A presença simbólica do ancinho
e de lírios nos brasões dos
descendnetes widos do condado de Hesbaye e ramos derivadas.
Já em trabalho anterior haviímos
notado que o brasão com ancinho teria
aparecido de forma incipiente na região
da Francônia - região tida como dos antigos francos (1).
Esta
região ainda hoje apresenta como símbolo
este “ancinho franco” (“Fränkischer Rechen”) de pontas vermelhas e agudas sobre
fundo branco - região que hoje corresponde ao estado da Baviera, mas que inclui
partes do norte do estado de Baden-Württemberg (Tauberfranken) e partes do sul
do estado de Turíngia, potencialmente a Lorena francesa e Alsácia. Região sem demarcações
territoriais claras ela caracteriza-se melhor por seus costumes e dialeto - o frâncico - arquitetura, comidas e símbolos em vermelho e
branco. Na Lorena e no norte da Alsácia o dialeto frâncico é atualmente influenciado pelo francês, com palavras
francesas ligeiramente modificadas.
O brasão de ancinho francônio
Tudo indica que o ancinho representaria um
simbolismo de humildade cristã, talvez já ligado também às novas tecnologias
agrícolas que estes povos saidndo do período antigo passavam agora a dominar.
Lembramos que nesta região da Francônia ao final do século 7 santo St.
Leuwinus, (660-722) um dos
primeiros da linhagem dos Wido, havia criado a Abadia de St. Peter e Maria em um terraço
livre de inundação do Saar, aproximadamente 164 m acima do nível do mar. Neste mosteiro de Mettlach, St.
Leuwinus, já viúvo, sugeitou-se às regras benditinas (2).
Assim sendo, nos nos surpreendeu a semelhança dos brasões das familias de origem francas que observamos na Toscana - Aldobrandeschi (de origem lombarda Hildebrandeschi, pelo lider Hildebrando) e Monaldeschi – famílias estabelecidas na península italiana logo depois da descida franca. A tradição dos Monaldeschi registra que o ancestral Rodorico Monaldo recebeu armas com um ancinho azul no campo de ouro em “etapa”, com “bordadura” e encerado, dado a ele pelo rei da Gália, Carlos Magno. O ancinho, símbolo da humildade cristã, presente em ambos os brasões dessas familias, em dourado sobre fundo azul escuro (3).
Já o simbolismo
do lírio entre os francos teria talvez origem mais antiga - surgido no fim
do seculo V em 496 d.C. quando Clotilde mulher do rei Clovis teria recebido em uma sonho a visita de um
anjo, portando um rico pendão de lirios – episódio hagiográfico em tudo semelhante ao ocorrido com a vigem
Maria.
Mas o lírio, a flor de lis, era símbolo muito antigo –
simbolo bíblico de pureza, associado ao
pendão do rei David no cântico dos Cânticos, símbolo da eleição e de escolha - usado na espada de Julio Cezar e associado
a Jesus Cristo, quando recomenda aos seus seguidores a
simplicidade do lírio – “olhai os lírios do campo”. No Egipto associado à
flor-de-lótus.
Cedo o lírio tornou-se símbolo de poder e soberania, de
escolha da realeza que se faz por investidura divina, com pureza do corpo e da
alma (4).
No seculo IX a nobre Susane de Paris casada com Wulfhard (Lobo Forte), conde d'Argengau e Flavigny, descendente dos Udalrich I e II e neto de Hunfrid I da linha central de Hesbaye, também deixava na Itália descendência pura wido de Hesbaye e uldarich (5). Em um medalhão da mãe de Suazane, Alpais, Apelais ou Alpaïda, nascida cerca de 793, abadessa de St-Pierre de Reims - tida como filha do imperador Luis, o Pio com sua concubina Teodolinda de Sens - aparecem talvez as primeiras imagens das flores de lis com “design” já estilizado.
Mas devemos lembrar que lírios em estilo
figurativo já haviam anteriormente sido registrados e já aparecíam no brasão da cidade de Fulda no
Hessen, coração hoje da Alemanha. Esta cidade desenvolveu-se a partir da
fundação por Santo Estúrmio da Abadia de Fulda em 744 - abadia na qual o
conversor dos povos de etnia alamanni,
S. Bonifácio, foi enterrado, tornando-se
centro de peregrinações.
S. Bonifácio para realizar seu trabalho de conversor manteve ligações com as linhagens wido, bávaras e geroldings. Os lírios que depois estiveram presentes nos brasões dos Wido, são em Fulda ainda resentados - tres deles de forma figurativa no brasão da cidade (7).
Segundo nossas pesquisas os descendnetes dos wido de Hesbaye usaram, portanto, em geral o ancinho em vermelho e lírios, sempre mantidos em seus brasões. Até mesmo os Wido da Provence, desdendentes diretos de S. Warin no seculo IX, e os descendentes robertinos e condes capetianos usaram estes simbolos. Hugh Capet já descendente dos Conde d´Anjou robertinos (8).
Observação: o brasão acima da casa Valois-Vexin-Amiens na Borgonha aparece com um ancinho branco, ornado
de caudas de arminho, elemento típico da Bretanha as “queue d´hermine”– calda
de arminho - em fundo branco. Talvez
lembrança da cepa de Hasbaye, mas do ramo dos Horbach que estiveram servindo na
marcha da Bretanha.
Como curiosidade referimos também um curioso brasão semeado de flores de lis da região de Pecquencourt, norte da França que vem acompanhado pela explicação local:
Pecquencourt era
local muito próximo ao de nascimento de Hucbaldt, dito de Hainacq ou Hainaut
(9), conde de palacio e capotipide de
linhagem hucpolding que se instalou como marca na Toscana - dinastia, com os wido e bonifácios,
antepassados da familia
Cavalcanti.
Lembramos que em local próximo, na comuna de Senlis, igualmente no norte francês, no departamento de Oise - conhecida no início da época imperial romana como Augustomagus - os monarcas das primeiras dinastias capetianos e robertinas de origem em Hesbaye e Worms, atraídos pela proximidade da floresta de Chantilly e sua carne de veado (10). Construíram um castelo nas fundações desse assentamento romano e neste castelo, castelo de Chantilly até hoje se fazem presentes na decoração do Petit Chateau o ancinho e lirios estilizados, elementos de decoração identificados na parte superior da foto abaixo (11).
Mas por sua mãe Eva de Auxerre, Hucbald liga-se a linha wido de Herbaye e bávara, neto do notório contestador bávaro em 858, Conrad I, este já da linha guelfa (fonte geneanet confirmada por outras fontesgenealógicas) - linha familiar que chegava a pelo menos a Warin II, seu tetra - avô. Sua avó casada com Conrad I foi Adélaïde dos antigos Sundgau da Alsácia, uma das mais antigas dinastias francas (13).
Hucpold de
Hainacq era, portanto, por sua mãe descendente da importante linhagem dos wido de Herbaye, ramo já guelfo, e foi casado na Toscana em primeiras
núpcias com Adalberta de Bolonha,
senhora da familia dos bonifácios. O casal deixará prole de relevo na região,
pois os bonifacius eram descendentes de um
Richbald bávaro, certamente um
“dos quatro fratelli”, ligados por parentesco aos de Hesbaye e que saídos
do reino franco se dirigiram especialmente à região da Pescia,
conforme as afirmativas do historiador do sec. XV, Giovanni Cavalcanti,
no seu livro “Tratatto”- informações confirmadas pela fonte documental
Northenitaly, baseada em documentos, bem como
por nossas alongadas pesquisas (14).
A descendencia hucpoldings de Hucbald e Andabertha na Toscana foi unida durante quase dois séculos ainda aos descendentes locais de lombardos (hildebrandinos ou aldobrandinos), à linhas cadolings, berardengas (origem winingis/guilhermida) e Admari – constituindo a origem direta da família Cavalcanti já documentada no ano 1045 (15).
Filho de Hucbald, o margrave Ubaldo de Dellingen casado na Toscana provavelmente com senhora da linha bernardenga (16), foi pai de Bonifácio I de Spoleto (doc. 922, 946, 951) (17).
Bonifácio I de Spoleto reafirmando mais uma vez seus laços com os wido casado com Waldrada desses mesmo wido, filha do rei Rodolfo da Provence (fonte Emanuele Repete - “Dizionario geografico físico storico della Toscana”, Volume 3, Firenze 1833 — 1845, pg. 307 e 309, autor que usa documentações notariais).
Um descendente do casal, Adimar, filho (ou genro, ou protegido) de
Bonifácio e Waltrude teria tido um filho, Bernardo,
citado no começo do milenio e pela mesma fonte sem indicação de sobrenome - prenome, entretanto, que já aparece nas
primeiras gerações de Cavalcanti documentados apartir do ano de 1045 (18).
Domenico Cavalcanti (o Cavalgador) é documentado já com este sobrenome no ano 1045 (documento do ano 1045 referido pelo historiador Gamurrini - Instrumento Rogato da Fiorenzo nel 1045, conservado no Archivio di Monte Oliveto di Fiorenza, na Sacchetta Turchina, assinalada E. - documento notário “Fiorenzo de 1045”, registrado na abadia de Monte Oliveto em Florença) – no mesmo documento referido também seu filho Gio-berto (ou Gianmberto) Cavalcanti <1030>. Temos Domenico, portanto, como o capostipide dos Cavalcanti (19).
No
seculo. XIII os Cavalcanti já estarão usando na Toscana um brasão próprio de inspiração
templária (20) - mas os lírios, as
flores de lis dos antigos wido, ainda irão
aparecer no brasão pessoal de Gionanni di Lorenço Cavalcanti, patriarca
do ramo brasileiro - brasão que lhe foi
doado por Henrique VIII da Inglaterra
em meados do secu.o XVI, e que aparecem também no de seu filho Filippo
di Giovanni Cavalccanti, patriarca brasileiro (21).
Brasão dos Cavalcanti - sec. XVI .
Brasão de Giovanni di Lorenzo
Cavalcanti - mecenas
Notas
(1) Ver nossos
trabalho “A linha wido dos Hornbach”, no nosso blog, nota 4.
(2) Informações de fontes locais da Abadia
de Mettlach., acrescidas de nossas próprias informações publicadas no nosso
artigo ”Lista do ramo Hornbach”. St. Leuwinus foi Arcebispo de Treves (Trier) e Bispo de Laon
(660-722) de família franco-borgonhesa wido, filho de S. Warin
e fundador da abadia de Mettlach, casado com Willigard da Baviera - uma agilolfing filha do dux Teodoro II da Bavária. Pais
entre muito outros de Guy (Wido), Conde de Treves e Hornbach
(abade de Fontanelles?)
(3) Os brasões das familias Aldobrandino
e Monaldeschi
aparecem já referidos no nosso artigo “Carta ao Bezerra II” e também em “Personalidades
em descida”, publicados no blog
http://rosasampaiotorres.blogspot.com. Monaldo Monaldeschi, descendente desta família, no século XV, em
Comentário Historici, pag. 23, ano de 1584 ( cujo original se encontra da
Bavarian State Library, cita o genealogista do Codice Vaticano, Fanutius
Campanus em sua obra Familis Italicae - livro
i iij, cap.xij) referindo-se a origem angevina dos Monaldeschi e notando a
presença do seu “capostipide” Rodoricus
Monaldus na Toscana acompanhando Carlos Magno no ano 809, fornece detalhada
informações sobre estes brasões:
(tradução
do latim aproximada) “O mais nobre da
progênie dos Monaldos era da época de Carlos Magno, no ano do Senhor de 809, do
acordo (hoc pacto). Quando o líder Rodorico Maldonaldo e Heroí, colega da
imperial estirpe Angevina cancelada ou
superada [Andegaensium DIU], os lombardos expusos das posições, especialmente
continuaram comemorando a ampliação da Cidade Velha e aceitou como esposa e
dono Emilie Roma Casarina, a partir do qual ela recebeu [concebeu?] três
filhos, Carlos (Carolo) saliceto [de rio ou aldeia da atual região da Emilia
Romana], Tancredo e Monaldo que foram a tempo soldados extremíssemos e condes
do Sagrado Palácio. Este Rodorico usou armas lombardas (“lombatio”, dos lombardos) - ancinho azul,
no campo de ouro em “etapa” (passo, chip) com “bordadura” (borda), encerado
(cera por cima), dado a ele pelo rei da Gália, Carlos Magno”.
Tudo
indica que Rodorico Monaldo teria acompanhado Carlos Magno em sua descida entre outros barões ou varões religiosos, na
companhia do chefe Ildebrando dos
lombardos, segundo as informações do historiador Giovanni di Nicolo
Cavalcanti, fato ja comentado em nossos inumeros trabalhos.
(4) Sobre a simbologia do lirio consultar nossos
trabalhos “Guia de capelas Cavalcanti na Toscana e” “Guia de Casas Cavalcanti”
no nosso blog.
(5) Sobre
Suzane de Paris, conclusão,
detalhes e fontes no nosso trabalho “Os Berardenga”.
(6) Sens
é uma comuna francesa na região administrativa da Borgonha-Franco-Condado, departamento Yonne. Chamada no período romano
Agedinco (em latim: Agedincum).
(7) Sobre Fulda
anda nosso trabalho “Personalidades em descida”. Observamos em nossas pesquisas que terras em Fulda foram doadas a
Warin III da linha de Hesbaye por Carlos
Magno após a descida, e doações forma também
aparentemente realizadas pelo conde Huod-ald (Foraldo, Conde de Vannes ,
conego de S.Denis, descendente wido do ramo já
Hornbach) para a abadia de Fulda.
(8) Sobre robertinos
e Hugh Capet ver abaiso nota 10.
(9) Por
fonte informativa francesa teríamos que Ostrevant,
região da origem de Hucbald de Hainacq ou
Hainaut, estaria situado ao norte
da França : “L'Ostrevant est un pays traditionnel du nord de La France entre La Flandre française et le
Hainaut français. Autrefois on écrivait aussi Ostrevant, comme dans Marquette-en-Ostrevant, graphie
moins courante mais plus conforme à l'étymologie Austrebantum qui demeure
néanmoins la forme usuelle en allemand et en néerlandais « Oosterbant »
(10) Alberon, o arcebispo de Reims, em 987 teria convocado uma assembleia para que escolhessem Hugh Capet como rei da França. A família paterna de Hugh era de robertinos,
descendentes de Robert, Le Forte,
duque d´ Anjou – membro da mesma
linhagem de Hesbaye, mas que havia abandonado sua região em Worms por discórdias com o rei. Seus estes descendentes haviam se tornado poderosos proprietários de
terras na Île-de-France. O pai de Hugh Capet, Hugo
o Grande, havia passado a dominar uma grande parte da França central, de Orléans e Senlis a Auxerre e Sens .
Em “As
mais antigas origens de Cavalcanti, Monaldeschi e Malavolti nas proximidades de
Colônia, reino franco – século VIII” já haviamos chamado a atenção do leitor para a
origem angevina dos d´Anjou, origem ligada à antiga aristocracia franca
merovíngia - Robert III, conte de Hesbaye e de Worms, pai de Robert Le Fort, a
serviço dos últimos merovíngios na Neustria. Recentemente foi mesmo reconhecido por historiadores e estudiosos que
o capostipide robertino, Robert Le Fort (nascido cerca de 815 /830, morto na batalha de Brissarthe em 866), primeiro Conde
de Anjou, seria oriundo desta região de Worms - fato confirmado em colóquio
científico, indicado como seu pai Robert III de Hesbaye, conte de Worms e
Oberrheingau e sua mãe a muito rica Waldrada, irmã de Eudes de Orleans. Robert
le Fort teria deixado o Reno Médio em 836, abandonado seu condado e região
de nascimento em Hesbaye sem ser ainda titulado, quando das lutas pelo poder
entre os filhos de Luis o Piedoso, tendo tomado partido por Carlos II, o Calvo.
(11) Por nós identificado recentemente no Petit
Chateaux de Chantilly uma fechadura decorativa do Duque d´Aumale onte o ancinho
esta ainda presente, bem como flores de lis estilizadas (foto publicada no
Catalogue Fotographique Monuments Historiques, Facebook – “Photo : Targette aux armes du
duc d'Aumale, dans les appartements qu'il aménage en 1844-1846 au Petit Château
à Chantilly”).
(12)
Informações genealógicas comparadas em
diversas fontes - geneanet, Geni e https://www.genealogieonline.nl/
(13) É citada a longa ascendência materna de Hucbald de Hainacq ou Hainaut por sua mãe Ava de Auxerre
que chega próximo da contagem de Hesbaye
no centro europeu genealogia Geneanete - seu triavô foi Isembart III d´Altdorf, n.735 – f. 805 (acreditamos
melhor 750-806, data que temos,
descendente de Warin de Herbaye, seu quarto avô); passando por seu bisavô, filho de
Isembart, Guelf de Altdorf casado com Edith Saxã; ainda seu notório avô Conrado
I, o Velho, casado com Alaide ou Adélaïde
von Sundgau da Alsácia ou de Tours (c. 805-88), de uma das mais
antigas origens francas. Conrad I em 858
não respeito às honras bávaras a ele devidas rompeu com o rei Luís, o Germânico
– São referidos por esta fonte os filhos de Hucbald no centro europeu, incluive
Ubaldo e mesmo a parentela de suas irmãs muito prestigiosas já referidas
acima.
Hucbaldus de Hainacq foi o
capostipide desta linha hucbalding ou hucpolding na Toscana. Conde Palatino por
nós calculado como nascido c. 830 - falecido antes de 1 de março de 893. Por
documento teria descido do Reino franco, do Reno, em meados do século com
ordens para defender Wintiola e Casalias, e mesmo se instalado na Toscana
(fonte Northenitaly) casado com Andaberta de Bolonha. – Por esta mesma fonte do
arquivo Northenitaly, o capostipide Hucbaldo teria “falecido antes de 01 de
março 893. De origem franca da região do Reno, se instalou na Toscana. Palatino
do imperador Louis II [393] Karolus ... imperator Augustus " ordenou " Hubaldo vem "
para proteger Wintiola e Casalias, doou aos cânones da igreja de St Antonin
& Victor em Piacenza, por um donativo sem data, inserido na compilação
entre cartas datadas de 881 [394] marido de ANDABERTA”.
Pela fonte genalogica moderna, Geneanete,
Hucbald é indicado como Hucbald
d'Ostrevant, nascido cerca de 845 - falecido cerca de 890, casado em 873
[segundas núpcias?] com Heilwide
de Friul (839 - 895 ou 826-913 por outra fonte). Entretanto a data de
nascimento de Hucbald ai fornecida em 845 (845 também em Geni) não se encaixa
com as datas de seus filhos, e assim preferimos calcular seu nascimento em
cerca de 830 (cálculo - nascido 830, casado com 25 anos, filha de 15 casada em
870).
(14) Sobre os bonifascios em Pescia ver
artigo “Personalidade em descida”
(15) Os hucpoldings
estiveram ligados por casamento durante
dois séculos a descendentes de lombardos
(hildebrandinos ou aldobrandinos), a linhas cadolings, berardengas (origem
winingis/guilhermida) e Admari origem
direta da família Cavalcanti já documentada no ano 1045 e conclusão do nosso
trabalho “Propriedades dos antigos Cavalccanti, com todas as fontes.
(16) Ubaldo
de Dellingen, n. cerca de 845 – f. 909) filho de Hucbald conde de
Ostrevant foi também margrave da Toscana
em 871 por edito enviado pelo rei Luis o Jovem. Ubaldo teve filhos na Toscana
com esposa que não identificamos. Possivelmente uma guilhermida/bernardenga
pelas denominações dinásticas que aparecem em seguida na familia. Posteriormente
Ubaldo foi casado em Dillingen uma segunda vez com a filha do hunfring Bouchard,
de ramo igualmente descendente de Hesbaye -
Bouchard por desacordo com seu grupo tribal foi executado em 911.
Uldarich (929-977) filho de Ubaldo, Eveque
d'Augsbourg foi santificado.
(17) Bonifácio
I de Spoleto segundo informações recentes da historiografia teria
restaurado os muros grandiosos de origem romana
da cidade de Lucca, na vizinha região da
Pescia, onde seus parentes Bonifacio haviam desenvolvido grande comércio e fortuna. Consultar nosso
trablho “Personalidades em Descida” no
blog.
(18) O prenome Bernardo é logo citado em documento familiar dos Cavalcanti , uma lista genealógica reproduzida recentemente em
foto por Marcello Bezerra Cavalcanti.
(19) Sobre esta conclusão e indicações de
fontes consultar especialmente nosso artigo “Propriedades dos antigos
Cavalcanti na Toscana” já publicado em nosso blog, e ainda o longo trabalho já concluído, mas não
editado “ As dinastias francas em
descida”.
(20) Ainda que o simbolo da cruz pátea seja
muito antigo ele aparece no seculo XIII ligado aos templários e aos Cavalcanti
e em seu brasão. Consultar sobre o tema o artigo “O poeta Guido Cavalcante a
influência Templária’. Editado em nosso blog
http://rosasampaiotorres.blogspot.com/
(21) Mais sobre os brasões de Giovanni
Cavalcanti e seu filho, já com apresença
do leão em fundo azul, simbolo palantageneta, o artigo “Carta a Bezerra II” .
Brasão de Geofrey V, conde de Anjou casado com Matilde da Inglaterra, que fora marca na Toscana - origem dos Plantagenetas.
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