diocese eclesiástica de Angers,
ocupou grande parte do que é hoje o departamento do Maine-et-Loire.
E, neste caso, a
antiga origem angevina dos Anjou na diocese de Angers seria ainda mais antiga
(10).
Já o originário
condado de “Hesbaye” (em francês) ou Haspengouw (em holandês) de Robert I (em
latim “Hesbania” nos documentos medievais), tem ao sul a província belga de
Limburgo, a noroeste a província de Líege e a leste o Brabante Flamengo e o
Brabante Valão. Fica "naquela região onde o promontório ocidental de Eifel
encontra as franjas da selva carbonária, área florestal frequentemente
mencionada na história dos Francos”.
Centro da região, a
cidade de Maastricht foi junto com Aachen e a área em torno de Liège, fez parte
do coração do Império Carolíngio (11).
Neste caso em
especial observamos - e chama mesmo nossa atenção - o fato da família
Monaldeschi, cuja origem seria a mesma dos Cavalcanti de Florença e Calvi, e de
Siena (os Malavolti), referir também suas próprias fontes familiares, as mesmas
Angevinas dos Anjou.
E, se as origens
angevinas dos Anjou e Monaldeschi então comuns, possivelmente seriam ainda mais
antigas, pois origens angevinas são ainda referidas aos antigos “Agilolfings”
ou “Agilolfides”, membros da primeira dinastia dos duques bávaros.
Encontramos,
curiosamente, um Agilulfo suevo antes de 482 (12) e um Agilof, bispo de Colônia
em cerca de 750 (também "Agilolf", "Egilulf",
"Egilolf" e outras variantes, abreviado "Agilo",
"Egilo", certamente também Giglio), antigo pré-nome alemão. Agilulfo,
portanto, nome de família nobre dos
Agilolfinger que teriam mesmo se associado por casamento à dinastia
carolíngia (13).
Estas informações
cruzam, portanto, com outras informações da família dos Monadeschi de que seus
antepassados seriam alem do mais possuidores de feudos e castelos na província
de Anjou, ainda consequentes ilações naturais de que teriam ligações até mesmo
com os Plantagenetas.
Como indicação
contundente, Monaldo Monaldeschi, descendente desta família, já no século XV,
em Comentário Historici, pag. 23, ano de 1584, cujo original se encontra da
Bavarian State Library, cita o genealogista do Codice Vaticano, Fanutius
Campanus em sua obra Familis Italicae (livro i iij, cap.xij) referindo-se a
origem angevina dos Monaldeschi e notando a presença do “capostipide” Rodoricus
Monaldus na Toscana acompanhando Carlos Magno no ano 809, e dando detalhes do
episódio:
“Nobilissima progênies
de Monaldis origine habuit tempore Caroli Magni, anno domini 809, hoc pacto.
Nam cum Rodoricus Monaldus dux e Heros, ac collega Imperii de Stirpe Dium
Andegaensium, posi expulsos Longobardis, comemorando persisteret máxima cum
amplitudine in Urbe veter, accpit in uxorem dominum Emiliam Casarinan Romanam,
ex qua, suscepit ternos filios, salicet Carolum, Tancredum e Monaldum que fuo
tempore milites stremissimi e contes sacri Palacis. Didictus Rodericus pro
armis utebatur lombatio; hoc est rastro Cyaneo, in campo áureo e in galca, cum
bordaturis, ceriuum erexit, sibi donatum a Carolo Magno Gallorum Rege”.
(tradução
aproximada)
“O mais nobre da
progênie dos Monaldos era da época de Carlos Magno, no ano do Senhor de 809, do
acordo (hoc pacto). Quando o líder Rodorico Maldonaldo e Heroí, colega da
imperial estirpe Angevina cancelada (?) ou superada [Andegaensium DIU - antiga
marca Haspinga?], os lombardos expusos das posições, especialmente continuaram
comemorando a ampliação da Cidade Velha e aceitou como esposa e dono Emilie
Roma Casarina, a partir do qual ela recebeu três filhos, Carlos (Carolo)
saliceto [de rio ou aldeia da atual região da Emilia Romana], Tancredo e
Monaldo que foram a tempo soldados extremíssemos e condes do Sagrado Palácio.
Este Rodorico usou armas lombardas (?) (“lombatio”, dos lombardos?) que é
ancinho azul, no campo de ouro em “etapa” (passo, chip) com “bordadura”
(borda), encerado (cera por cima), dado a ele pelo rei da Gália, Carlos Magno”.
(Indagamos: Teria
este Rodorico vindo entre outros barões Cavalcanti na companhia do chefe
‘Ildebranto” dos lombardos ?).
Brasão Monaldeschi
Brasão
Aldobrandeschi
Fonte herádica
moderna informa também que o brasão (stemma) originário do “capostipede”
Monaldo era “di azzurro a un rastrello trasversale d’oro”.
Já o ancestral e
cronista Giovanni di Filippo Cavalcanti indica no Trattato Politico Morale,
pagina 104-106 ("Trattato Politico-morale" of Giovanni Cavalcanti:
1381-c.1451 – Marcella T. Grendler - A
critical edition and interpretation,Travau d´ Humanisme e Renaissance,
CXXXV, Genevre, Droz, 1973 ):
“Ancora un altra
condizione di nobili c' è, intra quali siamo noi, i quali noi ci passano in
compagnia d'uno signore della Magna che venne in compagnia di Carlo Martello, i
quali di noi l'uligine furono quattro Fratelli....
Notamos as semelhanças
entre o brasão dos Monaldeschi e o dos Aldobrandeschi, que já tentamos estudar
na carta anterior e cujas origens
indicam para ambos as mesmas antigas relações com os carolíngios.
O descendente
Monaldo Monaldeschi, no século XVI, acrescenta
informações de Antonio Manetti (vivo no ano 1300) sobre os quatro barões
Cavalcanti, um deles origem dos Monaldeschi,
de que seriam senhores de muitos castelos e terras “na França”. Este
autor percebe também a recorrência dos nomes Conrado, Ormano e Ermano (dinastia
franca otoniana), entre os Monaldeschi (14).
Lembramos que as
próprias fontes especificamente ligadas à família Cavalcanti de Florença, de
Calvi e Orlandi-Malevolti de Siena, confirmam que o quarto dos irmãos ditos Cavalcanti
teria ido para Orvieto e seus descendentes se chamariam Monaldeschi, em
homenagem a um ancestral, Monaldo Cavalcanti, certamente referindo-se ao filho
do capostipide Rodericus, referido no texto acima (15).
Devemos, por fim,
ressaltar que as relações desta família Monaldeshi com o reino franco já estão
comprovadas por documento que você, Marcello Bezerra, localizou na obra de
Francesco Tatti da Sansovino (1521–1586) - Delle Origine et fatti delle
famiglie illustri d´Italia, 1582, pg.92, documento no qual o imperador
franco-saxão Otto II, já no ano de 975, concedia o estado e o domínio de
Bagnoreggio, hoje cidade Toscana, a Lodovico Monaldeschi:
"Attendentes
fidelia servitia que dilectus fidelis noster, ac gene posus vir Ludovicus
Monaldensis Imperio, ac nobisfideliter contulit, & confert, & ipse,
& eius haredes credimus in posterum exhibituros".
Mas, as indicações
fornecidas pelos Monaldeschi de que seriam também Anjevinos, ou da província de
Anjou (que incluiria as cidades atuais de Anvers, Maastricht ou Liège), ainda
que informações persistentes no tempo, não conseguimos ainda comprovações recentes
ou concretas de que tivessem tido aí propriedades - se bem fontes
enciclopédicas atuais repitam com frequência estas antigas informações e até
insinuem suas ligações com o império angevino posterior, o dos Plantagenetas.
Informações que
se encaixam, pois Plantageneta “seria o sobrenome adotado por um conjunto de
monarcas britânicos, conhecidos como Dinastia Plantageneta ou Angevina (de
Anjou), que reinaram em Inglaterra entre 1154 e 1399. O nome tem origem na
giesta (“ plant genêt” em língua francesa) que o fundador da casa, Geoffrey V
(1113 - 1151), Conde de Anjou, escolheu para seu símbolo pessoal (16) (17).
- Assim sendo,
pelas informações já recolhidas sobre os Monaldeschi em relação às suas origens
na Europa Central região dos francos e especialmente dos d´Anjou, temos agora
fortes convicções quanto a possibilidade mais concreta da a existência de uma
muito antiga igreja de St. Aegidius em Seckenhein-Mannheim, (“Neustadt on the
Wine Route” - Rhineland-Palatinate), aldeia já no passado referida no “Codex
Lorsch” do ano de 766, com data, com nome do santo e distância indicada por
Giovanni Cavalcanti em seu Trattato.
A própria cidade
ainda hoje mantém símbolo muito interessante - um brasão com imagem do próprio
santo Egídio (Giglio) indicando a região de Neustadt (Cidade Nova) onde teria
existido um ramo dinástico rural de corte chamado “Brunchwilre” (18) (19)
Brasão de Secknheim
Neste sentido,
acredito ser muito necessária sua pesquisa no local, visando informações ainda
mais completas e abalizadas.
****** Citamos ainda referências sobre condes da Marca
Hispánica que teriam ainda chegado com descendência até à Toscana.
Estes condes,
descendentes de Sunifredo de Narbona (20), nobre possivelmente de origem
holandesa (neerlandesa) ou bávara, (21) sob interesses da dinastia franca
carolíngia participaram da tomada aos mouros na Catalunha (Barcelona) e com
sequência geracional podem mesmo ter chegado à Toscana.
Sunifredo de
Narbona (805 – 849), sob interesses da dinastia carolíngia, foi conde de
Barcelona, Gerona e Osona entre 844 e 848, conde de Urgel, de Besalu, e da
Cerdanha entre 834 e 848, tendo tido também os condados de Narbona, Beziers,
Nîmes, Agde e Lodève.
Nesta dinastia
com frequência aparecem os nomes – Sunifredo e Wilfrid – Wifred (holandês),
William, Willifred (alemão) Walfrido, Wilfredo (espanhol), Vilfrido, Vilfredo,
Guilhem, Guilfreo, Guilfredo, Guifré (catalão) Godofredo, Geofrey, Godfrey
(inglês) (22).
Com destaque
seus descendentes Walfredo, o Cabeludo, (830-897), conde de Barcelona, Vilfrido
II (860-91) também conde de Barcelona, ainda e
Walfredo ou Vilfrido, Borrell II (927- 992), filho de
Suniário I e de Riquilda de Tolosa, conde de Barcelona, Gerona e Osona
(947-992), e conde de Urgel (948-992);
ainda Godfrey IV (+1076),
conhecido também como o Cabeludo, filho
de Godfrey Borrell, a quem sucedeu como duque da Baixa Lorena em 1069. Sua mãe
seria Doda e sua irmã Ida. Considerado da Casa de Ardenas-Verdun
Godfrey IV, no
ano de sua sucessão, casou com Matilde, a grande condessa filha de Bonifácio
III da Toscana e Beatriz de Bar, personagem e que interveio na relação do papa
reformador Gregorio VII (Ildebrandinus)e
Henrique IV do Sacro Imperio Germanico e que Dante mais tarde irá,
sintomáticamente, colocar em seu Paraíso (23) .
Godfrey viveu
separado da esposa, pois o casal estava em lados opostos na controvérsia das
Investiduras. Matilda era partidária do
papa Gregorio VII e Godfrey do Imperador do Sacro Império Henrique IV. Godfrey
havia nomeado seu sobrinho Godofredo de Bouillon como seu sucessor, mas este
ganhou fama nas cruzadas e sucedeu-o apenas eventualmete em 1087. Godofredo IV
“tendo sido investido somente da Alta Lotaríndia e não também da Baixa
Lotaríndia teria se se revoltado em 1044 e o ducado lhe teria sido confiscado
(24)”.
No fim do
milênio, momento de insegurança, portanto, e de alterações no centro de poder
franco pela passagem da dinastia carolíngia para a dos otones saxões, o
descendente desta linhagem, Walfredo, Borrell II (927- 992), pode ter deixado
descendentes na Toscana(Cavalcanti?), em Val de Greve, Ghianti , próximo à
Florença.
Nesta região os
filhos de um Walfrido foram proprietários de terras que cercavam castelos e que
aparecem, logo depois, como de propriedade dos Cavalcanti.
Estas infomações
obtidas sobre a linhagem dos Walfredo na Toscana devem ser aproximadas de
informações recentes obtidas pelo pesquisador da família Marcello Bezerra
Cavalcanti, pois o nome deste Walfredo aparece no fim dos anos 900 em um
registro geográfico e documental de Val de Greve, reportado por Emanuele Repett
no seu “Dizionario geografico físico storico della Toscana”, Volume 3, página
106, documentos relativos a propriedades que pouco mais tarde surgem como posse
dos primeiros Cavalcanti documentados. Como informamos acima [Leto?] Cavalcante
di Cavalcanti, <1060>>, a que se indica indica, já teria sido
proprietário nesta região do Ghianti (25).
Citamos o documento
fundiário:
- "in VALLE
nella Val-di-Greve - Cas: con ch. parr., cui é stato annesso S. Bartolomeo in
Valle, nel piviere di S. Pietro a Sillano, Com. Giur. e 3 in 4 miglia a maest.
di Greve, Dioc. di Fiesole, Com. di Firenze.
Risiede in poggio fra Monte-Macerata e Vicchio-Maggio, a pou. della
strada provinciale del Chianti "No VALLE no Val-di-Greve – Cas: com ch.
parr. (casa/castelo e parreiral ?), anexo a São Bartolomeu no Vale, na
freguesia de São Pedro em Sillano, com Jur. 3 e 4 quilômetros a noroeste de
Greve, Dioc. de Fiesole, Comuna de
Florença. Consta de colina em
Monte-Macerata e Vicchio-Maggio, a pouco da estrada provincial de Chianti. - Di questo luogo trovammo notizie fino dal
secolo X tra le carte della badia di Passignano. La prima è un inserimento da
giugno 993, col quale Ubaldo e Guido fratelli e figli di Walfredo per il prezzo
di soldi 80 vendono a Teuzio del fu Benedetto delle terre e case pervenutegli
dai fratelli Eriberto e Winildo, e che costoro achistarono da Litifredo loro
zio; i quali beni consistevano nella metà di due sorti e case masserizie poste
...in luogo VALLE nel piviere di Sillano
- Deste lugar encontramos notícias ao fim do décimo século entre os
papéis da abadia de Passignano. A primeira é uma entrada de Junho 993, pelos
qual Ubaldo e Guido, irmãos e filhos de Walfredo, pelo preço 80 soldos vendem
para Teuzio, do falecido Benedito, terras e casa que lhe foram comunicadas
pelos irmãos Eriberto e Winildo, e que foram auferidos de seu tio Litifredo,
bens que consistiam na metade de dois lotes e casa com utensílios domésticos no
dito Vale na paróquia de Sillano - Con altro contratto del novembre 999 Litifredo
del fu Litifredo e Imelda sua moglie alienarono per soldi 30 ai quattro figli
di Walfredo tutto ciò che essi possedevano in luogo VALLE, dove si dice poggio,
presso la chiesa di S. Martino nel pievere di S. Pietro a Sillano. Por outro
contrato em novembro de 999 Litifredo do falecido Litifredo e sua esposa Imelda alienaram por 30 soldos
para os quatro filhos do Walfredo tudo que possuíam no VALLE, onde diz
colina, perto da igreja de St. Martin no paróquia de S. Pedro em Sillano - Anche in un terzo instrumento del
20 maggio 1096 si fa menzione di questo luogo, sul quale sembra che due
fratelli Ugo e Ranieri figli del conte Uguccione de' Cadolingi di Fucecchio
avessero delle ragioni, mentre gelino con quell' atto rinunziarono alla badia
di Passignano i diritti che potevano avere sopra una sorte posta in luogo detto
VALLE, compressi un che i fedeli e lavoratori di quel predio. In seguito troviamo padroni della stessa
possessione di VALLE la nobil famiglia
Cavalcanti di Firenze. La chiesa di S.
Martino a Valle attualmente é de libera collazione del vescovo di Fiesole. Essa
nel 1833 contava 142 abit. Em um terceiro Instrumento de 20 de maio de 1096, há
menção a este mesmo lugar, em que parece dois irmãos, Ugo e Ranieri, filhos do
conde Uguccione de 'Cadolingi di
Fucecchio das razões que tinham, enquanto com esse ato renunciam a
direitos a abadia de Passignano que poderiam ter sobre uma propriedade (sorte)
posta ao longo do dito Valle, compreendido também fiéis e trabalhadores daquele
prédio. Em seguida encontramos patrões da mesma pocessão do VALLE a família
Cavalcanti nobre de Florença. A igreja de S. Martin está atualmente em Valle de
agrupamento livre do bispo de Fiesole.
Em 1833, tinha 142 habitantes (26).
Neste caso, em
possível hipótese, teríamos pela aproximação de nossas pesquisas com a linhagem
dos Walfredo, o seguinte resultado na geração em causa:
Walfredo ou
Vilfrido, Borrell II (927- 992), conde de Barcelona, Gerona e Osona (947-992),
e conde de Urgel (948-992), filho de Suniário I e de Riquilda de Tolosa. Teria ele desistido de obter ajuda franca
para a marca da “Hispania” - dada neste fim de século a mudança da linha
carolingia para a otoniana e governando por conta própria e independente. Falecido na data muito próxima aos
documentos de posse citados na Toscana e em causa.
Um Guido, um
Ubaldo, um Eriberto e um Winildo são citados nesta documentação do ano de 993 e
de 999 entre os quatro filhos deste Walfredo - certamente o Walfredo Borrel II,
pelas datas, falecido em 992, da linhagem referida acima, e tendo em vista a
importância com que é indicado, sem nenhum outro adjetivo ou expecificação
neste documento de época.
No documento do
ano de 999 aparece também tio, Litifredo “del fu Litifredo” (linha também Sinifredo?)
e Imelda sua mulher, alienando seus bens para os 4 filhos deste dito Walfredo –
(os citados Eriberto, Winildo, Ubaldo e Guido).
(Um Guido na
Toscana referido historicamente nesta geração é o conde Guido II, conde de
Modigliana, falecido antes de 1034, citado na lista Shama como filho de Tigrimo
II e pelo lado materno de Ghísia, esta filha do marques Ubaldo ou Teubaldo –
“marcrafe” Ubaldo, [possivelmente de Peruggi], nome que sabemos da linhagem dos
Hucpoldingi. Na Wike há informações que Gisia teria dois filhos de Tigrimo,
Guido e Raneri, este Ranieri depois punido por Otone I. Poderia ser este
Ubaldo, pai de Gísia, o filho do Walfredo? há possibilidade geracional) (27).
Ainda anotamos no
outro documento fundiário citado na região de Val de Greve, já em maio 1096,
pela renuncia à abadia de Possignano, o aparecimento dos di Cadolingi:
Uggocione di Cadolingi di Fusececchio (nome da região de) e seus filhos Ugo e
Ranieri - nomes que notamos também aparecem com frequência depois na árvore Cavalcanti.
Assim sendo,
indago em mera hipótese oportunística, se teriam estes filhos de Walfredo, ao
receber na Toscana uma herança, neste caso mudado de nome, tomando o nome
Cavalcanti nesta mesma época por motivos das alterações políticas na região,
que parecem advir de conflitos na linha franca da costa francesa de Narbona,
ainda pouco tempo depois sem o apoio familiar de Godofredo IV (+1076), que na
Toscana não apoia mais o papa, mas o imperador Herique IV (28).
Desde já
ressaltamos o momento político muito difícil, pelos conflitos surgentes com a
mudança dinástica do Império dos carolíngios para os otones saxões, fato que
parece definitivamente modificar a estrutura de poder na Baixa Lotaríngia - em
Barcelona, Provance e na Toscana (29).
****** Finalmente, pelo documento acima citado, ressaltamos
a presença na Toscana destes Cadolingi, originários da linha imperial franca
(carolingea), por nomes que também se repetem, nomes típicos da família tais
como Ugo, Lotário e Corrado.
Os Cadolingi, segundo a segura enciclopédia
Trecanni, “furono una famiglia comitale feudale toscana. Il nome di questa
famiglia comitale toscana deriva dal conte Cadolo, morto intorno al 988, il
quale, peraltro, non ne può essere considerato il capostipite dato che nella
zona di Pistoia si riscontrano suoi antenati per due generazioni.
De fonte
enciclopédica:
“D'altra parte il
nome Cadolo non è nemmeno caratteristico della famiglia: questo nome non si
ritrova più nei suoi discendenti, mentre sono nomi tipici della famiglia quelli
di Ugo, Lotario e Corrado che ricordano la famiglia reale, sotto la quale i
Cadolingi iniziarono la loro ascesa. Subito dopo la morte del conte Cadolo,
comunque, nei documenti del secolo XI si parla di "terra Kadulinga".
A família
teria se extinguido em 1113 e dado origem aos Upezzinghi e Gangalandi, de
Lastra a Signa (30).
__________
Concluindo,
observamos que no fim do milênio a dinastia carolíngia estava sendo substituida
pela dinastia ottoniana, casa dos imperadores do Sacro Imperio Romano
originária da Saxonia que reinou de 962 até 1024, tomando o nome do
“capostipide” Otto I. Esta passagem parece ter determinado conflitos e rupturas
também locais na Toscana que no momento não iremos aprofundar (31).
Mas
concludentemente podemos afirmar que s
soldados-cavaleiros que se denominam “Cavalcanti”, talvez Cavali-i-canti, como
as inúmeras famílias acima estudadas e como nos indica a tradição oral familiar
registrada no século XV oriundos do reino franco epor volta do fim do século
VIII estabelecidos na Toscana, aí já se denominavam nos anos 1000 de forma aberta como
Cavalcanti, se unindo em matrimonio às famílias de mesma aliança franca ou enobrecidas e muito antigas nesta região.
Ubservamos que
estes anos mil, no qual os Cavalcanti passam assim a se denominar, é período
que já anuncia novos conflitos na Toscana por poder político, mudança da
dinastia carolígia para a dos Otones.
Se, na tradição
familiar dos “Cavalcanti” um dos seus varões teria dado origem aos Monaldeschi,
esta família na sua própria versão lendária também tem seu deslocamento
referido nesta mesma época de Carlos Magno, alegado mesmo que seus antepassados
seriam angevinos e possuidores além do mais de feudos e castelos na província
de Anjou.
Referido ainda que
outro cavaleiro Cavalcanti teria estado ligado a muito curiosa família Giglio,
cujo nome significa lírio, símbolo de pureza, surgido muito cedo ao ramo
Cavalcanti-Malavolti (32).
Sobre esta
curiosa associação com a família Giglio já fizemos observações na carta
anterior que renovamos, agora, em nota. Conexões com a região de Capraia nos
trazem notícias também da presença aí das mesmas pequenas cabras da ilha de
Giglio e a presença aí também de antigo monastéiro cibarita no século IV. O
Giglio como símbolo de pureza e castidade se reproduziu nos brasões dos d Ánjou, dos Malavolta, dos
Monaldeschi e se torna mesmo símbolo de Florença.
Sobre os
Malavolta di Siena temos ainda, segundo você mesmo anotou recentemente
que...
"E' del
1253 la prima menzione di un palazzo a Siena, quello dei Malavolti, allora
sembra limitado ad una grande torre e alla parte basamentare del palazzo poi
construito e tuttora esistente".. "Molte le cheise di antica
fondazione, gli ospedali e i monasteri, ai quali si aggiungono, nel terzo
decenio del secolo, le fondazioni conventuali, come i Domenicani, il convento è
construito a partire dal 1225-27 nei pressi di Camporegio, su terreno donato
dai Malavolti." (33).
Interessante notar
que o primeiro Cavalcanti documentado cerca do ano 1000 leve o nome de
Domenico.
E é também notório
que o nome Guido na linhagem Cavalcanti viria através da linhagem franca real
dos Widones-Guidones, já na Toscana há muito estabelecidos (34).
Os varões
Cavalcanti de Montecalvi, comprovadamente, estiveram também ligados por laços
familiares aos Admari, família igualmente muito antiga na Toscana, já
certamente associada aos Guideschi e talvez aos Hucpoldingi, possivelmente
também aos Aldobrandeschi, estes de provável origem lombarda, e como prenomes se tornam depois mesmo
frequentes entre os Cavalcanti (35).
Os Cavalcanti
também teriam estado ligados ainda aos antigos
Amidei que se diziam descendentes da “gens Julia, Adimaro
Cavalcanti (+ antes de 1228) casado com
Isabella degli Amidei (36).
Antigo e simples brasão dos Amidei na igreja de Santa Maria
Novella
Especialmente os
Cavalcanti-Monaldeschi em Orvieto desenvolveram também tragetória longa e
aventuresca (37) .
Concluindo
Bezerra, formulo uma hipótese.
Ao estudarmos o
quadro genealógico na Toscana no seculo X, quando surgem pela primeira vez
documentados os nossos Cavalcanti, constatamos sua presença logo ligada a
várias famílias também de mesma origem franca e norte europeia.
Sem dúvida a
linhagem dos Guidones (Guy-Garnier-Lambert) que analisamos em trabalho anterior
tem origem real franca. Casas nobres ligadas por casamento entre Paris, Borgona
e Bretanha, já mapeados pelos anos 600 através Santo Leudwinus, desta própria
família.
Os Guidone tiveram
ligações por casamento muito variadas na península italiana, inclusive com os
Ildobrandini ou Adobrandeschi de origem lombarda – o líder lombardo Ildeprando
convertido e batizado pelo papa Adriano I, “attraverso il taglio simbolico dei
capelli, fecero atto di sottomissione" em
774 (38).
No sec. XIII
estavam já os Guidi ligados aos Cavalcanti por relações familiares certamente
estreitas .
Ainda Cavalcanti
por colaboração política guelfa e também por casamento, muito próximos aos
d´Anjou neste período, na Provence e no Reino de Nápolis, fatos já notados pela
presença constante do lírio em seus escudos.
A flor de liz
marca a colaboração dos d´Anjou nesta batalha de Montaperti e estará presente
nas próprias armas florentinas de forma muito marcante, enquanto os Cavalcanti
utilizam em seu brasão uma cruz agulhada ou floreada com fissura a gelsomino
semelhante em forma e cores (vermelha sobre fundo branco) à pátea cruz
templária em seus brasões (1260).
Sabemos que Carlos
I d´Anjou (1226 - 1285), foi rei de Nápoles e Sicilia (1266-1285) e, como
membro da dinastia Anjou exerceu por breve tempo domínio no mediterrâneo. Como
seu irmão, o rei frances Luíz IX, Carlos era simpatizante dos ideais “guelfos’.
Em 1263 o papa Urbano convidara d´Anjou para conquistar o reino da Sicilia,
então sobre o controle do imperador do Sacro Império Germânico, Manfredo, que
ele vencerá em Benevento, na península italiana em 1266 (39).
O próprio pai de
Guido Cavalcanti, o cavaleiro Cavalcanti Cavalcante depois da derrota de
Florença para os guibelinos, na batalha de Montaperti, em 1260, a que tudo
indica a serviço dos d Ánjou na Toscana em 1280.
Carlos d´Anjou
havia obtido vultosa ajuda financeira dos banqueiros florentinos e preparara
muito bem sua vinda para a Itália, onde livrou Florença dos guibelinos,
dirigindo a cidade por dez anos, certamente com a colaboração
dos Cavalcanti. Carlos I, apesar de sua participação e dos
d´Anjou nas Cruzadas, tornar-se ele mesmo rei de Jerusalém em 1277, mas não
conseguiu conquistar Constantinopla como era seu desejo (40).
Concluindo, podemos
formular a hipótese de que estas longas linhas dinásticas francas, ou mesmo
criadas nas alianças de suporte aos francos, de origens diversas e vindas do
centro da Europa para prestar auxilio ao estabelecimento da cristandade na
península italiana, possivelmente ainda garantir rotas comerciais, nomes
tornados famosos em violentos embates - como Guidone (real franca dissidente)
Horland (bretã), Robertinos (angevinos), Hugpoldingi (franco-neerlandeza ou
bávara) Suponidas (franco-lombarda?), Walfredo (neerlandesa ou bávara), ao
ocuparem regiões ao sul do reino franco, na Toscana, aí teriam desenvolvido
famílias com peculiaridades novas e específicas, conhecidas como Orlandi,
Orlandi-Malavolta, Aegidi ou Gigliense, Guideschi, Aldobrandeschi, Cavalcanti,
Monaldeschi - muitas outras mais hoje tidas como caracteristicamente italianas,
lembrando porém que o sufixo “ski” frequente indica desinência de nobreza e/ou
origem, sufixo etmologicamente proveniente de região do centro europeu
(41).
Finalmente, no
sentido do aprofundamento de uma atuação que se demonstra nos primórdios do
processo de cristianização, reafirmamos que os Cavalcanti ainda mantêm ação decidida
como cavaleiros cristãos nos século XII, XIII, XIV, muito próximos àquelas
famílias de origem norte europeia de aliança franca e de atuação pró-papado,
aos Guidi, a eles intimamente ligadas por laços de casamento, mantendo-se
também a especial ligação política aos d´Anjou franceses, ainda seus aliados de
lutas guelfas e com os quais, a que tudo indica, existe simbologia comum e
antiga familiaridade, confirmadas por fontes, documentais, genealógicas e
secundárias significativas (42).
Os brasões Aldobrandeschi
e Monaldeschi, constatamos, ainda muito semelhantes, certamente do mesmo
período carolíngeo.
Mas sobretudo
os d´Anjou e os Cavalcanti, a que tudo indica há muito teriam uma história em
comum e uma grande identidade. Segundo a tradição familiar e histórica dos
cronistas da família, os Cavalcanti seriam provenientes de pequena nobreza
cristã e, pelo que observamos provavelmente de mesmo passado angevino,
soldados-cavaleiros vindos para a Toscana com Carlos Magno.
O lírio, símbolo de
pureza, que aparece com frequência como símbolo de Florença, esteve sempre
presente nas insígnias dos d´Anjou, dos Malavolta e Monaldeschi e muito mais
tarde irá aparecer igualmente no brasão do ramo brasileiro forjado na
Inglaterra no século XVI, flores de liz ou gelsominos já bem abertos.
Armes des comtes d'Anjou
Brasão dos Malavolti
Armes des capetiens
Brasão de Armas
da Casa de Lorraine-Elbeuf,
Reis da Lotharingia
Concluindo,
Bezerra, só agora, ao entrever a origem angevina dos d´Anjou e Monaldeschi,
certamente também Malavolta, e ao adquirir novos e mais seguros indícios,
acredito que seria interessante pesquisar no local a muito antiga igreja de St.
Aegidius em Seckenhein-Mannheim, (“Neustadt on the Wine Route” -
Rhineland-Palatinate), em aldeia já no passado referida no “Codex Lorsch” do
ano de 766, pois esta indicação coincide
em data, nome do santo (Santo Aegidio) e
distância da cidade de Colonia como o lugar de
origem dos Cavalcanti, indicada por Giovanni Cavalcanti em seu Trattato,
informação que você mesmo incialmente
sugeriu.
Assim sendo, lhe
dou parabéns e espero a comprovação deste seu indício, Bezerra, por volta à
Colônia e a esta região. Sei que outras novidades em documentos de comercio,
entre a Toscana e o norte da Europa, por esta época, estão sendo buscadas por
você.
Mais uma vez um
grande abraço, Bezerra, e boa sorte!
Notas
(1) Carlos Magno foi sucessivamente rei dos Francos (de 771
a 814), rei dos Lombardos (a partir de 774), ainda o primeiro Imperador do
Sacro Império Romano (coroado em 25 de dezembro do ano 800), restaurando o
antigo ''Império Romano do Ocidente''. Esteve em Saragoça, ocupando Barcelona e
as Baleares. Mas desde 777, os Saxões vinham se revoltando contra os francos
pois Carlos Magno havia mandado construir uma Igreja Cristã justamente sobre o
santuário dos seus tradicionais deuses pagãos. Depois de muitas igrejas
destruídas e muito sangue (milhares de cabeças teriam rolado), com a espada
apontada para seus pescoço, tiveram os saxões de aceitar o batismo imposto por
Carlos Magno no ano de 785. “Ao cristianizar à força os saxões e banindo, sob
pena de morte, o paganismo germânico, ele os integrou ao seu reino e pavimentou
o caminho que levaria à futura dinastia Otoniana”.
Neustria
reino franco em 752
Detalhes
especialmente sobre sua vitória sobre os lombardos ver nota 34.
(2) A tropa de elite de Carlos Magno, soubemos, é citada na
chamada “Nota Emilianense”, comentário datado do século XI (c. 1054-1070),
escrito no “Códice emilianense 39”.
Já o episódio da
batalha Roncesvalles é conhecido através da “Vita Caroli Magni”, a biografia de
Carlos Magno escrita por Einhard (770-840) por volta de 830. A biografia e os
“Anais Reais” carolíngios as fontes documentais desta batalha.
(3) Fontes das informações mais antigas sobre a familia
Cavalcanti:
Cavalcanti,
Giovanni di Filippo - Istorie Fiorentine – Firenze-Tipografia All insegne di
Dante, 1838, vol. II p.455, apêndice. Giovani di Filippo Cavalcanti
((1381-1451ca) (ramo dos Buglione? Suc), napolitano, capitão guelfo em1422,
cronista da Istorie Fiorentine, escreveu sua História de Florença nos anos
1440.
Cavalcanti
Giovanni di Filippo - Trattato Politico Morale, pagina 104-106 [The
"Trattato Politico-morale" of Giovanni Cavalcanti: 1381-c.1451 Por Giovanni Cavalcanti - Marcella T.
Grendler - 1973]. Texto reproduzido por Villani. Transcrição na nota 4.
Fontes ainda que
repetem as informações de Giovanni Cavalcanti, base para a realização do nosso
atual contexto:
Gamurrini, Pe.
Eugenio - Istoria Genealogica delle Famiglie Nobili, Toscane et Umbre –
Firenze, 1673, pg. 57e 58. Textualmente afirma “La nobilissima famiglia de'
Cavalcanti ebbe l' origne sua di Colonia Città nobile della Germania, essendo
loro venuti in Italia in favore di Carlo Magno Imperatore contro Desiderio Re
de' Longobardi, dove nella Città di Fiorenza facendo loro”.
Scipione,
Ammirato - Delle Famiglie Florentine – Firenze, 1615, Biblioteca Nacional
Central de Florença.
Sommario
storico delle famiglie celebri Toscane, compilato da Demostene
Tiribilli-Giuliani, riveduto dal Cav. Luigi Passerini, Volume 2, editada
Lorenzo Melchiorri, Firenze, 1855, disponível em (Google eBook) para baixar em
PDF, afirma sobre os MALAVOLTI de Siena:
“Questa Famiglia
che al dire del Gigli fu tra le più potenti ed illustri di Siena e tra quelle
dette Consolari vuoisi traesse la sua origine di Francia e rimanesse con altre
di quella valorosa Nazione in Siena dopo la partenza di Carlo Magno circa nel
796”...
..."Quivi pure eressero dalle fondamenta vari editici
diversi signori Francesi che ebbero pur nome di Malavolti dal luogo ove essi
avevano presa stanza e che venne chiamato in seguito il poggio dei Malavolti”.
..... Di questi Malavolti ben presto si formò una doviziosa
e potente Famiglia che si divise in tre rami Malavolti Orlandi Malavolti Egidi
o Gigliensi.
Sobre os
Malavolti di Siena ver ainda neste trabalho nota 4, abaixo, e nota 32.
(4) O ancestral e cronista Giovanni di Filippo Cavalcanti
indica no Trattato Politico Morale, pagina 104-106 ["Trattato
Politico-morale" of Giovanni Cavalcanti: 1381-c.1451 – Marcella T. Grendler - A critical edition
and interpretation,Travau d´ Humanisme e Renaissance, CXXXV, Genevre, Droz, 1973 ]:
“Ancora un altra
condizione di nobili c' è, intra quali siamo noi, i quali noi ci passano in
compagnia d'uno signore della Magna che venne in compagnia di Carlo Martello, i
quali di noi l'uligine furono quattro fratelli, de' quali l'uno ne rimaste in
Firenze, & in Terma fu la prima sua abitazione. & di costui sono
discesi tutti quegli da Monte Calvi. Il secondo fratello n'andò ad Pescia,
& quivi non senso murata la terra, vi murò una fortezza che ancora vi si
vede alcune anticaglie di mura coperte dell' era. Costui fece una ricchezza da
non stimare. Egli teneva grandissimo numero di muli, e tanti famiglia as
guidare li detti muli, quanto facessono mestiere a conducete & a portare
mercatantia dalla l'una città ad altra. Et da questo così facto exercitio tucta
l'Athalia per le di costui opere era esercitata la mercantantia, del quale
misteri o avanzò più che mezzano thesoro”.
Il terzo fratello
n'andò a Siena, & di costui ne nacquono gli Orlandi, i quali poi tre sito
del luogo si chiamano i "Malavolti" perché lle loro case si chiamano
"Amalavolta" & di costoro ne discese uno che si parli da lloro
& andonne a Bologna, et vi a ppiù tempo ne discese l'uno da que' due cavalieri
Gauldenti che furono eletti per podestà in uno medesimo tempo dalla nostra
repiblicha. Quesi sì fatti discendenti si chiamarono pi Bianchi, perchè furono
de' principali di parte Bianca. & il quarto & ultimo fratello elesse
per sua stanza Urbivetero, & di costui son nati e' Monaldschi.
I quali noi tutti
venino da uno castello fuori di Colonia quindici miglia & ha nome San
Giglio, il quale castello con altre ancora sono sedia del nostro hurigine.
& ricinta la nostra ciptà da Carlo Magno, s' ordinò nuov governo della
repubblica. Di questo governo furono i principali e' consoli de' mercatanti,
& della nostra famiglia furone in tre consolati prima. Questo nella vecchia
matricola troverai essere così. & in questi medesimi tempi vennono quegli
da Grigniano com più altri della Magnia Ythalia."
Sobre os Malavolti di Siena ver ainda neste trabalho,
na nota 32.
(5) Ver as relações dos Guidi com os Ildebrandinos ou
Aldobrandeschi, descendentes de lombardos
na Toscana na nota 38 e certamente
também com os Cavalcanti na nota
25.
O nome Lamberto,
aparece entre os Cavalcanti do sec. XIII, Lamberto pai de Theghaio e o filho
deste, Lamberto Cavalcanti do Conselho
Comunal florentino e embaixador de Florença em 1291 (Tabela SUC).
Em fontes
enciclopédicas sobre os Widonides ou
Guidi:
A familia e suas
origens francas atravez
-Guy, Comte des
Marche de Bretagne (†av. 819)
-Hrodolt ou
Frodoald, comte de Vannes
-Gui II de
Vannes, comte de Vannes, fils du précédent († 834)
-Lambert Ier,
(†836) comte de Nantes, de 818 à 834, fils de Guy.
-Lambert II,
comte de Nantes et d'Angers (†852)
Os Widonides na
Itália foram successivamente duques de Spoleto, reis da Italia e emperadores .
Guy Ier, duc
de Spolète, Dux Vito di Spoleto (†860), fils de Lambert Ier de Nantes.
Lambert Ier, duc de Spolète (†880),
son fils
Guy III, roi d'Italie et empereur
d'Occident (†894)
Lambert, roi d'Italie et
empereur (†898)
- Lamberto I havia
participado em expedição começada por
Luís o Piedoso em 818 contra os bretões. Mas em 831, Lamberto teria se unido a
rebelião de Lotário contra Luíz e foi então mandado em exílio para além dos
Alpes, onde lhe é entregue o ducado de Spoleto em 834.
A Lamberto sucedeu
seu segundo filho Lamberto, em Nantes, e o seu filho mais velho Guido, em
Spoleto. Sobre os Guidi em Spoleto, ver mais na nota 35.
Já o conde Guido I,
de Modigliana e Pistoia, (n. antes de 943 e + ante de 963), foi filho do lider
Theudigrimus, de origem lombarda que apoiou
a dinastia dos Otones, e Engeldrada filha do dux Martinus, dona do castelo de
Modigliana - Fonte lista David Shama corrigida com informação sobre os Guidi na
Wikepédia: “Infatti, da vari documenti, risulta che Tegrimo fosse conte
palatino di Toscana e risiedesse a Pistoia, dove tuttora è sepolto uno dei suoi
figli, già nel 924 cioè quasi 30 anni prima della calata di Ottone I in Italia.
E proprio nel 924 Tegrimo si recò in visita al castello di Modigliana di cui
era signora la ravennate contessa Ingeldrada, figlia del duca Martino, che poi
sposò divenendo così, per matrimonio e non per concessione imperiale, anche
conte di Modigliana”. Ver mais na nota 35
(6) Esta linhagem
procede de Supo I, duque de Spoleto en 822, e aparece citado por primera vez en
Anales históricos (Vita Hludowici Imperatoris) como enviado (missi) del
emperador carolingio Ludovico Pío. Mas a influencia dos Supónidas declinou
rapidamente depois da disputa com o “Rei da Itália” e “Imperador do Sacro
Império”, Berengário de Friuli, em 913.
(7) Encontrado “Hucbald d'Ostrevant, Hucbald von Dillingen
(cerca de 850 – depois de 891). E Dillingen é hoje,constatamos, cidade na
Baviera.
Em outra fonte
genealogica encontrado :
“Born:
? Died: aft. 895
HM George I's 22-Great Grandfather. HRE
Ferdinand I's 19-Great Grandfather.Poss. Agnes Harris's 24-Great Grandfather.
`Osawatomie' Brown's 30-Great Grandfather.
Wife/Partner: Heilwise (Helwise Heilwig) of
Friuli Possible Children: Eberhard des
Etichonen [alt ped]; Raoul de Cambrai (de Gouy) Hucbald (Hugbald Hugobald) I,
(Graf) von Dillingen”.
Lista genealógoca em Geni, na midia eletrônica refere-se :
Hucbald von
Dillingen, graaf van Ostrevant (c.845 - 909) MP
Nicknames: "Hugbald", "Hucbald -
Hugbald - Hugobald"
Birthdate: circa 845
Birthplace: Ostrevant, Nord-Pas-De-Calais,France
Death: Died July 16, 909 in France
Occupation: Comte
de Senlis, d'Ostrevant, Graaf (título de conde em holandês) de Dillingen, de
Donauwörth.
Donauwörth também constatada cidade da Baviera.
(8) Há controversa sobre a parentela dos Adimari com a
familia franca dos Hucpolding. Fonte heráldica afirma: “È piuttosto controversa
dos Adimari la loro supposta parentela
con la famiglia franca degli Hucpoldingi scesi in Italia con Ludovico, il
figlio di Lotario I”.
Sobre os Admari, ver também nota 35.
(9) Fonte Wikepédia, artigo muito bem feito, em que foram
usadas como fontes:
- Karl Ferdinand Werner, Les Origines avant
l'an mil, Histoire de France sous la direction de Jean Favier, vol. 1, Paris,
1984
- Pays de Loire et Aquitaine de Robert le
Fort aux premiers Capétiens, Actes du colloque scientifique International
(Angers, septembre 1987), réunis et préparés par Olivier Guillot et Robert
Favreau, in-8°, 266 p., Société des antiquaires de l'Ouest, Poitiers, 1997 ;
[Mémoires de la Société des antiquaires de l'Ouest et des musées de Poitiers,
5e sér., t. 4].
- Michel Sot, « Hérédité royale et pouvoir
sacré avant 987 », in Annales. Économies, Sociétés, Civilisations, volume 43,
no 3, 1988, p. 705-733. [lire en ligne]
Christian
Settipani, La Préhistoire des Capétiens (481-987). Première partie:
Mérovingiens, Carolingiens et Robertiens, Nouvelle histoire généalogique de
l'auguste maison de France, vol. 1, Patrick van Kerrebrouck (éd.), Villeneuve
d'Ascq, 1993. (ISBN 2-9501509-3-4)
- Hélène Noizet, « L'ascension du lignage
robertien: du val de Loire à la Francie », in Annuaire-Bulletin de la société
de l’histoire de France, 2006 (année 2004), p. 19-35. [lire en ligne]
Nascido entre
815 et 830 Robert Le Fort, tido como
fundador da dinastia dos dÁnjou, morreu na batalha de Brissarthe em 2 de julho
de 866 contra os normandos e foi a
origem da família dos robertinos que depois vai tomar o poder dos
carolíngio, posteriormente ainda ancestral da dinastia dos capetos.
As mesmas fontes
citadas acrescentam: “Robert le Fort était marquis de Neustrie, comte de Tours
et d'Anjou. Le roi Charles II le Calvo
le nomma en 853 “missus dominicus” pour ces régions.
Ayant pris part en
858 à une révolte contre Charles II, il se soumit en 861 et reçut la marche de
Neustrie, la région entre Seine et Loire [2].
Il s'illustra par la
suite dans la lutte contre les Bretons et les Normands contra os quais morreu
na batalha de Brissarthe...
En tout état de
cause, Robert le Fort fut le père de deux fils qui furent rois des Francs :
-Eudes [Note 2],
né après 852, mort le 3 janvier 898, roi des Francs de 888 à 898 .
-Robert, né vers
860, mort le 15 juin 923, roi des Francs de 922 à 923. Il est le grand-père d'Hugues Capet et donc
l'ancêtre de toute la lignée et dynastie capétienne”.
(10) Os Merovíngeos teriam se consolidado a partrir das
antigas marcas “Haspinga”, da qual o sufixo - ga sobreviveu na forma do
limburguês - Gau (plural Gaue) nome franco antigo para uma divisão política,
equivalente, em etimologia, ao frances - pays.
“The Merovingian county was consolidated from
the old mark Haspinga of which the final -ga element survives in the -gouw of
the modern Dutch name: Gau (plural Gaue) was an old Frankish term for a
political division, equivalent in its etymology to the French pays.” Fontes
acima referidas.
- E as origens
angevinas antigas estariam centradas na antiga região gaulesa dos Andes,
organizada depois da conquista por Júlio César - as civitas romanas do
Andecavi. Sua extensão praticamente idêntica a da diocese de Angers. (“Franks
diocese of Angers, Craon, Candé, Bazouges. Le Lude Château-la-Vallière Bourgueil Montreuil-BellayVihiers Chole t
BeaupréauIronneThouet Loire Mauges).
Encontrado em fonte enciclopédica ; “A cidade
de Angers gets its first bishop in 372, during the election of Martin of Tours.
The first abbey, Saint-Aubin, is built during the 7th century to house the
sarcophagus of Saint Albinius. Saint-Serge abbey is founded by the Merovingian
kings Clovis II and Theuderic III a century later. From the 850s, Angers
suffers from its situation on the border with Brittany and Normandy. In
September 851, Charles the Bald and Erispoe, a Breton chief, meet in the town
to sign the Treaty of Angers, which secures the Breton independence and fixes
the borders of Brittany. However, the situation remains dangerous for Angers,
and Charles the Bald creates in 853 a wide buffer zone around Brittany
comprising parts of Anjou, Touraine, Maine and Sées, which is ruled by Robert
the Strong, a great-grandfather of Hugh Capet.
In 870, the Viking chief Hastein seizes
Angers where he settles, but quickly surrounds after a siege. He takes again
control of the town in 873,[24] before being ousted by the Carolingian
Emperor. ]Fulk I of Anjou, a Carolingian
descendant, is, first, viscount of Angers (before 898 until 830) and of Tours
(898-909), and count of Nantes (909-919). Around 929, he takes the title of
count of Angers and founds the first Anjou dynasty.
During the 12th century, after internal
divisions in Brittany, the county of Nantes is annexed by Anjou. Henry II
Plantagenêt keeps it for more than 30 years. At the same time, he also rules
the vast Angevin Empire, which stretched from the Pyrenees to Ireland. The
castle of Angers is then the seat of the Court and the dynasty. The Empire
disappeared in 1204-1205 when the King of France, Philip II, seized Normandy and
Anjou”.
(11) De
fonte também enciclopédica:
No setimo seculo Hesbaye (Hesbania in Latin
e Haspengow em holandes) era “an important fief in the northwestern marches of
the Merovingian kingdom of Austrasia”…
"that region where the western foreland of the Eifel meets the
south-western fringe of silva carbonaria, a woodland frequently mentioned in
Frankish historiography."
Hesbania possivelmente foi possessão de
Lambert de Maastrich, Lambertus (born 640), son of Guerin (Guerino), count of
Poitiers (ca. 612 in Austrasia, – 677/87). Ele seria mensionado na
divisão de territories entre Carlos, O Calvo e Louis o Germânico em 870 no
tratado de Maerssen. Em 1040, o Imperador Henrique III cedeu o feudo para o
bispo Nithard de Liege que o integrou como Principe-Bispado de Liège.
Conhecidos condes de Hesbayes eram Ingerman e seu irmão o citado Roberto, o
Forte que mais tarde funda a dinastia dos duques Brabant e reis da França,
também dos reis da dinastia dos Capetos.
A fortuna da
linha dos condes de Hesbay, entretanto, foi novamente fortalecida (ou talvez
acertada) quando Ermengard de Hesbaye (778 em Hesbaye – 3 de Outubro de 818 em
Angers), irmã de Ingerman casou com o filho de Louis, o Pio, irmão de Carlos
Magno, dando origem a linha dos
Ingelgeriens: “lignage de la noblesse franque, qui établit l'autonomie
et la puissance du comté d'Anjou entre 930 et 1060, profitant des luttes entre
les derniers Carolingiens et les Robertiens, ancêtres des Capétiens”. Também a
origem dos Plantagenetas por Geofrey V († 1151).
Notar que
Lamberto é nome que curiosamente aparece entre os Cavalcanti na Toscana,
momento de afirmação dos d´Ajou na Toscana, Seculo XIII. Ver também nota 5.
Ver também a
indicação de propriedades na região do Ghianti pelos quatro filhos de um
Walfredo, certamente da linhagem Sunifredo, Wilfredo por volta do fim do século
X) no texto e na nota 21.
(12) “Os suevos eram oriundos da região entre os rios Elba e
Oder, na atual Alemanha. O historiador romano Tácito chegou a referir-se a
todos os germanos do além-Elba como "suevos".
Parte dos suevos
constituíram uma ameaça periódica contra os romanos no Reno, até que, no final
do império, os alamanos, incluindo elementos dos suevos, quebraram as defesas
romanas e ocuparam a Alsácia, e desde lá a Baviera e a Suíça. Uma parte deles
permaneceu na Suábia (uma área no sudoeste da atual Alemanha, cujo nome moderno
deriva do nome antigo), enquanto os migrantes estabeleceram um reino na
Galécia” [ou Galicia]. Continua nota abaixo.
(13) Infomações também enciclopédicas, sem indicação
bibliográfica, afirmam ainda: “Le premier d'entre eux est le prince éponyme
Agilulf le Suève (avant 482). Ils règnèrent sur le duché de Bavière du VIe
siècle jusqu'à la fin du VIIIe siècle.
Outra fonte
enciclopédica
“ Los
agilolfingos fueron una familia noble bávara, probablemente de origen franco,
que históricamente gobernó el Ducado de Baviera entre los años 550 y 788, o
autónomamente como vasallos del rey franco. Con la intervención de los reyes
merovingios de Austrasia en las Guerras Góticas de Italia comenzó el
protectorado franco sobre a Baviera, gobernada por duques de la dinastía
Agilolfinga.
Mas estos duques
consiguieron mantener Baviera más o menos independiente del poder merovingio
desde mediados del siglo VII, aliándose con los lombardos de Italia y llegando
a ceñir la Corona Férrea””.
Ils se
considéraient comme descendants des Mérovingiens. Plusieurs tentatives de prise
de pouvoir échouèrent, notamment par les Carolingiens. La résidence des
Agilolfings se trouvait à Ratisbonne. »
Outra fonte
enciclopédica: “À l'époque mérovingienne, Ratisbonne, capitale des Bavarii,
était la résidence des Agilolfing, premiers ducs de Bavière”.
Encontrados
ainda em outra fonte um “Agilulf (suevo, em 720) e Agilolf de Colônia († cerca
de 750), Bispo de Colônia.
Estes
Agilofinger teriam casado com carolingios: Teobaldo da Baviera casado com
Swanahilde em 725, da família de Carlos Martel (carolíngio). Encontrado
em outra fonte enciclopédica que Charles "Charles a Hammer" Martel
(23 Agosto 676 - Herstal, Nêustria (atualmente Bélgica) - 22 Outubro 741 (Idade 65) - Cressy Sur Oise,
Nêustria (atual França) casado com Swanachild Agilofings.
Outra onte sem
indicação bibliográfica :
“ Garibald II (585–625) was Duke of Bavaria
from 610 until his death. He was the son of Tassilo I.
He married Geila, daughter of Gisulf II of
Friuli and Romilda.
The
successors of Garibald II are not completely known. Bavarian tradition places
Theodo I, Theodo II, and Theodo III in the realm of legend, as mythical
Agilofing ancestors. The next well-documented Agilofing duke is Theodo. This,
however, leaves a half-century gap between Garibald and his next known
successor”.
Ainda
DUKES of BAVARIA, AGILOLFING families
THEODO I
-514, THEODO II 514-
GARIBALD I
[555]-[591]
TASSILO I
[591]-609, GARIBALD II 609-
THEODO III
[640], THEODO IV, THEODEBERT [670]
THEODO V
-718, THEODEBERT 718-724, GRIMOALD 718-728, THEODOALD 718, HUGOBERT 724-739.
ODILO 739-748, TASSILO II 748-788
(14) Fontes sobre a família Monaldeschi, portanto,
basicamente:
Monaldo
Monaldeschi, descendente desta família, que no século XV, em Comentário
Historici, pag. 23, ano de 1584, cujo original se encontra da Bavarian State
Library, citando o genealogista do
Codice Vaticano, Fanutius Campanus em sua obra Familis Italicae ( livro i iij, cap.xij).
Monaldo
Monaldeschi, acrescenta ainda informações de Antonio Manetti (vivo no ano 1300)
sobre os quatro barões Cavalcanti, um deles afirmado como a origem dos
Monaldeschi e que seriam senhores de muitos castelos e terras “na França”,
Antonio Manetti percebe também a recorrência dos nome Conrado, Ormano e Ermano
(dinastia franca otoniana?) entre os Monaldeschi.
(15) Sobre as fontes antigas dos Cavalcanti ver nota 3
(16) Fonte nobiliarquica na mídia eletônica acrescenta sobre
os Monaldeschi:
“Originaria
francese, trapiantata in Italia al tempo di Carlomagno e stabilita in Orvieto.
L'Imperatore Ottone II la favorì di molti privilegi e concesse il dominio di
Bagnorea a Lodovico ed i suoi successori ne furono fatti conti nel 975.”
Na Wikepédia
encontramos as sugestões relativas a origem dos Monaldeschi já citadas: “Almeno
quattro versioni leggendarie sulle origini della famiglia dei Monaldeschi.
Secondo la prima
di esse (versões) (forse la più
diffusa), la famiglia Monaldeschi sarebbe discesa da un conte tedesco venuto in
Italia ai tempi di Carlo Magno e signore di diversi feudi nei pressi di
Colonia. Uno dei figli di questi, di nome Monaldo, avrebbe dato origine ai
Monaldeschi, mentre altri tre suoi fratelli sarebbero stati i capostipiti di
altrettante famiglie fiorentine e senesi: i Cavalcanti ed i Calvi di Firenze,
gli Orlandi-Malevolti di Siena.
La seconda
versione leggendaria sancirebbe la discendenza in epoca carolingia della
famiglia Monaldeschi da quella dei conti d' Angiò, ovvero dei Plantageneti. Gli
antenati dei Monaldeschi avrebbero posseduto molti feudi e castelli nella
provincia d'Angiò”.
(17) Informações da Wikepedia: “Plantageneta é o sobrenome
de um conjunto de monarcas britânicos, conhecidos como Dinastia Plantageneta ou
Angevina (de Anjou), que reinaram em Inglaterra entre 1154 e 1399. O nome tem
na sua origem na “giesta” (plant genêt em
frances), que o fundador da casa Geoffrey V, Conde de Anjou escolheu
para seu símbolo pessoal.
“Os Plantagenetas
são originários do Condado de Anjou, actualmente parte da França, e chegam ao
poder em Inglaterra através do casamento de Godofredo ou Geoffrey V, Conde de
Anjou, com Matilde de Inglaterra, a herdeira de Henrique I.
O primeiro rei
Plantageneta foi Henrique II, filho de ambos”.
Lembramos:
“Godofredo
V de Anjou (Geoffrey em inglês), cognominado o Plantageneta (24 de Agosto de
1113 — Loire, 7 de Setembro de 1151), foi conde de Anjou e de Maine e duque da
Normandia. Era filho do Conde Fulque V de Anjou e de Ermengarda, herdeira de
Maine. Sucedeu seu pai no Condado de Anjou em 1129, quando este se tornou rei
de Jerusalém. Seu epíteto "Plantageneta" vem do francês plant genêt
(planta giesta) e refere-se ao arbusto que escolheu como símbolo pessoal.
Posteriormente a alcunha passou a designar toda uma dinastia de reis ingleses.
Em 1128, Godofredo casou-se com Matilde, imperatriz viúva do
Sacro Império e princesa herdeira de Inglaterra, filha do rei da Inglaterra e
duque da Normandia Henrique I.
Outra fonte
enciclopédica: ”Explicamos que el
término Imperio angevino es un término moderno que describe el conjunto de
estados gobernados en algún momento por la dinastía angevina Plantagenet.
Los Plantagenet
gobernaron sobre un área que se extendía de los Pirineos a Irlanda durante los
siglos XII y XIII. El "imperio" abarcaba más o menos la mitad
occidental de la Francia medieval, toda Inglaterra y, nominalmente, toda
Irlanda. Sin embargo, pese a su poder, los Plantagenet fueron derrotados por
Felipe Augusto, de la Casa de los Capetos, que partió el imperio en dos tras
despojarle de Normandía y Anjou. Esta derrota sembraría el terreno para las
guerras de Saintonge y de los Cien Años”.
Ainda outra fonte
enciclopédica: “Além da Inglaterra e de suas possessões francesas, os
plantagenetas ascenderam ao trono da Sicília no século XII e adquiriram
domínios no mediterrâneo oriental, participando de ações militares no âmbito
das Cruzadas. Desse conjunto de territórios sob posse de uma mesma dinastia
advém o termo Império Angevino.
O fim da dinastia
Plantageneta é considerado em 1399, embora não corresponda a uma quebra
dinástica. Esta data marca a subida ao trono de Henrique de Lancaster (neto de
Eduardo III) e o princípio dos conflitos que mais tarde iriam evoluir para a
Guerra das Rosas.
Brasão de Geoffrey V, Conde de Anjou.
Henrique II (r.
1154 - 1189)
Ricardo I Coração
de Leão (r. 1189 - 1199)
João Sem Terra (r.
1199 - 1216) irmão
Henrique III (r.
1216 - 1272)
Eduardo I (r. 1272
- 1307)
Eduardo II (r.
1307 - 1327)
Eduardo III (r.
1327 - 1377)
Ricardo II (r.
1377 - 1399) neto
Geofrey ou
Godofredo V encontraremos a seguir na linhagem também dos Valfredo,
Dinastia que se destaca na marca Hispânica e deixa
descendentes na Toscana.
(18) Artigo enciclopédico citando fontes sobre a cidade de
Seckenheim e sua igreja nos permitem sugerir sua existência já no sec. VIII.
“Seckenheim was first 766 in the Lorsch
codex called. A church in the village was mentioned in the year 823 when
Emperor Louis the Pious to the Lorsch Abbey gave. In the same document says
that the Church of Count Warin previously for the King was
acquired...Uncertificated century, the church must have existed before. It is
thus one of the oldest churches in the right bank part of the diocese Worms .
The church stood as the Lorsch Abbey under the patronage of the Holy Nazario ..
1232 reached the monastery to the Archbishopric of Mainz . The village
Seckenheim fell in 1247 after a feud with the Archbishop of Mainz on the Rhine
Palatinate… 1358 transferred to the Elector Palatine, the Church of St. Giles
the pen in Neustadt, thus also a change of Patroziniums of Nazario to Giles was
connected”.
(19) Mantivemos o texto de fonte enciclopedica, traduzido
para o ingles:
“ The Branchweilerhof is a quarter of the
Palatine city of Neustadt on the Wine Route ( Rhineland-Palatinate ).. The
district is located southeast of the city center and south of Speyer Bach. The
name comes from a former farm, which was operated there for centuries and with
surrounding buildings a hamlet formed. The first documentary evidence of the
Branch village court, then called "Brunchwilre", dates back to the
year 1190, in a document from 1225, the homestead is listed as "branch
Villare“.
1275 was Count Palatine Louis, the severity,
Branchweilerhof at a hospital built for the fledgling Neustadt, in those with
disease risk period, efforts were made to build such houses as possible away
from larger settlements. Count Palatine Johann Casimir, leaving 1578 usufruct
of Hamlet Court Branch of the University Neustadter Casimirianum; support from
the Fraunhofer Casimirianum were the 11 year load of wine and 300 bushels of
corn to pay. Winzingen was formerly a wine village.
In connection with donations to the
monastery of White Castle [Weißenburg] ,
the village was first mentioned in 774 under the name "Wincingas",
specifically in a Codex Edelini cited document. The actual founding of the
Germanic tribe of the Franks was but probably earlier.
Winzingen is so much older than the early
13th Neustadt an der Haardt hieß.... As Neustadt by the Count Palatine Ludwig I
and his son Otto II was established, the settlement belonged to Winzingen their
eponymous castle, in the 10th Century, two kilometers north-west on the slopes
of the Haardt was built and today is ruined.. The image of the castle also
coined the former coat of arms of Winzingen.
The settlement was at this time on Speyerbach
one kilometers below, east of the new foundation.
The medieval name "Wincingas"
could be found on the Latin words go back vinum (wine) and cingere (gird). The
name (villa) vincincta means wine (mountain) girded settlement and would be a
reference to the since the Roman times operated in the region wine” .
Concluimos, portanto,
que Winzingen era na antiguidade
uma vila produtora de vinho. Na Idade Média, a vila era nomeada pelo castelo
próximo, Winzingen. Hoje Winzingen tem o status de um distrito.
Em conexão com
doações para o mosteiro Weißenburg, a vila foi mencionada pela primeira vez em
774 sob o nome "Wincingas", especificamente em um documento do Codex
Edelini. A fundação por tribo germânica dos francos, provavelmente anterior.
Em primeira menção registrada as aldeias
Winzingen, Lachen e Speyerdorf (Rhineland-Palatinate).
Nome da Vila: Castelo Winzingen
Brasão de armas de Winzingen.
A aldeia de
Winzingen seria muito mais velha do que a posterior "Neustad" do
século XIII, nomeada até depois da Segunda Guerra Mundial “Neustadt an der
Haardt”. Estabelecido como ¨¨Neustadt“ pelo Conde Palatino Ludwig I e seu filho
Otto II. O assentamento (liquidado?)
pertencia ao seu castelo homônimo, Winzingen, que foi construído no 10º .
Século, a dois quilômetros ao norte-oeste nas encostas do Haardt, hoje em
ruínas. A imagem do castelo também cunhou o antigo brasão de armas do
Winzingen.
Acima do vale
de rio Speyerbach, as ruínas de quatro castelos em fileira se mantêm um atrás
do outro. “On the left above
the valley are the ruins of Wolfsburg Castle,
and Winzingen Castle , on the site where Haardter Castle e was later
erected, o Elmnstein”.
Fontes locais indicam “The ruins of the
castle Elmstein, located above the small town on the southwest edge of the 458
meter high castle hill, is privately owned and can only be viewed from the
outside. At the hamlet Breitenstein is
the ruins of Castle Breitenstein, a kilometer on Speyerbach down to the hamlet
Erfenstein left the ruins of Castle Erfenstein , the right of Spangenberg
Castle“ .
(20) Lembramos que a cidade de Narbona teria sido criada por
governo de cariz secular, instituído nesta localidade durante a Idade Média,
capital da província visigótica da Septimania até o século VIII, convertida no
Viscondado Carolíngio de Narbona. Narbona encontrava-se simbolicamente sujeita
ao Condado Carolíngio de Toulouse sendo que se governava por conta própria, sem
praticamente interferência estrangeira.
(21) Ainda sobre Sunifredo, Conde de Urgel y Cerdana, já com
data citada de ca. 820 - falecimento ca. 862, soubemos por trabalho na mídia
eletronica, assinado por Juan Miguel Moraleda Tejero, baseado em fontes mais
adiante citadas:
“Conde de Urgel
y Cerdaña, Conflent, Barcelona, Girona y Besalú, nacido hacia 820 y muerto
hacia 862. Su ejercicio condal estuvo al servicio de los intereses carolíngios.
Hijo del conde
Borrell, de la familia de Carcasona, y hermano de Oliba, que sucedió a Borrell
en el condado de Carcasona, Sunifredo fue designado conde de Urgel y Cerdaña en
834 por el rey carolingio Ludovico Pío.
En 839 se
consagró la catedral de Urgel y el conde tomó parte en la ceremonia. Sunifredo
de Urgel-Cerdaña protagonizó la expulsión del último ejército musulmán que
trató de cruzar los Pirineos: en 842 el emir Abd al-Rahman II envió un ejército
dirigido por los generales Abd al-Wahid ibn Yazid y Musa ibn Musa, cuyo
cometido era conquistar Narbona, atravesando la Cataluña central y penetrando
en Francia por la Cerdaña, pero el conde los interceptó en los cañones de Ribes
y les hizo retroceder. Por estas fechas el conde arrebató la villa de Sedret de
la Cerdaña, en la entrada del valle de Querol, a un tal Guitiscle y la entregó
a Isarn, que tampoco ha podido ser identificado. Por precepto real de Ludovico
Pío, Sunifredo recibió la aldea de Mata, en Prada, y posteriormente éste la
entregó al monasterio de la Grassa.
En 844 Sunifredo,
siempre fiel a los intereses carolingios, recibió del sucesor de Ludovico,
Carlos el Calvo, los territorios que habían pertenecido a Bernardo de
Septimania, ajusticiado por el rey carolingio; sus dominios comprendían:
Narbona y condados satélites en Septimania; en Cataluña recibió Barcelona,
Girona y Besalú. La cesión del marquesado de Osona en mayo de 844 por parte de
Carlos hizo de Sunifredo el dueño tácito de todo el centro de Cataluña. Sin
embargo los condados le fueron arrebatados en 848, con la revuelta de Guillem,
hijo de Bernardo de Septimania y tras esto el conde desapareció de la escena
política.
Sunifredo, casado
con doña Ermessenda, fue padre de Wifredo el Velloso, sucesor suyo como conde de Urgel-Cerdaña y de
Barcelona-Girona, y de Miró, que heredó el pagus de Conflent. Se desconoce la
fecha exacta de la muerte del conde, que debió ser hacia 862, año en que ya se
encuentra Salomón como conde de Urgel, probablemente porque los hijos de
Sunifredo debían ser aún muy jóvenes.
Bibliografía:
BOFARULL, A,
Historia crítica (civil y eclesiástica) de Cataluña. Barcelona, 1878.
CORREDERA
GUTIÉRREZ, E. Los Condes Soberanos de Urgel y los premostratenses. Barcelona,
1964.
CORREDERA
GUTIÉRREZ, E. Noticia de los Condes de Urgel. Lérida, 1973.
MONFAR, D. Historia
de los Condes de Urgel. Barcelona, 1853.
(22) De fonte genealógica temos, provenientes de Borell d'
Urgel (? – ca.812) ou Bellon de Carcassonne:
“ A3. Sunifredo, + 849, Ct of
Barcelona, Urgel, Girona and Osona; he apparently led a revolt of the indigenous
[Visigothic] population against Bernard of Septimania (father of Bernard
Plantvelue); he conquered Cerdagne (Cerdana) and Urgell in the 830s and checked
a Moorish invasion; he was killed in a counter-attack by Guillaume "le
Pieux" 849; m.Ermesinde N
B1. Wifredo I "el
Velloso" "the Hairy". Ct of Barcelona (878-897), Besalu, Girona,
Osona, Urgel & Cerdagne, +23.8.897; m.877 Winilda of Ampurias /OR
Guinidilda N [according to Michael Raffin's sources she was Guinihilde of
Flanders]
C1. Rodolfo, Bp of Urgel, Abbot of Ripoll,
+940
D1. Oliva, +947; m.Eilo N
D2.
Sunifredo, +924
C2. Wifredo II Borell, Bearded? Ct
of Barcelona (897-911), Girona and Osona, +26.4.911; m.898 Gersende de Toulouse
B3. Sunifredo, Abbot of La Grasa”.
A mesma fonte genealógica informa:
“Sunifredo, + 849, his life is documented since dall'829, when the Emperor
Louis the Pious gives him a villa in Narbonne and promises the counties that
had belonged to his father Borrell, then settled in the area, known as
Sunifredo brand of Spain. During this period Sunifredo was among the leaders of
the rebellion to Bernard of weeks”.
Outra Linha genealógica obtida em
outra fontes enciclopédica, refere-se a Sunifredo de Narbona como genro de
Bello de Carcassone.
“ 1 -
Borell d' URGEL (? – ca. 812) or Bello, Bellò ou Bellon de CARCASSONNE , [sua
filha Ermisenda de Carcassone (811-860), casada con Sunifredo de Urgel, Cerdaña
y Barcelona],
2 - Sunifredo de Narbona (844 -
848 ou ca. 820 – ca. 862), Conde de
Barcelona).
3 -
Walfredo ou Vilfrid, o Cabeludo, 830-897, conde de Barcelona.
4 -
Walfredo ou Vilfrido II, (860-911), o Borrel (Guifré II, Borrell I na tradição
catalã), conde de Barcelona. Sua mãe teria sido Guinedilda, Countess of
Flanders, b. 865, Flanders, Belgium , d.
0906 [ ou Gunhilda van Vlaanderen]. Seus filhos Wilfred, Sunifred, Miró and Sunyer. [However,
when the succession came to their sons, this ideal broke down and the counts
promptly transmitted their regions of governance to their descendants. Wilfred
Borrell and Sunyer (the youngest son) jointly ruled over Barcelona, Girona, and
Ausona; Sunifred over Urgell; and Miró over Cerdanya, Conflent, and Berga. Wike.
5 -
Wilfred – casado com Gersenda de Tolosa,
sem filhos, governou Barcelona, Girona, and Ausona de inicio com o irmão.
5 -
Sunifred II 898-948 [ ou Sunifredo II
(897-940)] sobre Urgell ]
5 – Miró
[ born ca. 940 +966]
5 -
Sunyer, Suniário (+ 950), o filho mais moço, menor quando do falecimento de seu
pai. Combateu os mouros. Abdicou como conde de Barcelona em 947. Fundou e foi
enterrado no monastério de Sain Paul de Camp, em Barcelona. Sucedido por
6 –
(Walfredo ou Vilfrido?) Borrell II (927- 992), conde de Barcelona, Gerona e
Osona (947-992), e conde de Urgel (948-992). Filho de Suniário I e de Riquilda
de Tolosa. Teria ele desistido de obter ajuda franca para a marca da Hispanha -
dada a mudança da linha carolingia para a otoniana - e assim governando por conta própria e
independente.
Note-se falecido em data muito próxima aos documentos
de posse citados na Toscana em causa.
Fonte
http://www.answers.com/topic/wifred-ii-count-of-barcelona#ixzz2RQGsJtxL
Datas de
governo:
870-897 -Wilfred the Hairy, count of
Barcelona, Girona-Osona and Urgell-Cerdanya.
898-948 -Sunifred II [outra fonte
Sunifredo II (897-940) de Urgell, ainda
Sunifred II 898-948 de Urgell ].
948-966 Miró de
Barcelona, born ca. 940 [comparar Miró
born ca. 940 +966]
966-30 September 992 Borrell II, [outra fonte
Borrell II (940-992) count of Barcelona, Girona, Osona].
Outra fonte: Wilfred II (or Borrel I) (Guifré
II Borrell I in Catalan), also known as Wifred Borrell, [Palavra holandesa
ligada à bebida] , was count of Barcelona, Girona, and Ausona from 897 to 911,
after his father, Wilfred the Hairy. His mother was Guinedilda. (son of Wilfred
I and Guinidilda)153 ?? seria o filho.. was born Apr 26, 911153, and died WFT
Est. 942-1001153. He married Gersende Of Toulouse on WFT Est. 942-977153,
daughter of Eudes and Garsinde Of Albi.
Outra fonte:
ca. 798-870 Counts appointed by the
Carolingians
798-820
Borrell, count of Urgell and Cerdanya
820-824
Aznar I Galíndez, count of Aragon, was given Borrell's counties while he was
exiled from Aragon
824-834
Galindo I Aznárez
834-848
Sunifred I
848-870
Solomon (or Miró)
870-992 Counts from the House of
Barcelona
870-897
Wilfred the Hairy, Borrel I, count of Barcelona, Girona-Osona and
Urgell-Cerdanya
898-948 Sunifred II
948-966 Miró de Barcelona, born ca. 940
966-30
+September 992, Borrell II,Winifred count of Barcelona, Girona, Osona
Godfrey III o Barbudo (1065-1069)
(também conhecido como Godfrey II, também duque de Lorraine superior)
Godfrey IV (1069-1076) (também conhecido como Godfrey
III)
Frederick
(1046-1065) conde de Anjou.
(23) Sobre esta famosa condessa Matilde que teve a
oportunidade, em sua propriedade em Canossa, de receber o papa Gregory VII e
nesta mesma ocasião intervir na penitência na neve de Henrique IV do Sacro
Imperio Germanico, ver comentários muito pertinentes e esclarecedores em
Barbara Reynolds - Dante, Record, S.P., 2011, pg. 438, capitulo “Quem é
Matilda?”. Sobre esta
personalidade histórica ver mais na nota seguinte.
(24)
“Godfrey IV (died 1076), in the year of his succession, he married Matilda la
Gran Contessa, daughter of Boniface III of Tuscany, and Beatrice of Bar. By
this marriage, he succeeded his father as margrave of Tuscany, for his father
had been married to Beatrice of Bar, the mother of Matilda. From 1071, Godfrey
lived separate from his wife. The two spouses were on opposite sides in the
Investiture Controversy: Matilda was a partisan of Pope Gregory VII and Godfrey
of the Emperor Henry IV.
He warred on Henry's behalf against
Magnus, Duke of Saxony, in 1075 and on that of the bishop of Utrecht in 1076
against Dirk V of Holland and Robert I of Flanders. He was assassinated on the
Scheldt on the eve of battle. His only child was a daughter, Beatrice, by
Matilda. He nominated his nephew Godfrey of Bouillon to succeed him, but the
emperor appointed his own son, Conrad. Godfrey of Bouillon succeeded eventually
in 1087 and gained fame on the First Crusade”.
Também de fonte enciclopédica:
“Godfrey IV (died 26 or 27 February 1076),
known as the Hunchback, (Cabeludo) was a son of Godfrey the Bearded, whom he
succeeded as duke of Lower Lorraine in 1069. [ Outra fonte. «N'ayant été
investi que de la Haute-Lotharingie et non de la Basse Lotharingia, Godefroy le
Barbu se révolte en 1044 et le duché lui est confisqué »] His mother was Doda
and his sister was Ida. House of Ardenas-Verdun.”
(25) Lista dos mais antigos Cavalcanti documentados com esta
alcunha ou sobrenome - lista que submeto a discussão dos especialistas e genealogistas
e que encontro como a mais provável, articulados numerosos documentos já
descobertos, fontes e árvores genealógicas tradicionais e familiares, fontes
secundárias antigas que repetem informações antigas e, sobretudo, observada a
lógica dos nomes de pais e filhos em sequencia como era catacterística da
época. Colocadas entre colchetes comentários e possíveis relações familiares a
serem observadas na Toscana em cada geração.
Domenico
Cavalcanti - <1000> documentado 1045 [Gamurrini], assim colocado na
arvore genealógica da coleção Passerini, BNCF, tb SUC] [Gisia filha de um
Marques Ubaldo, (linha Walfredo?), viva em 1006, casada com Tigrimo II,
herdeiro de Guido I (linha Wido) e conde de Modigliani, mãe de Guido II e
Ranieri , este por motivos de abuso religioso punido por Oto I].
Giamberto
Cavalcanti – <1030> [fonte a árvore anterior]. Pai de
[Leto]
Cavalcante di Cavalcanti, <1060>, [apartir daqui informações de Fineschi,
“Memorie Istoriche Uomini Ilustri” SMN, citado Tavola SUC, e indicações lógicas
e prefenciais dos nomes por filho de..., característica de época e registrado
em documentos, elementos também confirmados por Gamurrine - Há nesta geração
indicação do casamento de uma Adeletta (+ depois de 1043), filha de Ildebrando
dos Ildebrandeschi, com o conde Guido III (vivo 1034, lista Shama). Teria este
Cavalcanti Cavalcante também já se casado com filha do conde Guidi III, e sido
dono do castelo do Strinche?. Pai de:
Giovanni
Leto, Ianni Leti, Gianulietto, Gianetto Cavalcanti, <1090> [indicações de
ter casado próximo da família Adimari e/ou Adolbrandeschi, pois em geração
posterior um filho com nome Adimari e outro Ildobrandino, ainda entre os
Cavalcanti posteriormente sequência de Aldobrandinos e um Aldobrandino di
Adimari].
Pai, pelo
menos, de Adimari di Ianni Leti e de Giamberta Cavalcante Cavalcanti,
documentado como consule Mercatorem em 1203 (SUC cit. Santini) também herdeiro
da Casa de Capraia (aparece no testamento de Beatriz de Capraia, citado SUC
1228). Giovanni Leto teria ainda outros filhos entre eles um Ildebrandini ou
Aldobrandini, também membro da casa de Capraia. [Os Aldobranceschi lembramos
foram também donos da ilha de Giglio e pouco antes entre 1073 e 1085 deram um papa reformador,
Gregório VII.] O nome deste seu filho parece indicar a ligação de Giovanni Leto
com a família Aldobrandeschi. [Há também indicação do casamento de uma Adeletta (+ depois de
1043), filha de Ildebrando dos Ildebrandeschi, com o conde Guido III (vivo
1034, lista Shama]. Ianni Leti teria tido ainda outros filhos: Amadore,
Ruggieri, Scolaio, Iacobo, ainda talvez Passo (+ antes 1245 esp.? Teodora di Forteguerra
Giandonati) mais tarde da linha napolitana [sugestão SUC e Gamurine ].
Adimari di Ianni
Leti, ou Adimari di Gianniletto Cavalcanti, [<1130> ou <1140>]
Consul de Florença 117... [segundo Gamurrine, cit. SUC], falecido antes de
1228. Citado o nome completo no arquivo
de Siena, “Kaleffo Vechio”, quando se assina
“Adimaris Iannis Leti” em 1201,
um juramento com Ildobrandino ou Aldobrandino di Cavalcanti (ou “Hildebrandinus
Cavalcantis” certamente seu irmão) contra os de Sonofonte. Adimari seria
herdeiro pelos avós do castelo de Montecalvi [“Delizie degli eruditi toscano”,
Fr. Ildefonso de S. Luigi cit. SUC]. Casado com uma degli Amidei (SUC).
[Gianni
(H&D) ou Gianozzo?] di Cavalcante Cavalcanti, <1140> provavelmente
irmão de Adimari. Gamurrine refere-se a um Cavalcante como irmão de Adimari,
Consul de Florença em 1176 (com Abate di Lambada, Gamurrine + SUC ano 1192 e
1214). Em 1192 Consul dos Mercadores da nascente Calimala, centro dos
mercadores de pano (SUC, ano 1192, fonte Santini vol. I XL). Seria pai de
Schiatta, ainda de Giovanni “Schichi”, Ciappo e Poltone (Doria pg. 9). As datas
deste Giani Cavalcante de Cavalcanti se encaixam na geração de Adimari. Notamos
que o prenome Gianni ou Giovanni, se mantem com frequencia na linha
“Cavalleschi”, e daria nexo à linha genealógica do ramo brasileiro que
teria sequência em seu filho
Schiatta no ano
de 1214 Consul de Justiça (SUC), atestado no ano 1220, [prenome que igualmente
se mantem nesta linha pelo menos até o seculo XVI], pai de:
[Cante?]
Cavalcante Cavalcanti, casado em 1254, cavaleiro na batalha de Montaperti 1260,
colaborador com os d´Anjou, pai do notável poeta Guido Cavalcanti.
Obs.: Comparar com o
afirmado na pag. 57, “Istoria Genealogiga delle Famiglie Nobile Toscane ET Umbre , Firenze, 1673”,
descritta dal Padre Dom Eugenio Gamurrini, Abate Casinense, Nobile Arentino...:
“un Domenico
fiorisse nel 1000. e questo generò Gio: Berto padre di Cavalcante, come si
legge in uno Instrumento Rogato da Fiorenzo nel 1045. che si conserva nell'
Archivio di Monte Oliveto di Fiorenza nella Sacchetta Turchina segnata E. e
questo generò Giannolitto padre d'Adimati Consule, e Cavalcante pure Consule
del 1176. come si lege al libro 26. delle Reformagioni di Fiorenza fol 57.
& al libro 29. de Capitolitol. 7. Cavalcanti generò Aldobrandino, dal quale
ne proviene la linea di Niccolò figliuolo del Cavaliere Brunoro vivente, &
un altro Cavalcante da cui vengono le linee d' Andrea di Lorenzo Cavalcanti
vivente,...”
(26) Mapa da localidade de San Martino em Greve, no Chianti,
Firenze, indicada por Marcelo Bezerra Cavalcanti
https://maps.google.com/maps?q=san+martino+a+valle%2C+Greve+in+Chianti+FI%2C+República+Italiana&hl=pt-BR&ie=UTF8&ll=43.596399%2C11.274226&spn=0.003745%2C0.009645&sll=43.592063%2C11.274076&sspn=0.003745%2C0.009645&t=h&hnear=Località+San+Martino+in+Valle%2C+Greve+in+Chianti%2C+Firenze%2C+Toscana%2C+República+Italiana&z=17
(27) Fonte enciclopédica na Wikepédia sobre a família
“Guidi” afirma:
“Una carta
dell' 8 giugno 992 scritta nel Castello di Modigliana appare che la contessa
Willa, o Guilla [ou Guisia], figlia che fu di un Marchese Ubaldo, forse
(talvez) Teubaldo figlio del marchese Bonifazio I Ripuario, essendo rimasta
vedova del conte Teudegrimo II figlio del Conte Guido I, insieme con suo figlio
Guido II, offrirono in suffragio delle anime del consorte, per lei, e del
padre, per lui, alla Badia di San Fedele a Strumi nel territorio di Poppi,
fondata dal conte Teudegrimo II, le ville di Larniano, di Loscove e di Quorle
nel Casentino.
Esta mesma fonte
sobre os Guidi, é acrescentado que Ranieri, o Diácono, filho desta mesma Guisia
foi punido pelo Imperador Oto I por questões de abuso religioso:
“È noto tuttavia
che il Diacono fu citato a comparire il 7 aprile del 967 in Classe, Ravenna,
davanti all'Imperatore Ottone I ed al papa Giovanni XIII per avere arrestato e
maltrattato l'arcivescovo di Ravenna Pietro e per averne saccheggiato
l'episcopio; ma il Diacono Ranieri, anziché comparire a difendersi, si lasciò
condannare in contumacia.
Interessante
dunque è notare che la sentenza del 967 di Ottone I contro Ranieri, figlio del
Conte Teudegrimo di Modigliana, coincide appunto con l'anno in cui la
tradizione vuole che i Conti Guidi siano scesi in Italia con Ottone I e da lui
abbiano ricevuto in feudo Modigliana”.
(28) Depois da morte da mãe e do seu marido ( Geoffrey ou
Godofredo IV, o Barbudo em 26 or 27 February 1076 da casa de Ardenas-Verdun,
Matilda di Canossa, marquesa da Tuscia (Tuscia é uma região da Itália onde
viveram os etruscos, fronteira com Toscana e Úmbria, região estratégia da costa
do Mar Tirreno), filha da Condessa Beatriz de Bar, se tornou a única condessa
da Toscana.
Matilda apoiara as
ideias de reforma religiosas e políticas de São João Gualberto, e durante a
“luta pelas Investiduras” deu o seu apoio ao mais influente dos reformadores,
Hildebrand de Savona mais tarde tornado
Papa Gregório VII, travando aberta e
explícita oposição ao Imperador Henrique IV do Sacro Império. Após o episódio da humilhação de Henrique IV
ante ao papa em Canossa, a vitória de Henrique IV em 1081 levou à deposição
oficial da Condessa, abandonada por todas as cidades toscanas, exceto Florença.
Esta fidelidade à condessa deposta custou à Florença um cerco imperial, em
julho de 1082,cerco que entretanto fracassou.
Mas com a morte de
Matilda ocorrida em 1115, Florença se torna um Comuna livre onde já se
desenvolviam atividades comerciais e produtivas intensas, corporaçõe de ofícios,
e já grandes diversidades sociais entre os de nova e antiga linhagem. A linha
Cadolingui franca também se extinguira em 1113. Ver nota 30.
A forma então
escolhida de convivência foi a partir daí a Republicana.
(29) O texto afirma: “con quell' atto rinunziarono alla
badia di Passignano i diritti che potevano avere sopra una sorte posta in luogo
detto VALLE, compressi un che i fedeli e lavoratori di quel prédio”
(30) Fonte
enciclopédica sobre os Cadolingui:
“Ebbero il titolo
di Conti di Pistoia e di Fucecchio ma i loro feudi si estendevano fino alla Val
di Pesa e alle Colline Pisane.
Parteciparono
attivamente alle lotte religiose in Toscana. Inizialmente il loro appoggio andò
al partito riformista sostenitore del papato, tanto che Lotario dei Cadolingi
pose la Badia a Settimo quale centro della diffusione dei princìpi riformisti
in Toscana.
In seguito si
schierarono dalla parte di Ugo di Toscana, capo del partito filoimperiale [
seria pela luta das propriedades em Valdesa].
La famiglia si
estinse nel 1113 con Ugolino III, confluendo in vari altri casati, tra i quali
quello degli Upezzinghi.
La famiglia
Gangalandi subentrò ai Cadolingi nel dominio di Lastra a Signa”.
(31) A passagem
dinástica dos carolíngeos para os Ottones parece ter determinado conflitos e
rupturas locais na Toscana que no momento não nos é possível aprofundar.
Notamos,
entretanto: “Interessante dunque è notare che la sentenza del 967 di Ottone I
contro Ranieri, figlio del Conte Teudegrimo di Modigliana, coincide appunto con
l'anno in cui la tradizione vuole che i Conti Guidi siano scesi in Italia con
Ottone I e da lui abbiano ricevuto in feudo Modigliana”.
Na troca por estes
Ottones, deve ter havido alguma alteração de domínio político na Toscana com
este Guido de linha Wido antiga, certamente sálica do período carolíngeo, já na
Itália em exílio, quando houve uma punição deste Ranieri por motivo de abuso
releigioso pelo imperador Otto I no ano 967. Ver nota 27 .
(32) Quanto à família Giglio, você mesmo notou, teria estado
ligada aos Malavolta desde o início do estabelecimento na Toscana. Os Malavolta seriam, segundo a tradição oral
quase lendária da família, descendentes de um dos quatro barões vindos com
Carlos Magno, estabelecido em Siena no fim dos 700.
É sabido que em
805, Carlo Magno doou a própria ilha de Giglio à Abadia de Tre Fontane de Roma,
ilha esta que posteriormente esteve na mão dos Aldobrandeschi.
Brasão
dos Malavolta
“Giglio” significa
"lírio" na língua italiana e é símbolo de pureza e castidade.
Mas não sabemos
quando a ilha de Giglio, que fora já habitada pelos etruscos, teria tomado este
nome, nem o porquê.
Nome de um
pequeno animal ou cabra da região (“aigýllio)?; nome de um general romano
importante, Aegidius, que ocupou o poder da Galia?; ou nome do santo famoso, do
seculo VIII em diante, santo Giglio ou Aegidius em latim, santo eremita cuja
memória era tão cultivada no litoral frances próximo na Alta Idade Media, em
Saint Gard e também em outras regiões do prórpio centro franco, da especial
devoção dos carolíngios, especialmente de Carlos Martel? . (Ver trabalhos
Torres ,Rosa Sampaio – “Os Sdegnosos Cavalanti” e “Carta ao Bezerra I”. Citamos
trecho deste ultimo trabalho já um pouco atualisado).
Segundo as fontes
tradicionais locais, o nome da ilha derivaria mesmo do nome latino “Aegilium
Insula” - uma transliteração para o latim da palavra grega “aigýllion” que
significaria o lugar do pequeno animal da região, "pequena cabra". O
nome da ilha significaria neste caso simplesmente "ilha da Cabra",
não levadas em consideradas opiniões que ligam o nome da ilha ao “lírio”,
símbolo de pureza e castidade cristã, utilizado na heráldica da República de
Florença, símbolo tradicionamente também usado pelos dÁnjou e notamos também
pela própria família Malavolti em seu brasão.
Pela antiguidade
da habitação que têm, tanto a ilha de Giglio quanto a região e ilha de Capraia,
assim tambem pelos romanos denominada pela presença estes pequenos animais,
também desde o século IV ocupado por monastérios de eremitas, cenobitas – essas
considerações nos parecem precárias.
Acredito
necessário checar melhor a origem da palavra nestas ilhas e da família Giglio
das vizinhanças, na verdade talvez mais um elemento simbólico que deu origem a
um nome de família.
O local dessas
“cabras” levado o nome grego “Aegidi”, Giglio e encontrado “Os gregos chamavam
a ilha Aegyllon or Aegyllion (Αίγυλλον, palavra grega para “lugar das cabras”,
ver também Giglio)
E de onde estes
membros da família Giglio, Aegidi ou Gligliense seriam realmente originários?
Dessas ilhas e proximidades, ou etruscos? egipcios? (San Pacomio, santo que teria
fundado a primeira ordem cenobita no século IV, que depois se espalhou pela
palestina, Egito e mesmo Europa, era egípcio. A ilha de Capraia no sec. IV teve
também um monastério cenobita, um “cenobium”, e a pequena igreja da época, dedicada à São Estevão,
ainda lá está.
Observamos ainda
que os Malavolti teriam desenvolvido um ramo propriamente Aegidi ou Gigliense
(da ilha de Giglio) “Di questi Malavolti ben presto si formò una doviziosa e
potente Famiglia che si divise in tre rami Malavolti Orlandi Malavolti Egidi o Gigliensi”.
Quanto aos
Aldobrandeschi ou Aldobrandini, que posteriormente foram muito ligados ao
papado e donos depois desta ilha de
Giglio, nos séculos X-XI, estiveram eles
também ligados por casamento à família Guidi e aos Cavalcanti, no sec. XII. E
os próprios Cavalcanti foram também donos da chamada “Casa de Capraia ” (=Casa
“na região das cabras, em latim ou
“aegilion”, em grego ).
Ver artigo
“Carta ao Bezerra I” no blog http://rosasampaiotorres.blogspot.com/, ainda
relações com os Guidi nota 5 e com os
Cavalcanti nota 25.
Encontrado em
fontes locais sobre a região de Capraia: “Capraia Isola è un comune italiano di
410 abitanti della provincia di Livorno, corrispondente all'omonima isola
dell'Arcipelago Toscano. Anticamente chiamata Aigylion dai greci e poi Capraria
dai romani, deriverebbe il nome dalla presenza di capre selvatiche nell'isola,
ma secondo un'altra ipotesi il toponimo deriverebbe da un tema mediterraneo
*karpa con il significato di «roccia». Nel IV secolo vi ebbe sede un asilo per
cenobiti. [ Fondatore del cenobitismo è considerato San Pacomio, monaco
egiziano, vissuto a cavallo fra III e IV secolo. Il cenobitismo fu diffuso in
occidente da San Benedetto da Norcia dopo l'incontro con l'abate Servando, e su
quei principi istituì l'Ordine di San Benedetto.] Nel 1055 fu conquistata dai
pirati Saraceni, poi fu dominata dai Pisani.”
(33) Informações recentes, colhidas pelo Bezerra Cavalcanti
no livro de Montaperti, La Battaglia di nel diorama Mario Venturi, pag 21,
Firenze, Scramasax Edizioni, ano 2000.
(34) Fonte enciclopédica, bem documentada na midia
eletrônica, afirma:
“Nel 774, dopo la
definitiva sconfitta di Desiderio ad opera di Carlo Magno, mentre si persero
notizie di Teodicio, citato in quel periodo nel Regesto Farfense come
protettore di quell'abbazia, gli spoletini si recarono a Roma, attraverso il
taglio simbolico dei capelli, fecero atto di sottomissione a papa Adriano I;
con nomina pontificia, il duca Ildeprando prestò giuramento di fronte al
pontefice Adriano I e fece del ducato, sostanzialmente, un feudo
pontificio[29]; la tradizionale cerimonia longobarda del Gairethinx, in
occasione dell'elezione del duca, rimase definitivamente affidata alla storia.
Il ducato ebbe notevole fortuna, dato che i Longobardi controllavano la Via
Flaminia, importante via di transito tra Roma e l'Esarcato, oltre a quella del
Corridoio bizantino[30].
Dall'880 fu duca
Guido II (880-894), anche lui di stirpe franca, che nell'885 sconfisse i Saraceni
sul Garigliano e poi nell'889 anche Berengario del Friuli. Guido fu quindi
incoronato re d'Italia da papa Stefano V e poi sacro romano imperatore nell'891
da papa Formoso, associando al potere il figlio Lamberto. Guido II morì
nell'894. Anche Lamberto, associato al padre Guido sul trono d’Italia nell'891,
dopo tre anni venne incoronato imperatore da papa Formoso[33]. Confermato
imperatore legittimo anche dal sinodo dei vescovi a Ravenna, morì nell'898 per
una caduta da cavallo durante una battuta di caccia. Fonte Jörg Jarnut, Storia
dei Longobardi, Torino, Einaudi, 2002. ISBN 8846440854.
Bibliografia atual
citada por este texto. .
John N.D. Kelly,
Vite dei Papi, Casale Monferrato, Piemme, 2000.
Sergio Rovagnati,
I Longobardi, Milano, Xenia, 2002. ISBN 8872734843
E. Saracco
Previdi, Tra Roma Farfa e Fermo, Ascoli Piceno, 1990.
(35) O Brasão de armas dos Adimari é truncado, dividido horizontalmente em duas
bandas, o ouro para a parte superior e azul na parte inferior.
Família antiga do
primeiro cerco de Florença. Teggaio Adobrandino di Adimari foi grande líder
militar na batalha de Montaperti em 1260.
Há controversa
sobre a parentela dos Adimari com a familia franca dos Hucpolding. Fonte
heráldica afirma: “È piuttosto controversa dos Adimari la loro supposta parentela con la famiglia
franca degli Hucpoldingi scesi in Italia con Ludovico, il figlio di Lotario I”.
A família teve
desde logo alguns cônsules florentinos entre os seus componentes:
Bernardo di
Adimaro, nel 1173
Uberto di Bernardo
di Adimaro, nel 1202
Ranieri di Adimaro,
nel 1203
Aldobrando di
Gherardo di Adimaro, nel 1210
Dante aos Adimari
se refere com extremo rancor na sua Comédia.
(36) Os Amidei seriam de origem romana, mas habilitaram em
Florença desde sua fundação. Desta família se originou um santo que se chamava
Santo Amadio de Amidei (+1266). Esta família fez um cônsul de Florença em
1182.
“La familia
descendería de la familia de Cotius o Cozi, quien, de acuerdo a la leyenda, es
descendiente de Gens Julia, familia de la que era parte Julio César. La gens
Julia fue una de las antiguas familias de patricios de la Antigua Roma, que la
tradición hacía descender del troyano Ascanio (también llamado Iulo), hijo de
Eneas y Creusa, llevado a Italia por su padre después de la caída de Troya.
Ascanio fundó Alba Longa y se le considera creador de la familia o gens. Es
este linaje el que Julio César, en el discurso fúnebre pronunciado tras la
muerte de su tía Julia, reivindicó para la familia como descendientes de Venus
(Eneas era hijo de Venus y Anquises).
Los Amidei estaban
emparentados con los Piccolomini a través de un tal Giulius Piccolominis
Amideis, y tan pronto como se enteraron que sus parientes descendían de los
Gens Julia, decidieron llamar a uno de los suyos Enea Silvio Piccolomini, quien
llegó a convertirse en el Papa Pío II, y su sobrino fue el Papa Pío III”.
(37) Os Monaldeschi tiveram tragetória longa, prestigiosa e
agitada em Orvietto. Sobre esta
tragetória não nos estendemos sendo inúmeras as fontes que dela se encarregam.
(38) A filha, Adeletta (+ depois de 1043), de um Ildeprando
dos Aldobrandeschi, foi casada com o conde Guido III, conde de Modigliana vivo
em 1034 (lista Shama). Ver sobre os Cavalcanti nota 25.
E um bem anterior
líder lombardo, Ildopranto, convertido e batizado pelo papa, citado em fonte
muito completa da Wipédia Itáliana que lembra detalhadamente e com fontes
seguras:
“Nel 774, dopo la
definitiva sconfitta di Desiderio ad opera di Carlo Magno, mentre si persero
notizie di Teodicio, citato in quel periodo nel Regesto Farfense come
protettore di quell'abbazia, gli spoletini si recarono a Roma, attraverso il
taglio simbolico dei capelli, fecero atto di sottomissione a papa Adriano I;
con nomina pontificia, il duca Ildeprando prestò giuramento di fronte al
pontefice Adriano I e fece del ducato, sostanzialmente, un feudo pontificio; la
tradizionale cerimonia longobarda del Gairethinx, in occasione dell'elezione
del duca, rimase definitivamente affidata alla storia. Il ducato ebbe notevole
fortuna, dato che i Longobardi controllavano la Via Flaminia, importante via di
transito tra Roma e l'Esarcato, oltre a quella del Corridoio bizantino”.
Encontramos ainda em fonte nobiliárquica:
“Família
Aldobrandeschi - Originaria di Roselle, città distrutta presso Grosseto, è
conosciuta questa famiglia fino dal secolo IX per un Ildeprando Conte. Di
moltissima potenza e ricchezza, ebbe molta parte nelle civili discordie che al
tempo dei Guelfi e Ghibellini (guelfi e ghibellini, fazioni politiche
medievali, nate in Germania nel XII sec. e poi diffuse in Italia”.
Ver mais
informações sobre os Ildobrandinos ou Aldobrandeschi, que darão o papa Ildebrando
Aldobrandini - Papa São Gregório VII (Sovoia, Itália, ca. 1020/1025 — Salerno,
25 de Maio de 1085) considerado um dos Papa dos mais influentes na história, e
ainda o importante religioso
Aldobrandino Cavalcanti (1217-1279)
citado por Cavalcanti, Sylvio Umberto – Se Chiavamono Cavalcanti, ed.
pdf, anos 1217, 1261, 1262, 1273, 1275,1279.
colaborador na obra intelectual de Tomas de Aquino. Sobre estes Torres,
Rosa Sampaio – artigo “Os Cavalanti em
busca de sua origem II”, e especialmente
sobre Aldobrandino Cavalcanti “As influêcias culturais do poeta Guido
Cavalcanti no sec. XIII, no blog
http://rosasampaiotorres.blogspot.com/
(39) Carlos de Anjou (1226 - 1285), foi rei de Napoles e
Sicilia (1266-1285), da dinastía Anjou e exerceu por breveperíodo domínio na
região do Mediterraneo.
Irmão mais moço
de Luís IX da França. Conde de Provence
em 1246 acompanhou Luis (depois S.Luíz) na Cruzada do Egito (1248-1254). Aliado
ao papado conquistou Nápoles e a Sicilia na década de 1260, derrotando aos
Imperadores do sacro Império Germânico, Manfred e Conradino, os últimos
representantes da dinastia dos Hohenstaufen em Benevento (1266) e Tagliacozzo
(1268). Extendeu seu poder às Balcãs (1277) e chegou a herdeiro do Reino de
Jerusalém. Mas a sua introdução de funcionários franceses causou entretanto
insatisfação na Sicilia, ocorrendo aí rebelião em 1282 (episódio da “Vesperas
Sicilianas”). Os sicilianos acabam por expulsar os angevinos com a ajuda de
Pedro III de Aragão, derrotando a frota de Carlos na baía de Napoles em junho
de 1284. Carlos estava preparando contra ofensiva quando morreu.
Carlos d´Anjou fora
convidado em 1263 pelo papa Urbano IV à Itália e coroado pelo papa Clemente IV.
Como seu irmão, o rei frances Luíz IX, era simpatizante dos ideais “guelfos”.
Ver ainda a nota seguinte.
(40) Carlos d´Anjou havia obtido vultosa ajuda financeira
dos banqueiros florentinos e preparara muito bem sua vinda para a Itália, onde
livra Florença dos guibelinos e dirigindo mesmo a cidade por dez anos, certamente
com a colaboração dos Cavalcanti. A pesar de tornar-se rei de Jerusalém em 1277
não conseguiu conquistar Constantinopla como era seu desejo.
O pai de Guido
Cavalcanti esteve a serviço dos d´Anjou na Toscana depois da derrota na batalha
de Montaperti já em 1280 (Silvio Umberto Cavalanti , Si Chiavamono
Cavalcanti, ano 1280) .
Observamos que os
d´Anjou e os Cavalcanti há muito teriam uma história em comum e uma grande
identidade, pois segundo a tradição os Cavalcanti seriam provenientes de pequena
nobreza de cristãos francos, a que tudo indica de mesmo passado angevino,
soldados-cavaleiros vindos para a Toscana com Carlos Magno. A este respeito
consultar Torres Rosa Sampaio – artigo “Cavalcanti no séc. XIII” e o recente
“Os sdegnosos Cavalcanti”, ainda outros artigos da série “Cavalcanti em busca
de sua origem”, todos já no http://rosasampaiotorres.blogspot.com/. Ainda em
finalização “A família Cavalcanti - Florença – século XIII”, aberto a
pesquisas.
(41) Na Polônia “comumente o sufixo “ski” indicava a “origem
nobre” de uma família”... As terminações em "cki" e "ski"
também se formaram a partir dos nomes das propriedades rurais possuídas, mas a
diferença é de caráter gramatical e não necessariamente na natureza da origem
regional. (Colaboração Adir Luiz Wastowskina). Ver também “Carta ao Bezerra I”
no blog http://rosasampaiotorres.blogspot.com/
(42) Segundo Sommario storico delle famiglie celebri
Toscane, compilato da Demostene Tiribilli-Giuliani, riveduto dal Cav. Luigi
Passerini, Volume 2, editada Lorenzo Melchiorri, Firenze, 1855, disponível em
(Google eBook) para baixar em PDF, verbete MALAVOLTI de Siena.
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